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quarta-feira, 1 de julho de 2015

ORIXÁS DAOMEANOS

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos




Muitos textos, explicações e fundamentos se acham para estudo, Orixás como Oxalá, Iemanjá, Oxossi, Oxum, Iansã, Xangô, Ogum. Pois estes são Orixás Yorubás, conhecidos pela nação Ketu a maior nação do Candomblé. Já Omulu, Nanã, Oxumaré, Ossaim são Orixás menos falados e explicados, pois este são Orixás da Daóme. Para entendermos tudo isso temos que voltar um pouco no tempo e entender a divisão política da África.


Os Yorubás reinaram na Àfrica Meridional, onde hoje é a Nigéria, sua Capital era Ifé ( Cidade que existe até hoje) Os Yorubás eram homens que cultivavam campos, agricultura e eram bem civilizados, até mesmo a escrita usavam, ao norte existia um povoado que descendiam dos “malês” africanos que tinham vindo do oriente e alguns ainda traziam traços da religião Muçulmana ( Assim como o ato de bater cabeça). Este Povo ao Norte tinham um País chamado Daóme. Este povo chamava-se “Nagô”. Era um povo feiticeiro de costume antigo, os Yorubás viveram muitos anos em guerra com os Nagôs e por várias vezes a feitiçaria Nagô ganhava. Um dia Ifé marchou e tomou conta da Daóme onde a capital era Benin, se apossou de seu povo e de seus costumes isso fez o contato entre as culturas e descobriu-se que os Nagôs cultuavam os “Voduns” Seres que se assemelhavam aos Orixás Yorubás mas que haviam outros deuses que não tinham nada a ver com os Yorubás como por exemplo o Guerreiro Sapatá, também chamado de Omulu, Guerreiro Jovem e Temido que quando não vencia a guerra espalhava a varíola ( doença que dízimos os africanos). Sim Paras os Nagôs Omulu não era velho, era um guerreiro jovem de perna de pau, Com medo deste temido orixá nasceu a cultura que a “doença mora lá fora” isso determinou que algumas umbandas até hoje não aceitam Obaluâe no congá, muitos casas antigas ainda o cultuam fora do templo ou em local expecífico. Os Yorubas quiseram enfraquecer Omulu o representando com um velho, doente.

Nana também era muito Temida, a mais velha, senhora da morte, notem que os orixás Yorubás representam a vida os nagôs a morte, assim isso impunha o medo ao povo africano, Nanã não tinha explicação, logo a quizila com “Ogum “ pois Ogum é o Reid e ifé o orixá mais importante e Nanã a Rainha da Daomé, a Briga, Quizila entre os dois foi representada e os homens proibidos de conhecer seu culto, isso até hoje interfere pois muitos dizem que Nanã não roda na cabeça de homem, odeia os homens, mas estudos recentes dizem que na Àfrica muitos guerreiros eram feitos pra Nanã e ela os aceitava, Nanã tão temida também não tem explicação de sua origem a lenda mais antiga conta:

“ Quando Orixalá Obatalá Desceu do orum pro Ayê, do céu pra terra encontrou nana repousando sobre as Águas”



Oxumaré outro orixá da Daóme desconhecido muitas vezes foi sincretizado como a “Cobra da Traição” é ele o detentor da Coroa de Nanã sua mãe, muitas vezes representado como uam cobra, porém os Nagôs o cultuava como o Orixá da Beleza e da riqueza. Era o Senhor da Adivinhação. E mais uma vez as lendas distorcem



“Oxumaré o Aprendiz de Orumilá, aprendeu a jogar os búzios e foi para o Céu “

Ewuá a Filha de nana assume todos aspectos temerosos e proibições de sua mãe. Já Ossaim foi de “Magista e médico” Para Curandeiro e Feiticeiro, uma Lenda conta que Iansã retirou todas as folhas de Ossaim e ele perdeu seu poder, depois encantou as folhas de novo e deu uma a cada orixá.



Sendo assim nós Umbandistas e pesquisadores entendemos que a divisão energética foi constituída pela política tribal da época, O importante é que hoje aos poucos mesmo que tardio os Orixás Daomeanos vão sendo estudados, entendidos e cultuados cada vez mais eplicados.





Salve a Daomé, Salve a Coroa de Oxumaré, Salve os Orixás “Velhos”.

Que Oxalá nos abençoe sempre

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CAMINHO... "Sim, seu caminho é a Umbanda enquanto você valorizar a experiência espiritual com os Orixás, Guias e Mensageiros do Astral que se desdobram em muitas formas para te auxiliar. Seu caminho é e sempre será a Umbanda, enquanto você acender uma vela e sentir que ela fala contigo, enquanto você escutar o som do atabaque e seu corpo aquecer num compasso de vibrações e arrepios, enquanto você sentir o aroma das ervas transmutadas em fumaça ao contato com a brasa incandescente e for acometido da sensação de estar sendo transportado para outro lugar, a Umbanda continuará sendo seu caminho enquanto o brado dos Caboclos te arrepiar, o silêncio dos Pretos Velhos te emocionar, o gracejo dos Baianos te alegrar, a sinceridade dos Exus te curvar, a simpatia das Pomba Giras te atrair e a ciranda dos Erês te relembrar que, apesar dos pesares, o mais importante é não perder a pureza das crianças. Sim, seu lugar é no Templo que frequenta, enquanto os espíritos regentes ainda forem referências de aprendizado, enquanto você sentir saudade ao final de cada gira, enquanto os objetivos espirituais e materiais também forem os seus objetivos, enquanto o sentimento de irmandade não se dissipar facilmente em momentos de atritos e conflitos naturais, enquanto você preservar o respeito e lealdade ao seu Sacerdote ." - Sr. Caboclo Tupinambá

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Léo Del Pezzo, ou Pai Léo das Pedreiras. Médium Umbandista á 19 anos, consagrado Pai Espiritual.Dedica todo seu sacerdócio para levar o entendimento de conhecimentos esotéricos, filosófico e teologicos ,exaltando a "Umbanda", Escritor do livro: "SENZALA - A PRISÃO DA ALMA"