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sábado, 30 de janeiro de 2010

ALIANÇA DOS TAMOIOS

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos


Pois bem a postagem de ontem sobre o Cacique Tibiriçá, me fez ir atrá de alguns dados históricos sobre a importância de alguns Caciques para hoje termos a nossa pátria, abaixo segue um texto sobre a Aliança do Tamoios, que foi criada por alguns Caciques.

O termo tamoios se refere a uma aliança de povos indígenas do tronco lingüístico tupi que habitavam a costa dos atuais estados de São Paulo (litoral norte) e Rio de Janeiro (Vale do Paraíba fluminense). Esta aliança, liderada pela nação tupinambá, congregava também os guaianazes e aimorés. Portanto "tamoio" não se trata de um etnônimo, ou seja, de uma tribo ou nação indígena específica.


O termo "tamoio" vem "tamuya" que em língua tupi significa "os velhos, os idosos, os anciãos", indicando que eles eram as mais antigas tribos tupis, os que mais prezavam os costumes tradicionais.

A aliança de tribos, conhecida como Confederação dos Tamoios, foi motivada pelos ataques dos portugueses e mestiços vicentinos (da atual cidade de São Vicente), liderados por João Ramalho e pelo cacique Tibiriçá, que procuravam capturar escravos entre os indígenas para trabalhar nas primeiras plantações de cana-de-açúcar.

Além das nações indígenas dos Tupinambás (Cacique Cunhambebe), Guaianazes (Cacique Jagonhara), Aimorés (Cacique Caramuru) e Temiminós (Cacique Araribóia), estiveram envolvidos os colonizadores portugueses e os franceses. Estes últimos ocuparam a Baía de Guanabara, a partir de 1555, para ali estabelecer a colônia da França Antártica.



Aimberê reuniu-se, onde hoje é o Rio de Janeiro, com os demais chefes tupinambás: Pindobuçu, da Baía de Guanabara, Cunhambembe, de Angra dos Reis, e Caoquira, de Iperoig.

Sob a liderança de Cunhambembe e com o apoio de outras nações indígenas, como os goitacases, os Tupinambás organizaram uma aliança contra os guaianases e portugueses.
Os franceses forneceram aos tupinambás armas para o confronto, visto que tinham interesse em ocupar a Baía de Guanabara.

Com a morte de Cunhambembe, durante uma epidemia, Aimberê passou a ser o líder da Confederação.
A estratégia de Aimberê consistiu em ampliar ainda mais a Confederação, de modo a incluir o apoio dos guaianases. Para isso, pediu a Jagoanharó, chefe dos guaianases e sobrinho de Tibiriçá, que o convencesse a deixar os portugueses e a se perfilar à Confederação.

Líder de maior autoridade dentro da coalizão era o cacique tupinambá Cunhambebe. Enquanto ele viveu, a coalizão antilusa foi bem sucedida tendo recebido, inclusive, apoio logístico e alguns contigentes franceses. Consta que na aldeia de Cunhambebe, no sítio da atual cidade de Angra dos Reis, havia no meio da taba uma peça de artilharia dada pelos franceses. Os jesuitas dão conta de que o cacique atirava com um canhonete por sobre o ombro. Operacional ou mero enfeite, ela seria uma evidência do poder dos tamoios.

Cunhambebe (século XVI) foi um chefe indígena Tupinambá que dominou todos os caciques Tamoios da região compreendida entre o Cabo Frio (Rio de Janeiro) e Bertioga (São Paulo). Foi aliado dos franceses que se estabeleceram na Baía de Guanabara em 1555 (França Antártica). É citado nas obras do religioso francês André Thévet ("Les singularitez de la France Antarctique", Paris, 1558) e do mercenário alemão Hans Staden, que dele foi prisioneiro entre 1554 e 1557.

Faleceu de "peste" (provavelmente varíola) após a chegada dos colonos franceses de Nicolas Durand de Villegagnon à Guanabara
 Após sua morte outro Cacique Tupinambá chamado Cacique Aimbirê tomou a direção da Alianç, Aimbirê era o Cacique que comandava toda região de Cabo Frio, Angra dos Reis e Paraty.
Os portugueses convenceram o cacique Temiminó Araribóia, que tinha sido expulso por Aimberê da ilha dos Gatos (atual Ilha do Governador, na atual cidade do Rio de Janeiro) para as bandas da capitania do Espírito Santo, a se juntar a ele em troca das terras na baía de Guanabara.


A coalizao foi enfraquecida pela saída dos Guaianases, Chefiada pelo Cacique Jagonharo, que fizeram um acordo em separado com os Jesuítas. Em 1567, os portugueses e os Temiminós destruíram a França Antártica, apesar da ajuda da Confederação dos Tamoios aos franceses (por eles chamados de maíres). Os remanescentes franceses e tamoios fugiram para a região da atual cidade de Cabo Frio. Os franceses derrotados retornaram a Europa, mas os Tupinambás prosseguiram seus ataques a recém-fundada cidade do Rio de Janeiro.


Finalmente, em 1575, uma força expedicionária de quatrocentos lusos e setecentos nativos catequizados de varias etnias cercaram a região de Cabo Frio por terra e mar. Os tupinambás tamoios se renderam e entregaram suas armas, mas os portugueses massacraram todos os índios desarmados. Foi o fim da Confederação dos Tamoios. Os Goitacases prosseguiram a luta sozinhos por vários anos em torno da atual cidade de Campos dos Goytacazes.

Mesmo com a derrota final dos Tamoios, o empreendimento colonizador português compreendeu que seria difícil usar como força de trabalho os indígenas, dadas as rivalidades entre as tribos e a permanente desvantagem numérica. A possibilidade de rebeliões e de dizimação dos assentamentos coloniais era muito alta.

Ampliou-se, então, a prática da escravidão africana, com a prática comercial do escambo, utilizando a troca de pessoas por mercadorias, segundo o modelo econômico do mercantilismo.

Que Oxalá nos abençoe sempre

Saravá  .'.

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Léo Del Pezzo, ou Pai Léo das Pedreiras. Médium Umbandista á 19 anos, consagrado Pai Espiritual.Dedica todo seu sacerdócio para levar o entendimento de conhecimentos esotéricos, filosófico e teologicos ,exaltando a "Umbanda", Escritor do livro: "SENZALA - A PRISÃO DA ALMA"