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quarta-feira, 28 de julho de 2010

SARAVÁ

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Pois bem hoje falo de uma palavra que é usada em todos terreiros. Saravá é uma saudação nos terreiros de cultos afro-brasileiros, que tem o significado de “salve”, "bem-vindo". Corruptela da palavra portuguesa “salvar”, cujos escravos tinham dificuldade de pronunciar, e diziam “salavar”. Sob a influência da fonologia banta, passou a se falar “saravá”, para desespero e raiva dos puristas gramaticais.
Alem desta explicação ainda achamos outras:

É comum relacionar essa expressão com rituais no Brasil, como o candomblé e Umbanda.
O termo Saravá também é usado em religiões afro-brasileiras como mantra (que são palavras especiais vocalizadas de maneira específica que produzem certos fenômenos de imantação e desagregação; são sons místicos ou sagrados, ou seja, sons específicos que elevam o espírito) e significa:
SA— (Força, Senhor) —RA— (Reinar, Movimento) —VÁ (Natureza, Energia).[carece de fontes]
Saravá significa então força que movimenta a natureza. Esse termo é, portanto, um mantra que pode fixar ou dissipar determinadas vibrações, não sendo, portanto aconselhável pronunciá-lo sem a devida necessidade.
Na Umbanda paulista, Saravá também é utilizada como uma saudação possuindo o sentido de "Salve sua força!", da Força de Deus e da Natureza que estão dentro da pessoa, como no mantra indiano namastê, que significa: o Deus que tem dentro de mim, saúda o Deus que tem dentro de você.
Adicionar legenda


Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá   .'.


"Semirombá"
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terça-feira, 27 de julho de 2010

PENTAGRAMA

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Pois bem hoje falamos de um assunto bem interessante, o Pentagrama:
Um pentagrama (do grego antigo πεντάγραμμος) é uma estrela composta por cinco retas e que possui cinco pontas. Na língua portuguesa, pentagrama significa uma palavra com cinco letras. Também é, em música, as cinco linhas paralelas que compõem a partitura.Ao pentagrama são atribuídos vários significados esotéricos.Para os pagãos, cada ponta do pentagrama representa um dos Cinco Elementos da Natureza: Ar, Fogo, Água, Terra, e um espírito que a todos coordena.
Atualmente, muitos usam um Pentagrama no pescoço, como símbolo de orgulho da sua religião e representando a sua fé, ou ainda como um amuleto de proteção. É importante notar que isso não é nenhuma obrigação para qualquer religião .


Além do seu significado primordial, dos cinco elementos, o pentagrama também representa o corpo humano (os 4 membros e a cabeça). Para alguns o pentagrama passa ainda a ser conhecido como "estrela do microcosmo" (pequeno universo), que simboliza o mago dominando o espírito sobre a matéria, inteligência sobre instintos, mente sobre o corpo.
Nos rituais da religião Wicca, além de ser um dos símbolos da deusa, o pentagrama às vezes é usado como símbolo da terra, outras vezes para consagrar os instrumentos ritualísticos, objetos e amuletos.
O pentagrama pode ser feito de qualquer material (metal, madeira, argila, vidro, etc.) e até desenhado em pedaços de pano ou mesmo no chão.Muitas pessoas que se intitulam satanistas usam o Pentagrama invertido (com duas pontas para cima), afirmando significar o triunfo da Matéria sobre o Espírito. Ainda que, originalmente, o Pentagrama com duas pontas para cima já aparecia, no paganismo pré-cristão, como um dos símbolos da Grande Mãe (pela semelhança com um canal vaginal, um útero e duas trompas). Assim sendo, o pentagrama invertido possui significados paralelos.


O Pentagrama é bem conhecido no esoterismo como "Tetragramaton"
O Pentagrama exprime a dominação do Espírito sobre os elementos, e é por este signo que encadeamos os Silfos do ar, as Salamandras do fogo, as Ondinas da água e os Gnomos da terra.Para que compreendamos o que significa o Tetragrammaton é necessário, antes de tudo, definir acrônimo. A palavra acrônimo tem origem no grego (akron = extremidade + onymo =nome) e significa o conjunto de letras, pronunciado como uma palavra, formado a partir das letras iniciais (ou de sílabas) de palavras sucessivas que constituem uma denominação. Por exemplo, a sigla NASA (National Aeronautics and Space Administration) é um acrônimo.
Dessa forma, a palavra Tetragrama tem origem no grego (tetra = quatro +gramma = letra) e significa a expressão escrita, constituída de quatro letras ou sinais gráficos, destinada a representar uma palavra, acrônimo, abreviatura, sigla ou a pauta musical de quatro linhas do canto-chão.

Acredita-se que o Tetragrama hebraico designa o nome pessoal do "Deus de Israel", como foi originalmente escrito e encontrado na Torah, o primeiro livro do Pentateuco. Este tetragrama varia como YHWH, JHVH, JHWH e YHVH. Em algumas obras, especialmente no Antigo Testamento escrito em sua maioria em hebraico com partes em aramaico, o Tetragrama surge mais de 6 mil vezes (de forma isolada ou em conjunção com outro nome divino).A tradição esotérica dos judeus, a cabala, considera o nome de Deus sagrado e impronunciável. Possivelmente, a origem deste conceito está no terceiro Mandamento: "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão". (Êxodo - Capítulo XX - Versículo VII). Assim, um grupo de sábios judeus, conhecidos como Massoretas, incorporou "acentos" que funcionavam como vogais e viabilizavam a pronúncia do tetragrama, resultando na palavra Adonai (Senhor), que passou a ser utilizada para pronunciá-lo. Os nomes Jeová, Iehovah, Javé, Iavé, ou ainda Yahweh, são adaptações para a língua portuguesa da palavra Adonai, e não do tetragrama origina
Se considerarmos que as letras de um alfabeto nada mais são que sinais gráficos, o Tetragrama, em sua representação gráfica, conhecido como Tetragrammaton, é uma complexa combinação de letras do alfabeto hebraico, grego e latino, associados a diversos símbolos conhecidos no ocultismo. Nele encontra-se o pentagrama entrelaçado, símbolos zodiacais, algarismos e formas geométricas, entre outras representações.
No ocultismo, incluindo suas diversas ramificações, o Tetragrammaton desempenha uma função muito importante, sendo usado em rituais e invocações e na forma de talismãs. Os ocultistas interpretam o Tetragrammaton e outros símbolos cabalísticos nele contidos, como poderosos signos mágicos, capazes de potencializarem rituais abrindo as portas da consciência humana.
Acompanhe a descrição de alguns elementos do Tetragrammaton:


Pentagrama
pentagrama assume diversos significados de acordo com o contexto em que é encontrado. Neste caso, é a base do Tetragrammaton. Assim, podemos interpretá-lo como símbolo do "Homem Realizado". Isto é, uma representação da entidade humana evoluída em todos os estágios espirituais.
Os olhos do Pai - Júpiter
No ângulo superior do Pentagrama, encontramos "Os olhos do Pai" e a representação do planeta Júpiter. Uma alusão aos olhos do Criador, o espírito, o poder que coordena tudo e todos.
Marte
Nos "braços" do Tetragrammaton encontra-se o símbolo astrológico e zodiacal do planeta Marte, representando a Força, ou a Energia pura da criação.
Saturno
Nos ângulos inferiores está a representação astrológica e zodiacal do planeta Saturno. É um dos principais símbolos usados na Magia, representando os mestres que anularam o próprio ego e as falhas inerentes ao ser humano, atingindo assim, a perfeição.
Sol e Lua
Posicionados nas linhas verticais do Pentagrama, próximos ao centro da figura, o Sol e a Lua fazem referência aos pólos femininos e masculinos da criação, contidos em todos os organismos, incluindo o Microcosmos e o Macrocosmos.
Mercúrio e Vênus
Estes símbolos são amplamente encontrados na literatura alquímica e são representações astrológicas e zodiacais destes planetas. Localizados sobrepostos no centro da figura, referem-se à união dos pólos de onde surgirá o Caduceu de Mercúrio.
Caduceu de Mercúrio
O Caduceu de Mercúrio é o símbolo alquímico da transmutação. Associado aos símbolos superiores de Mercúrio e Vênus, refere-se à criatura, ou seja, o resultado da união entre os pólos feminino e masculino, entre as forças lunares e solares, e o ponto de equilíbrio entre eles. Por estar localizado no centro da figura, também pode ser interpretado como a "coluna vertebral", ou,Kundalini, responsável pela união da energia sexual entre as polaridades.
Jehova
Esta inscrição hebraica é um tetragrama pronunciado Jehova (lê-se da direita para a esquerda), sendo mais uma das várias alusões ao "Nome de Deus".
Alfa e Omega
Alfa e Omega são, respectivamente, a primeira e última letra do alfabeto grego. Esta é uma referência ao princípio e fim de todas as coisas. Alfa está abaixo dos "Olhos do Pai". Omega encontra-se invertido, na base do Caduceu de Mercúrio. Isto pode significar o caldeirão utilizado pelos alquimistas, ou ainda, o caldeirão (útero) da Deusa, para alguns ocultistas.
Binário
Localizados fora do pentagrama, os números 1 e 2 são referências à bipolaridade; isto é, uma representação de que todas as coisas possuem dois lados. Seguindo este conceito, podemos também compreendê-los como outra manifestação dos pólos masculino e feminino, início e fim, bem e mal, entre outros.
Logos
Logos é uma palavra grega que significa razão, mas também é interpretada como "fonte de idéias" e "verbo divino". Associado ao Tetragrammaton, os números 1, 2 e 3 representam respectivamente o Pai, a Mãe e o Filho. Também pode ser interpretado como a Tríade do Cristianismo (Pai, Filho e Espírito Santo) ou como o triângulo, amplamente encontrado nas tradições esotéricas.
Cálice
O cálice significa o pólo feminino da criação. Na alquimia é utilizado para representar o elemento Água.
Espada Flamejante
A "espada de fogo", dentro do contexto alquímico, representa o próprio elemento fogo. Porém, associado ao Tetragrammaton, assume o papel do pólo masculino e do pênis, símbolo de fertilidade entre as antigas tradições.
Báculo
Báculo é o bastão comumente usado por Magos. Está dividido em sete escalas representando os estágios de evolução. Na alquimia está relacionado ao elemento Terra.
Hexágono do Mago
O hexágono do Mago representa o domínio do espírito sobre a matéria. Na alquimia está relacionado ao elemento Ar.

Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá  .'.


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domingo, 25 de julho de 2010

SALOMÃO

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Bem irmãos aqui está mais uma postagem como tema os "Grandes Exemplos", as pessoas aqui sao exemplos de vida, espiritualidade enfim símbolos da paz.

O nome Salomão ou Shlomô (em hebraico:שלמה), deriva da raiz Shalom, que significa "paz", tem o significado de "Pacifico". Foi adicionalmente chamado de Jedidias (em árabe سليمان Sulayman) pelo profeta Natã, nome que em hebraico significa "Amado deIHVH"
Foi quem ordenou a construção do Templo de Jerusalém, no seu 4.º ano, também conhecido como o Templo de Salomão, levado a efeito por Hiram Abiff, segundo a Bíblia, em Reis e em Crônicas. Depois disso, mandou construir um novo Palácio Real para o Sumo Sacerdote, o Palácio da Filha de Faraó, a Casa de Cedro do Líbano e o Pórtico das Colunas. A descrição do seu Trono era exemplar único em seus dias. Mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como diversas cidades fortificadas e torres de vigia.
Salomão se notabilizou pela sua grande sabedoria, prosperidade e riquezas abundantes, bem como um longo reinado sem guerras. É uma personagem bíblica envolta em muitos mitos e lendas extra-bíblicas. Foi após a sua morte, que ocorre o previsto cisma nas Tribos de Israel, originando o Reino de Judá (formado pelas 2 Tribos), ao Sul, e o Reino de Israel Setentrional (formado pelas 10 Tribos), ao Norte.
Adonias, o filho primogénito de David, proclamou-se pretendente ao Trono e sucessor de seu pai. Segundo os profetas, era da vontade Divina que o sucessor fosse Salomão, filho de David e Bate-Seba. Visto que Salomão não era o herdeiro imediato ao Trono, isso levou a intrigas e conspirações pelos partidários de Adonias. O direito de Salomão ao trono é assegurado mediante ação decidida de sua mãe, do Sumo Sacerdote Zadoque e do profeta Natã, com aprovação do idoso Rei David. Logo que se tornou rei, Salomão eliminou todos os conspiradores e consolidou o seu reinado.
Diferente de seu pai, Salomão não se tornou num líder guerreiro, e isso, não foi preciso. Soube manter a grande extensão territorial que herdara de seu pai. Mostrou, de acordo com a tradição judaica cristã, ser um grande governante e um juiz justo e imparcial. Soube habilmente desenvolver o comércio externo e da indústria, as relações diplomáticas com países vizinhos, o que levou a um progresso considerável das cidades israelitas.
Salomão casou com uma filha de Faraó (Anelise) e recebeu como dote de casamento a cidade cananéia de Gezar. Renovou a aliança comercial com Hirão, Rei de Tiro. Ficou conhecido por ter ordenado a construção do Templo de Jerusalém (também conhecido como o Templo de Salomão), no Monte Moriá. Isto ocorreu no seu 4º ano de reinado, exatamente no 480.º ano (479 anos completos mais alguns dias ou meses) após o Êxodo de Israel do Egipto. (Os historiadores e exegetas bíblicos consideram esta data como artificial, embora haja alguns biblistas que a consideram uma sincronização autêntica.)
Após isso mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como mandou reconstruir fortificar diversas cidades fortificadas (como por exemplo, Megido, Bete-Seã, Hazor …) e construir cidades-armazém.
Salomão organizou uma nova estrutura administrativa, dividindo as terras em 12 distritos administrativos governados por funcionários nomeados diretamente pela administração central. No exército, deu especial importancia a cavalaria e aos carros de guerra. Dispunha no porto de Eziom-Geber, no Golfo de Aqaba de uma frota de navios comerciais de longo curso, chamados de "navios de Társis".A tradição posterior imputaria a Salomão grande sabedoria e ao seu reinado o status de época áurea. Ele é considerado dentro da tradição judaico-cristã, como o homem mais sábio que já viveu até então. A Bíblia nos relata que no seu reinado diversos reis e governantes vinham a Israel fazer perguntas e receber conselhos do Rei Salomão, incluindo a rainha de Sabá. Durante os séculos posteriores, diversas obras de outros autores eram imputados a Salomão, para dar-lhes valor.
A Salomão é atribuída a famosa história de que duas mulheres foram ao seu palácio. Duas mulheres tiveram filhos juntos, um dos filhos morreu e a mãe do que morreu, pegou a da outra mãe. De manhã, ela percebeu que aquele que tinha morrido não era seu filho e começaram a discutir. Foram até o palácio do Rei Salomão e contaram-lhe a história. Ele mandou chamar um dos guardas e lhe ordenou: "Corte o bebê ao meio e dê um pedaço para cada uma". Falado isso, uma das mães começou a chorar e disse: "Não, eu prefiro ver meu filho nos braços de outra do que morto nos meus", enquanto a outra disse: "Pra mim é justo". Salomão, reconhecendo a mãe na primeira mulher, mandou que lhe entregassem o filho.



Que Oxalá nos abençoe sempre



Saravá   .'.



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sexta-feira, 23 de julho de 2010

UMBANDA NAO FAZ MILAGRE

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Vendo a internet me deparei com um texto bem interessante, leiam é muitolegal.

É fato comum chegarem aos terreiros pessoas extremamente deprimidas, adoentadas ou desesperadas pelo fato de não encontrarem em nenhum outro lugar o remédio para seus males. Já passaram por consultórios médicos, igrejas, milagreiros de todas as espécies. Em todos os lugares, foram deixando sua história registrada, acrescida de decepção e gastos financeiros além da conta.

Com a promessa e a busca de “milagres”, pagaram dízimos ou oferendas, tentando terceirizar a solução de seus problemas ou de sua suposta “má sorte”. E enquanto seu saldo bancário e sua fé diminuem, sua decepção e dor aumentam.

O local que não cobra pela caridade geralmente leva a fama de ser “muito fraco”, pois infelizmente as pessoas ainda têm a falsa concepção de que “se não cobrar e bem cobrado, a coisa não funciona”. Além disso, há os que necessitam vivenciar o “fenômeno” para que sua fé tenha fundamento.

“Imagina... guia que fica só aconselhando, mandando rezar e mudar a maneira de pensar...”.

Como bem fala o ditado popular:
“só quando a água bate onde não deve é que se aprende a nadar”.

Assim, só como último recurso, no desespero total, é que eles batem à porta da Umbanda. Mesmo descrentes, buscam o milagre, chorosos e vitimados pela vida. Ajoelham-se na frente do preto velho ou do caboclo e derramam lágrimas, dedilham rosários de reclamações, tentando convencê-los de que a culpa da desgraça é de todo mundo, menos deles próprios. Acolhidos com todo amor pelos guias de luz, não recebem promessa de milagre, apenas a exigência de uma gradual reforma íntima, aliada a mandingas que os limpam do lixo energético que conseguiram agregar ao longo do tempo.

Saem dali bem melhores do que entraram, quase sempre voltam e aos poucos compreendem que o milagre estava dentro deles próprios.

Não faltarão nessa lista os que, após a melhora, voltam a freqüentar os bancos da igreja aos domingos, exibindo saúde e roupas novas. Quando não, transformam-se em carregadores de bíblia, passando a combater ferrenhamente aqueles por quem foram ajudados. Jamais vão admitir que um dia entraram num terreiro de Umbanda – coisa do capeta.

Não faltarão nessa lista os que, após a melhora, voltam a freqüentar os bancos da igreja aos domingos, exibindo saúde e roupas novas. Quando não, transformam-se em carregadores de bíblia, passando a combater ferrenhamente aqueles por quem foram ajudados. Jamais vão admitir que um dia entraram num terreiro de Umbanda – coisa do capeta.

O que será que os Pretos Velhos e Caboclos pensam disso?

Um dia desses fiz essa pergunta à Vovó Benta:

– Zi fia, nosso trabalho é a caridade e quem se dispõe a ela, esteja encarnado ou no mundo dos mortos, tem de saber que o “dar gratuitamente” sempre é motivo para darmos “graças” pela oportunidade de servir ao Criador, à sua obra. Ajudar esses filhos desnorteados é construir pontes entre o céu e a terra. Nunca podemos ou devemos esperar qualquer recompensa pelo bom serviço, a exemplo do Criador que distribui raios de luz ou gotas de água todos os dias a todos, bons e maus. O que cada filho fará com as dádivas recebidas só a ele cabe definir, escolhendo assim seu futuro. Sigamos fazendo o bem sem olhar a quem e façamos isso com a alegria de quem sobe os degraus para o céu, sem ter de pagar por isso com lágrimas ou moedas falsas. Lembre-se, filha, de que servir com alegria é servir duas vezes.

– Servir duas vezes?

– Sim, duas vezes. A você mesmo e ao próximo. Quando colocamos alegria e desprendimento, dissipamos qualquer possibilidade de nos machucarmos com nossa ação. Porém, o fazer por fazer ou para que as pessoas vejam que somos caridosos é um meio de ajudarmos aos outros sem, no entanto, estarmos com isso nos ajudando.

O azedume que muitos “caridosos” carregam demonstra o quanto ainda sua caminhada é longa. Sem contar que pode ser um meio de captar para si as energias dos outros em vez de dissipá-las. Quanto aos filhos que viram as costas a quem os ajudou, não passam de espíritos infantis que precisam do pirulito para adoçar suas vidas, ignorando que um dia o doce chega no palito.

Leny W. Saviscki


Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá  .'.


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quinta-feira, 22 de julho de 2010

MORRER

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Irmãos o mês de julho é ligado a Nanã a Senhora dos mortos, a senhora da transformação, sendo assim segue abaixo um texto muito interessante sobre a morte:

Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas há ausência de vida e isso é um erro.
Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia.
A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação.
Não existe planta sem a morte da semente, nem do embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta.
A morte nada mais é do que o ponto de partida para algo novo.
A fronteira entre o passado e o futuro.
Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.
Quer ser um bom profissional?
Então mate dentro de você, o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar, o suficiente para ser aprovado.
Quer ter um bom relacionamento?
Então mate dentro de você o jovem inseguro, ciumento, exigente, imaturo, egoísta que pensa que pode fazer tudo sozinho, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.
Quer ter boas amizades?
Então mate dentro de si a pessoa insatisfeita e descompromissada, que só pensa em si mesmo. Mate o desejo de manipular as pessoas de acordo com a sua conveniência. Respeite seus amigos, colegas de trabalho, e vizinhos.
Enfim todo o processo de evolução exige que matemos o nosso “eu” passado inferior.
E qual o risco de agirmos assim?
O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo nossa felicidade, e por fim prejudicando o nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram não se projetam para o que necessitam ou desejamos ser.
Elas querem uma nova vida, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam .
Acabam se transformando em projetos inacabados, híbridos, adultos infantilizados.
Podemos até agir, às vezes como crianças, e mantermos as virtudes destas, tais como: brincadeiras, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, pureza etc.
Porém agir sempre com equilíbrio.
Quer ser alguém melhor , evoluído e vitorioso?
Então, precisas matar em si, o egoísmo, o egocentrismo, para que surja um novo ser.
Pense nisso e morra, mas, não se esqueça de renascer melhor ainda.
O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.


Que Oxalá nos abençoem sempre

Saravá  .'.


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quarta-feira, 21 de julho de 2010

TEMPLOS SAGRADOS


Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Irmãos estava eu pesquisando na internet um tema, ai deparei com as "Sete Maravilhas do mundo Antigo", e também com "As novas sete maravilhas do mundo". Então resolvi listar aqui sete monumentos construídos para a fé e para a devoção.

Pirâmides de Gizé

Estas três majestosas pirâmides foram construídas como tumbas reais para os reis Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) - pai, filho e neto. A maior delas, com 160 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca de 2550 a.C. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito.
As pirâmides de Gizé são um dos monumentos mais famosos do mundo. Como todas as pirâmides, cada uma faz parte de um importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das rainhas, todo cercado de túmulos(mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os mortos. As valas aos pés das pirâmides continham botes desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na vida após a morte, porque os egípcios acreditavam que o defunto-rei navegaria pelo céu junto ao Rei-Sol. Apesar das complicadas medidas de segurança, como sistemas de bloqueio com pedregulhos e grades de granito, todas as pirâmides do Antigo Império foram profanadas e roubadas possivelmente antes de 2000 a.C.

Chichén Itzá

Segundo o Chilam Balam a cidade foi conquistada por Hunac Ceel no século XIII. Hunac Ceel propôs sua ascensão ao poder e controle da região. Na época as crenças maias destiguiam dolinas chamadas de Cenotes Sagrados e durante algumas cerimônias indivíduos eram lançados nestes Cenotes. Se algum indivíduo sobrevivesse, este era considerado de linhagem sagrada. Mas, durante uma das cerimônias não houve sobreviventes e Hunac Ceel se auto-proclamou rei de Chichén Itzá.
Embora existam algumas evidências arqueológicas que indicam que Chichén Itzá foi saqueada, algumas fontes históricas provam que a região não poderia ser atacada por ladrões. A questão está envolvida em um grande enigma arqueológico até os dias atuais. Após o período de ouro, acredita-se que Chichén Itzá entrou em declínio, mas alguns estudiosos sugerem que a região não foi completamente abanonada, já que os cenotes foram usados como local de pregrinação durante o extermínio do povo maia.

Mesquita de Omar

Mesquita de Omar, em Jerusalém, Israel. Segundo as estimativas de historiadores mais minuciosos, sob essas fundações existe uma "rocha sagrada", localizada exatamente sob a cúpula da mesquita de Omar. Ou seja, no cume de um altiplano denominado Monte Moriah existe uma construção que inscreve um altar usado em sacrifícios. Além do interesse religioso, a vistosa cúpula toda dourada é parte integrante da paisagem de Jerusalém e patrimônio da humanidade reconhecido pela UNESCO como interesse histórico, turístico e arquitetônico.O edifício é um santuário que guarnece o altar de sacrifícios usado por Abraão, Jacó e outros profetasque introduziram o holocausto nos rituais judaicos. Davi e Salomão também consideraram o local sagrado, mais tarde enquanto altar, a Cúpula da Rocha teria sido o lugar de partida da Al Miraaj (viagem aos céus realizada pelo profeta Maomé) permanece hoje como um templo da fé islâmica.
A Cúpula da Rocha recebeu esse outro nome devido à grande rocha circunscrita a ela que foi usada em sacrificios — atualmente protegida no interior da Mesquita de Omar — e constitui uma das razões pelas quais a cidade de Jerusalém é considerada Cidade Santa por várias religiões.
Segundo a tradição judaica, foi nessa rocha que Abraão preparou o sacrifício do seu filho Isaac a Deus e onde, mil anos antes de Cristo, o rei Salomão construiu o primeiro templo.

Capela Sistina

A Capela Sistina (em italiano: Cappella Sistina) é uma capela situada no Palácio Apostólico, residência oficial do Papa naCidade do Vaticano. É famosa pela sua arquitetura, inspirada no Templo de Salomão do Antigo Testamento, e sua decoração em afrescos, pintada pelos maiores artistas da Renascença, incluindo Michelangelo, Raphael, Bernini e Sandro Botticelli.
A capela tem o seu nome em homenagem ao Papa Sisto IV, que restaurou a antiga Capela Magna, entre 1477 e 1480. Durante este período, uma equipe de pintores que incluiu Pietro Perugino, Sandro Botticelli e Domenico Ghirlandaio criaram uma série de painéis de afrescos que retratam a vida de Moisés e de Cristo, juntamente com retratos papais e da ancestralidade de Jesus. Estas pinturas foram concluídas em 1482, e em 15 de agosto de 1483, Sisto IV consagrou a primeira missa em honra a Nossa Senhora da Assunção.
Desde a época de Sisto IV, a capela serviu como um lugar tanto para religiosos, como funcionários para atividades papais. Hoje é o local onde se realiza o conclave, o processo pelo qual um novo Papa é escolhido.
Enryaku-ji

O Enryaku-ji (延暦寺) é um mosteiro no Monte Hiei, perto de Quioto, fundado por Saichō durante o fim do século VIII e o principio do século IX. Ele serviu (e anda serve) como "quartel-general" da escola budista Tendai.
Actualmente, a maioria das atracções do Enryaku-ji consistem em três áreas: o Tōdō (東塔 Sala Este), o Saitō (西塔 Sala Oeste) e o Yokawa (横川), no entanto os edificios mais importantes do mosteiro estão concentrados no Tōdō.


Akshardham

O principal monumento, no centro do complexo, é de 141 pés (43 m) de altura, 316 pés (96 m) de largura e 370 pés (110 m) de comprimento, e é coberto de cima para baixo com detalhes esculpidos de flora, fauna, bailarinos, músicose divindades.
Projetado de acordo com o texto védico antigo conhecido como o Sthapatya Shastra, que apresenta uma mistura de estilos arquitectónicos de toda a Índia. Ele é construído inteiramente de Rajasthani arenito rosa e italiano em mármore de Carrara, e não tem o apoio de aço ou concreto. O monumento consiste também de 234 esculpida pilares ornately, nove cúpulas, e 20.000 murtis e estátuas de hinduísmosadhus, os devotos, e acharyas. O monumento também possui o Pith Gajendra em sua base, um tributo pagar plinto para o elefante de sua importância na cultura Hindu e da história da Índia. Ele contém 148 elefantes de tamanho em escala total e pesa um total de 3000 toneladas.
Dentro do monumento, sob a cúpula central, encontra-se uma murti ou estátua de Swaminarayan que é de 11 pés (3,4 m) de altura. O murti é cercada por estátuas similares da gurus da seita.Cada murti é feita de daatu paanch ou cinco metais, de acordo com a tradição hindu.Também dentro do monumento central estão as murtis de outras divindades hindus, incluindo Sita Ram, Radha Krishna, Shiv ParvatieLakshmi Narayan.

Cristo Redentor

Construção de um monumento religioso no local foi sugerida pela primeira vez em1859, pelo padre lazarista Pedro Maria Boss, à Princesa Isabel. No entanto, apenas retomou-se efetivamente a idéia em 1921, quando se iniciavam os preparativos para as comemorações do centenário da Independência.
A estrada de rodagem que dá acesso ao local onde hoje se situa o Cristo Redentor foi construída em 1824, no Silvestre. Já a estrada de ferro teve o primeiro trecho (Cosme Velho-Paineiras) inaugurado em 1884. No ano seguinte, 1885, o segundo trecho foi concluído, completando a ligação com o cume. A ferrovia, que tem 3800 metros de extensão, foi a primeira a ser eletrificada noBrasil, em 1906. A construção do Cristo Redentor ainda é considerada um dos grandes capítulos da engenharia civil brasileira. Erguido em concreto armado e revestido de um mosaico de triangulos de pedra-sabão, originária da região de Carandaí, Minas Gerais. Este monumento entra aqui como templo sagrado,pois ele representa toda fé cristã, independente de doutrina ou religião, representa o amor na figura de Jesus Cristo que todos nós brasileiros temos.


Que Oxalá nos abençoem sempre


Saravá  .'.


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terça-feira, 20 de julho de 2010

CORDÃO DE PRATA

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Pois bem ontem falamos sobre o desdobramento, praticá mediúnica muito usada por sacerdotes umbandistas, mas para quem tem algum conhecimento desta pratica com certeza já ouviu falar do "Cordão de Prata", para quem não conhece este termo, este cordão luminoso é a conexão de nosso corpo etéreo (Espiritual) com nosso corpo material (Físico). Abaixo segue um texto que nos explica minuciosamente este tema tão importante.

Dentro do estudo da projeção da consciência, o cordão de prata (1) é um capítulo à parte. É, na verdade, uma das partes mais importantes desse estudo. Por isso, vamos estudá-lo mais um pouco e pesquisarmos os seus mecanismos de ação.
Alguns projetores afirmam que o cordão de prata não existe, que nunca o viram em suas projeções. Contudo, isso é fácil de explicar: às vezes a densidade do cordão é tão sutil que o mesmo se torna invisível e intangível para o próprio projetor. Além disso, se o projetor estiver projetado a grande distância do seu corpo físico, fica mais difícil ainda percebê-lo. Pode se considerar, ainda que se alguns projetores não conseguem ver nem mesmo o próprio corpo humano deitado no leito, e isso não significa que ele não existe.
A melhor maneira do projetor verificar a existência do cordão de prata é se manter perto do corpo físico, onde sua densidade é maior, devido à ação da cúpula energética, e usar, então, as mãos extrafísicas (paramãos) para apalpar a própria nuca extrafísica (paranuca) e ali tocar ou sentir as pulsações energéticas do cordão.
Pelo fato do cordão se inserir na parte posterior da paracabeça do psicossoma, é óbvio que o projetor pode não percebê-lo, pois na maioria das vezes está olhando para frente, e nem se apercebe de que há uma conexão energética sutil, ligando-o ao corpo físico.
Além do grande número de projetores (a maioria) que relatam ter visto e até tocado extrafisicamente o cordão de prata, temos também o relato de muitos clarividentes que em plena vigília física, viram o cordão aderido no psicossoma do projetor que lhes aparecia naquele instante. Há, ainda, as informações passadas pelos espíritos desencarnados, através da psicografia e da psicofonia, contendo informações pormenorizadas do funcionamento desse cordão.
Há uma certa controvérsia entre os pesquisadores e projetores a respeito do ponto de conexão do cordão de prata no corpo físico. Alguns dizem que ele se situa no plexo solar. Outros afirmam que o ponto de contato é no interior da cabeça.
Na verdade, o cordão de prata é uma série de filamentos energéticos embutidos por toda a extensão (interna) do corpo físico. Quando o psicossoma se projeta, esses filamentos se distendem e se unem formando, então, um feixe de energia que liga os dois corpos. Pode se dizer que são minicordões que se juntam num só. Os principais filamentos se distendem de cinco pontos básicos: ventre (chacra sexual), plexo solar (chacra umbilical), baço (chacra esplênico), coração (chacra cardíaco) e cabeça (chacras coronário e frontal).
Às vezes, essa ligação do cordão de prata se faz pelas omoplatas extrafísicas (paraomoplatas) e chega até a paranuca por dentro do psicossoma.
Se o psicossoma se apresentar bastante denso energeticamente fora do corpo, é bem provável que o projetor veja um grande filamento do cordão exteriorizando-se do plexo solar ou do peito, pois são áreas que contém muito ectoplasma.
O filamento energético da cabeça também estará exteriorizado, porém, como é muito sutil, o projetor poderá não percebê-lo.
Como o leitor observa, o cordão de prata exterioriza-se de pontos diferentes no corpo físico, mas sua conexão principal está situada na cabeça, sede do corpo mental. Nem é preciso dizer que a pessoa pensa com a cabeça, e não com a barriga, mais precisamente enraizado na Glândula Pineal.
Nos relatos mediúnicos passados pelos espíritos desencarnados, eles informam que o rompimento final do cordão de prata se dá dentro da cabeça, e não no plexo solar.

Para comparação do leitor, vejamos alguns relatos importantes sobre o cordão de prata extraídos das principais obras de projeção extrafísica:

- (Trechos extraídos do livro "A Transição Chamada Morte" - Charles Hampton - Páginas 42-44 - Editora Pensamento):

"O livro do Eclesiastes - Cap. 12 - Vers. 6, se refere ao cordão de prata com estas palavras: 'ou o cordão de prata se solte ou o vaso de ouro se parta'.
Uma quantidade enorme de filamentos nervosos reúnem-se na base do crânio e são, então, entrelaçados através da matéria do próprio cérebro. Assim podemos considerar o cérebro um painel controlador do sistema telegráfico dos nervos e dos músculos do corpo como se ele operasse alternadamente através da linha-tronco do cordão de prata pelas consciências superiores. O cordão de prata reúne os filamentos nervosos que terminam no cérebro num cabo elétrico, que é ligado à sutura do alto da cabeça, chamada em sânscrito de centro brahmarandra, ou abertura de Brahma. É através desse centro do topo da cabeça que normalmente a consciência deixa o corpo humano, parcialmente no sono ou na meditação, e completamente na morte".
"Imagine-se um cabo feito com muitas centenas de delgados filamentos nervosos, cada um deles tendo uma linha claramente definida de substância etérica estendendo-se a partir deles, desde o ponto em que se une ao corpo, mas tornando-se mais etéreo à proporção que penetra os éteres mais finos, até tornar-se muito tênue. Uma boa ilustração é um feixe de raios luminosos cruzando certa extensão do espaço e pelo qual um aeroplano pode-se guiar com certeza e segurança, tal como nas histórias infantis em que as fadas deslizam pelos raios do luar. Assim como temos inumeráveis extensões de ondas em nosso rádio, e a sinfonia passa a uma fração de polegada de distância das notícias irradiadas, sem que uma jamais interfira na outra; da mesma forma o cordão de prata de uma pessoa jamais se emaranha com o de outra, porque cada pessoa é única, tal como duas folhas de uma árvore não são exatamente iguais, ou duas impressões digitais não são as mesmas".
"No sono, principalmente numa pessoa que tenha receio de se afastar demais de seu corpo, o cordão de prata tem a aparência de um cordão umbilical, a não ser pelo fato de estar ligado ao centro do cérebro e não ao umbigo. Parece quase palpável. Mas se uma pessoa viaja a uma certa distância de seu corpo, seria mais comparável a uma irradiação de farol".

A partir desses relatos, o leitor constata que o verdadeiro protetor do corpo físico durante a experiência extracorpórea é o cordão de prata. Ele não falha: sempre vai puxar o projetor de volta para a sua "cela de carne". Inclusive, em certas situações, o cordão pode interromper uma projeção, devido a algum barulho ocorrido nas proximidades do local onde o físico está deitado, bem no meio de um evento extrafísico importante. O projetor deve se acostumar, pois isso é mais comum do que se pensa.
Muitas pessoas perguntam: "Pois bem, depois de sair do corpo como é que se faz para voltar para ele?" - Na verdade, essa questão não é importante, pois a volta para o corpo é inevitável. O espírito está ligado ao corpo para uma experiência encarnado na Terra, e o cordão é que o mantém anexado ao plano físico. Portanto, o projetor não deve se preocupar com isso, pois não há como não voltar para o corpo.

(Esse extenso texto sobre o cordão de prata foi extraído do livro "Viagem Espiritual II - Wagner Borges - Editora Universalista - 1995.)

- Notas:
1. Cordão de Prata: conduto energético que interliga o corpo espiritual ao corpo físico durante as experiências fora do corpo; cordão astral; fio de prata; teia de prata; cordão prânico; cordão espiritual.
2. Tal fato se deve a três fatores básicos:
- Medo de encarar o próprio corpo, prostrado no leito, vazio de alma, tal qual zumbi;
- A ação do cordão de prata, dentro do perímetro energético de sua cúpula, cria dificudades para o projetor se manter totalmente lúcido e com perfeita autocrítica dos fatos;
- Psicossoma portando energias muito densas, o que acarreta distorções nas parapercepções do projetor;
Obs.: O famoso projetor inglês da década de 1920, Oliver Fox (pseud. de Hugh Callaway (1885-1949), autor do livro "Astral Projection") nunca viu seu corpo físico durante as suas projeções.
3. Psicossoma (do Grego: "Psique": "Alma"; e "Soma": "Corpo"): Significa literalmente "corpo da alma" - Expressão usada inicialmente pelo espírito André Luiz nas obras psicografadas por Francisco Cândido Xavier e por Waldo Vieira, nas décadas de 1950-1960, que atualmente é mais usada pelos estudantes de Projeciologia).
Sinonímias: "Corpo espiritual" (Cristianismo - Cor. I, cap. 15, vers. 44) - "Corpo astral" (do Latim "Astrum": "Estrelado" - Expressão usada pelo grande iniciado alquimista Paracelso, no séc. 16, na Europa, e por diversos ocultistas e teosofistas posteriormente) - "Perispírito" (Espiritismo - Allan Kardec, séc. 19, na França) - "Corpo de luz" (Ocultismo).
4. Às vezes, essa ligação do cordão de prata se faz pelas omoplatas extrafísicas (paraomoplatas) e chega até a paranuca, por dentro do psicossoma.
5. Ectoplasma: energia bastante densificada do interior do corpo humano, que, por vezes, se exterioriza para fora do corpo humano.
6. Ver o ótimo livro de Hernani Guimarães Andrade: "Espírito, Perispírito e Alma"; Ed. Pensamento; pág.153-157.
7. Tudo indica que esse pequeno corpo acinzentado era uma massa de ectoplasma exteriorizada do corpo físico.

Bibliografia para Cordão de Prata
Autor - Livro - Editora
Allan Kardec - O Livro dos Espíritos, perguntas 135, 135a, 155, 155a, 401 e 437 - Livraria Allan Kardec Editora
Allan Kardec - O Livro dos Médiuns, questões 172 a 174 - Livraria Allan Kardec Editora
Léon Denis - No Invisível, capítulo 12 e págs. 132 e 153 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco C. Xavier - Nosso Lar, capítulo 33 e pág 182 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco C. Xavier - Os Mensageiros, pág. 250 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco C. Xavier - Nos Domínios da Mediunidade, pág. 98 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco C. Xavier - Mecanismos da Mediunidade, capítulo 21 e págs. 104 e 149 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco C. Xavier - Evolução em Dois Mundos, pág. 132 - Federação Espírita Brasileira
Hernani Guimarães Andrade - Espírito, Perispírito e Alma, capítulo 7 e págs. 111 e 148- Editora Pensamento
Waldo Vieira - Projeções da Consciência, págs. 53, 84, 147 e 176 - Livraria Allan Kardec Editora
Waldo Vieira - Projeciologia, capítulos 96 e 101 - Edição do Autor
Lancellin/João Nunes Maia - Iniciação-Viagem Astral, todo o livro - Editora Espírita Cristã Fonte Viva
Charles W. Leadbeater - Clarividência - Todo o livro - Editora Pensamento
Yvonne A. Pereira - Memórias de um Suicida, págs. 48 e 49 - Federação Espírita Brasileira

Atenção: O rompimento deste cordão só acontece no desencarne, e este somente Deus pode romper.


Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá  .'.


"Semirombá"

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

DESDOBRAMENTO

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos

Desdobramento é o nome que se dá o fenômeno de exteriorização do corpo espiritual ou perispírito.

O perispírito ainda ligado ao corpo, distancia-se do mesmo, fazendo agora parte do mundo espiritual, ainda que esteja ligado ao corpo por fios fluídicos. Fenômenos estes, naturais que repousam sobre as propriedades do perispírito, sua capacidade de exteriorizar-se, irradiar-se, sobre suas propriedades depois da morte que se aplicam ao perispírito dos vivos (encarnados).

Os laços que unem o perispírito ao corpo temporal, afrouxam-se por assim dizer, facultando ao espírito manter-se em relativa distancia, porém, não desligado de seu corpo. E esta ligação, permite ao espírito tomar conhecimento do que se passa com o seu corpo e retornar instantaneamente se algo acontecer. O corpo por sua vez, fica com suas funções reduzidas, pois dele foram distanciados os fluidos perispirituais, permanecendo somente o necessário para sua manutenção. Este estado em que fica o corpo no momento do desdobramento, também depende do grau de desdobramento que aconteça.

Os desdobramentos podem ser:

a) conscientes : Este, caracteriza-se pela lembrança exata do ocorrido, quando ao retornar ao corpo o ser recorda-se dos fatos e atividades por ele desempenhadas no ato do desdobramento. O sujeito é capaz de ver o seu “Duplo”, bem próximo, ou seja, de ver a ele mesmo no momento exato em que se inicia o desdobramento. Facilmente nestes casos, sente-se levantando geralmente a cabeça primeiramente e o restante do corpo, depois. Alguns flutuam e vêem o corpo carnal abaixo deitado, outros vêem-se ao lado dos corpos, todavia esta recordação é bastante profunda e a consciência e altamente límpida neste instante. Existe uma ligação ainda profunda dos fluidos perispirituais entre o corpo e o perispírito, facilitando assim, as recordações pós-desdobramento.



DESDOBRAMENTO - Parte II

b) inconscientes: Ao retornar o ser de nada recorda-se. Temos que nos lembrar que na maioria das vezes a atividade que desempenha o ser no momento desdobrado, fica como experiências para o próprio ser como espírito, sendo lembrado em alguns momentos para o despertar de algumas dificuldades e vêem como intuições, idéias.

Os fluidos perispirituais são neste caso bem mais tênues e a dificuldade de recordação imediata fica um pouco mais árdua, todavia as informações e as experiências ficam armazenadas na memória perispiritual, vindo a tona futuramente.

Em realidade a palavra inconsciente, é colocada por deficiência de linguagem, pois, inconsciência não existe, tendo em vista o despertar do espírito, levando consigo todas as experiências efetivadas pelo mesmo, então colocamos a palavra inconsciente aqui, é somente para atestarmos a temporária inconsciência do ser enquanto encarnado.

c) voluntários: Se a própria pessoa promove este distanciamento. Analisemos algo bastante singular, nem todos os desdobramentos voluntários há consciência, pois como dissemos acima poderão haver algumas lembranças do ocorrido, existem ainda muitas dificuldades, no momento em que o espírito através de seu perispírito aproxima-se novamente de seu corpo, pela densidade ainda dos órgãos cerebrais é possível haver bloqueio dessas experiências. É necessário salientar que o ser encarnado na terra, ainda se encontra distante de controlar todos os seus potenciais, e por isso também há este esquecimento. Haja vista, algumas pessoas até provocarem o desdobramento e no momento de consciência terem medo e retornarem ao corpo apressadamente, dificultando ainda mais a recordação.

Os desdobramentos podem também ocorrer nos momentos de reflexões, onde nos encontramos analisando profundamente nossos atos e cuja atividade nos propicia encontrar com seres que nos querem orientar para o bem, parte de nosso perispírito expande-se e vai captar as experiências e orientações devidas.


DESDOBRAMENTO - Parte III

d) provocados: Através de processos hipnóticos e magnéticos, agentes desencarnados ou até mesmo encarnados podem propiciar o desdobramento do ser encarnado. Os bons Espíritos podem provocar o desdobramento ou auxiliá-los sempre com finalidades superiores. Mas espíritos obsessores também podem provocá-los para produzir efeitos malefícios. Afinizando-se com as deficiências morais dos desencarnados, propiciamos assim, uma maior facilidade para que os espíritos mal-feitores possam provocar o desligamento do corpo físico atraindo o ser encarnado para suas experiências fora do corpo. A lei que exerce esta dependência é a de afinidade.

e) emancipação Letárgica: Decorre da emancipação parcial do espírito, podendo ser causada por fatores físicos ou espirituais. Neste caso o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o movimento, a pessoa nada sente, pois os fluidos perispiríticos estão muito tênues em relação a ligação com o corpo. O ser não vê o mundo exterior com os olhos físicos, torna-se por alguns instantes incapaz da vida consciente. Apesar da vitalidade do corpo continuar executando-se.

Há flacidez geral dos membros. Se suspendermos um braço, ele ao ser solto cairá.

e) emancipação Cataléptica: Como acima, também resulta da emancipação parcial do espírito. Nela, existe a perda momentânea da sensibilidade, como na letargia, todavia existe uma rigidez dos membros. A inteligência pode se manifestar nestes casos. Difere da letárgica, por não envolver o corpo todo, podendo ser localizado numa parte do corpo, onde for menor o envolvimento dos fluidos perispirituais.

Texto extraído do "PORTAL DO ESPÍRITO"

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DESDOBRAMENTO DURANTE O SONO



Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais tênues. A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência. Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez. Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).

Outros movimentam-se no plano espiritual, mas suas atividades e compressões dependem do nível de elevação. O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.

O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das ações, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes. Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.

O lúbrico terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia. A esposa queixosa encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante. Amigos se encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão cursos, cooperadores trabalharão nos campos prediletos, e, assim, caminhamos.

Para esta maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de uma parte da atividade que o espírito desempenhou durante a libertação permitida pelo sono. Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da personalidade.

Para o Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de vida, com uma grande diferença: a de não se processar só no plano mental, mas ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com situações concretas. Como vimos, o espírito, livre temporariamente dos laços orgânicos, empreende atividades noturnas que poderão se caracterizar apenas por satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito. Nesta experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência atual, lembrar-se do passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é relativa ao grau de evolução do espírito.

PREPARAÇÃO PARA O SONO

Verificando o lado físico da questão, vamos ver a importância do sono, pelo fato de passarmos 1/3 de nosso dia dormindo, nesta atividade o corpo físico repousa e liberta toxinas. Para o lado espiritual, o espírito liga-se com os seus amigos e intercambia informações, e experiências.

Façamos um preparo para o nosso repouso diário:
Orgânico – refeições leves, higiene, respiração moderada, trabalho moderado, condução de nosso corpo quanto a postura sem extravagâncias.
Mental Espiritual - leituras edificantes, conversas salutares, meditação, oração, serenidade, perdão, bons pensamentos.

Todavia não nos esqueçamos que toda prece se fortifica com atos voltados ao bem, pois então, atividades altruístas possibilitam uma melhor afinidade com os bons espíritos.

Aluney Elferr Albuquerque Silva

Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá  .'.


"Semirombá"
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quinta-feira, 15 de julho de 2010

ALQUIMIA

Olá irmãos


Que Oxalá nos abençoe sempre


Hoje falaremos da Alquimia prática muito usada na Umbanda tanto pelas entidades como para os médiuns.
A Alquimia é uma tradição antiga que combina elementos de Química, Física, Astrologia, Arte, Filosofia, Metalurgia, Medicina, Misticismo, Geometria e Religião. Existem três objetivos principais na sua prática. Um deles é a transmutação dos metais inferiores ao ouro, o outro a obtenção do Elixir da Longa Vida, um remédio que curaria todas as doenças e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Ambos os objetivos poderiam ser atingidos ao obter a pedra filosofal, uma substância mística. Finalmente, o terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homunculus. É reconhecido que, apesar de não ter caráter científico, a alquimia foi uma fase importante na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela química. A alquimia foi praticada na Mesopotâmia, Egito Antigo, mundo islâmico, Pérsia, Índia, Japão, Coreia, China, Grécia Clássica, Roma e Europa.

Alguns estudiosos da alquimia admitem que o Elixir da longa vida e a pedra filosofal são temas simbólicos, que provêm de práticas de purificação espiritual, e dessa forma, não poderiam ser considerados substâncias reais. O próprio alquimista Nicolas Flamel, em seu "O Livro das Figuras Hieroglíficas", deixa claro que os termos "chumbo" e "ouro" são metafóricos, e que as metáforas serviriam para confundir leitores indignos. Há pesquisadores que identificam o elixir da longa vida como um líquido produzido pelo próprio corpo humano, que teria a propriedade de prolongar indefinidamente a vida daqueles que conseguissem realizar a chamada "Grande Obra", tornando-se assim verdadeiros alquimistas. Existem referências dessa substância desconhecida também na tradição da Ioga

Embora alguns, influenciados pelo conhecimento científico moderno, atribuam à alquimia um caráter de "proto-ciência", devemos nos lembrar que ela possui mais atributos ligados à religião do que à ciência. Assim, ao contrário da ciência moderna que busca descobrir o novo, a alquimia preocupava-se com os segredos do passado, e em preservar um suposto conhecimento antigo.

Parte desta confusão de tratar a alquimia como proto-ciência é conseqüência da importância que, nos dias de hoje, se dá à alquimia física (que manipulava substâncias químicas para obter novas substâncias), particularmente como precursora da química.

Esse trabalho irá falar do trabalho alquímico relacionado com os metais, que era apenas uma metáfora para um trabalho espiritual. Torna-se mais clara a razão para ocultar toda e qualquer conotação espiritual deste trabalho, na forma de manipulação de "metais", se nos lembrarmos que na Idade Média havia a possibilidade de ser acusado de heresia, acabando por ser perseguido pela Inquisição da Igreja Católica.

Como ciência oculta, a alquimia reveste-se de um aspecto desconhecido, oculto e místico. Muitos dos textos alquímicos, rebuscados e contraditórios, devem ser entendidos sob esta perspectiva, mais interessados em esconder do que em revelar.

A própria transmutação dos metais é um exemplo deste aspecto místico da alquimia. Para o alquimista, o universo todo tendia a um estado de perfeição. Como, tradicionalmente, o ouro era considerado o metal mais nobre, ele representava esta perfeição. Assim, a transmutação dos metais inferiores em ouro representa o desejo do alquimista de auxiliar a natureza em sua obra, levando-a a um estado de maior perfeição. A alquimia vem se desenvolvendo nos tempos modernos. Portanto, a alquimia é uma arte filosófica, que busca ver o universo de uma outra forma, encontrando nele seu aspecto espiritual e superior.

Alguns opinam que a palavra "alquimia" vem da expressão árabe "al Khen" (الكيمياء ou الخيمياء de raiz grega, "alkimya), que significa "o país negro", nome dado ao Egito na antiguidade, e que é uma referência ao hermetismo, com o qual a alquimia tem relação. Outros acham que está relacionado com o vocábulo grego "chyma", que se relaciona com a fundição de metais.

Podemos dividir a história da alquimia em dois movimentos independentes: a alquimia chinesa e a alquimia ocidental, esta última desenvolvendo-se ao longo do tempo no Egito (em especial Alexandria), Mesopotâmia, Grécia, Roma, Índia, Mundo Islâmico, e Europa.



A alquimia chinesa estaria associada ao Taoísmo e parece ter evoluído quase ao mesmo tempo que em Alexandria ou na Grécia. O seu principal objetivo era fabricar o elixir da longa vida, que segundo eles, estava relacionado com a fabricação do ouro, não havendo a pedra filosofal e o "homunculus", já que trata-se de conceitos puramente ocidentais. Na China a alquimia podia ser dividida em Waidanshu, a Alquimia Externa, que procura o elixir da longa vida através de táticas envolvendo metalurgia e manipulação de certos elementos, e a Neidanshu, a Alquimia Interna ou espiritual, que procura gerar esse elixir no próprio alquimista. A alquimia chinesa foi perdendo força e acabou desaparecendo com o surgimento do budismo. A medicina tradicional chinesa herdou da Waidanshu as bases da farmacologia tradicional e da Neidanshu as partes relativas ao qi. Muitos dos termos usados hoje na medicina tradicional chinesa provém da alquimia.

A filosofia védica também considera que há um vínculo entre a imortalidade e o ouro. Esta idéia provavelmente foi adquirida dos gregos, quando 'Alexandre o Grande' invadiu a Índia no ano 325 a.C., e teria procurado a fonte da juventude. Também é possível que essa idéia tenha sido passada da Índia para a China ou vice-versa. O Hinduísmo a primeira religião da Índia, tem outras idéias de imortalidade, diferentes do elixir da longa vida.

No Egito Antigo a alquimia era considerada obra do deus Thoth, também conhecido por Hermes Trismegistus, por isto o termo hermetismo está associado à alquimia. Na cidade de Alexandria, no Egito, a alquimia recebeu influência das filosofias gregas de Aristóteles e do neoplatonismo.



Foi graças às campanhas de Alexandre o Grande que a alquimia se disseminou em todo o oriente. E foram os muçulmanos que a levaram novamente para a Europa, em razão da conquista Islâmica da Península Ibérica, particularmente para Al-Andaluz ao redor do ano de 950. Assim, este florescimento da alquimia na península Ibérica durante a Idade Média está relacionado a presença muçulmana na Europa neste período. Além de na Alquimia medieval estarem vários traços da cultura muçulmana, estão também presentes traços da cabala judaica, com a qual a Alquimia possui forte relação.

Durante a Idade Média muitos alquimistas foram julgados pela Inquisição, e condenados à fogueira por alegado pacto com o diabo. Por isto, até os dias de hoje o enxofre, material usado pelos alquimistas, é associado ao demônio. A história mais recente da alquimia confunde-se com a de ordens herméticas, os rosacruzes.

Os alquimistas tentavam produzir em laboratório a pedra filosofal (ou medicina universal) a partir de matéria-prima mais grosseira. Com esta pedra seria possível obter a transmutação dos metais e o Elixir da Imortalidade, que é capaz de prolongar a vida indefinidamente. O trabalho relacionado com a pedra filosofal era chamado por eles de "A Grande Obra".

Alguns consideram que o trabalho de laboratório dos alquimistas medievais com os "metais" era, na verdade, uma metáfora para a verdadeira natureza espiritual da alquimia. Assim, a transformação dos metais em ouro pode ser interpretada como uma transformação de si próprio, de um estado inferior para um estado espiritual superior. Outros consideram que as operações alquímicas e a transmutação do operador ocorrem em paralelo; existem, ainda, outras opiniões.

A pedra filosofal poderia não só efetuar a transmutação, mas também elaborar o Elixir da Longa Vida, uma panacéia universal, que prolongaria a vida indefinidamente. Isto demonstra as preocupações dos alquimistas com a saúde e a medicina. Vários alquimistas são considerados precursores da moderna medicina, e entre eles destaca-se Paracelso.

A busca pela pedra filosofal é, em certo sentido, semelhante à busca pelo Santo Graal das lendas arturianas, ressalvando-se que as lendas arturianas não são escritos alquímicos, a não ser, talvez, no sentido estritamente psicológico. Em seu romance "Parsifal", escrito entre os anos de 1210 e 1220, Wolfram von Eschenbach associa o Santo Graal não a um cálice, mas a uma pedra que teria sido enviada dos céus por seres celestiais e teria poderes inimagináveis. Também na cultura islâmica desempenha papel importante uma pedra, chamada Hajar el Aswad, que é guardada dentro de uma construção chamada de Kaaba, considerada sagrada, tornou-se em objeto de culto em Meca.

A linguagem dos textos alquímicos com frequência faz uso de imagens sexuais. E não é muito incomum que a ligação de elementos seja comparada a um "coito". Normalmente este casamento é associado à morte, e é representado, com frequência, ocorrendo dentro de um sarcófago.

Enquanto a união de ambos os elementos é representada por um "casamento" ou "coito", o combate entre o enxofre e o mercúrio, entre o fixo e o volátil, entre o masculino e o feminino é comumente representado pela luta entre o dragão alado e o dragão áptero.

Também é muito frequente o uso de símbolos da astrologia na linguagem alquímica. Associam-se os planetas da astrologia com os elementos da seguinte forma:

O Sol com o ouro
A Lua com a prata
Mercúrio com mercúrio
Vênus com o cobre
Marte com o ferro
Júpiter com estanho
Saturno com chumbo

Os alquimistas acreditavam que o mundo material é composto por matéria-prima sob várias formas, as primeiras dessas formas eram os quatro elementos (água, fogo, terra e ar), divididos em duas qualidades: Úmido (que trabalhava principalmente com o orvalho), Seco, Frio ou Quente. As qualidades dos elementos e suas eminentes proporções determinavam a forma de um objeto, por isso, os alquimistas acreditavam ser possível a transmutação: transformar uma forma ou matéria em outra alterando as proporções dos elementos através dos processos de destilação, combustão, aquecimento e evaporação.

Segundo os alquimistas a matéria passaria por quatro estágios principais, que por vezes, também tem significado espiritual:
Nigredo: ou Operação Negra, é o estágio em que a matéria é dissolvida e putrefacta (associada ao calor e ao fogo);
Albedo: ou Operação Branca, é o estágio em que a substância é purificada (associada à ablução com Aquae Vitae, à luz da lua, feminina e à prata);
Citrinitas: ou Operação Amarela, é o estágio em que se opera a transmutação dos metais, da prata em ouro, ou da luz da lua, passiva, em luz solar, activa;
Rubedo: ou Operação Vermelha, é o estágio final, em que se produz a Pedra Filosofal - o culminar da obra ou do casamento alquímico.

Os processos apresentam perigo real de explosão (algumas composições resultam em reações violentas, que se aproximam da pólvora), queimaduras (temperatura próximas dos 1000 °C e quase sempre acima dos 100 °C, ácidos e bases fortes), envenenamento (gases) e toxicidade por metais (Mercúrio, Antimónio, Chumbo). Os perigos psicológicos são também reais, em consequência de trabalho excessivo, concentração prolongada, frustração repetida, falta de repouso, por vezes isolamento, estímulos à imaginação.

Talvez uma das mais interessantes idéias dos alquimistas seja a criação de vida humana a partir de materiais inanimados. Não se pode duvidar da influência que a tradição judaica teve neste aspecto, pois na cabala existe a possibilidade de dar vida a um ser artificial, o Golem.

O conceito do homúnculo (do latim, homunculus, pequeno homem) parece ter sido usado pela primeira vez pelo alquimista Paracelsus para designar uma criatura que tinha cerca de 12 polegadas de altura e que, segundo ele, poderia ser criada por meio de sémen humano posto em uma retorta hermeticamente fechada e aquecida em esterco de cavalo durante 40 dias. Então, segundo ele, se formaria o embrião. Outro Alquimista famoso que tentou criar homúnculus foi Johanned Konrad Dippel, que utilizava técnicas bizarras como fecundar ovos de galinha com sêmen humano e tapar o orifício com sangue de menstruação.

Podemos observar que esta idéia dos alquimistas ficou profundamente marcada na consciência da humanidade, e tem aparecido regularmente no imaginário popular, na forma de monstros artificiais, como no anime/mangá Fullmetal Alchemist ou Ragnarok, e no mais famoso deles,Frankenstein (obra literária de Mary Shelley).

No entanto, também é possível que o homúnculo seja quer uma alegoria, quer uma interpretação demasiado literal das imagens alegóricas alquímicas respeitantes à criação, pela Arte, de novas entidades minerais, sejam elas objectivos finais ou intermédios. Essas imagens comportam, muitas vezes, a representação de um ser emblemático, humano, animal ou quimérico, numa retorta.
Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá  .'.


"Semrombá"
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quarta-feira, 14 de julho de 2010

PARACELSO

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Hoje a postagem é no assunto dos "Grandes Exemplos", vejam que história bonita do maior alquimista da história.

Paracelso, pseudônimo de Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, (Einsiedeln, 17 de dezembro de 1493 —Salzburgo, 24 de setembro de 1541) foi um famoso médico, alquimista, físico e astrólogo suíço.
Seu pseudônimo significa "superior a Celso (médico romano)". Entre todas as figuras erráticas do renascimento, a de Paracelso está pontada pela agitação da sua vida e pela a incoerência das suas opiniões e doutrinas. No estudo da sua biografia, facto tem sido gradualmente separado da fantasia, mas nenhum acordo foi alcançado no que respeita bem quanto à natureza e sentido de seu ensino. Ele é considerado por muitos como um reformador do medicamento. Outros elogiam suas realizações em Química e como fundador da Bioquímica. Ele aparece entre cientistas e reformadores como Andreas Vesalius, Nicolau Copérnico e Georgius Agricola, e, portanto, é visto como um moderno. Por outro lado, sempre possuiu uma aura de místico e até mesmo obscura reputação de mágico.
Durante séculos o seu trabalho tem sido criticado como não-científico, fantástico e na fronteira com a demência sendo que muitas de suas obras são puramente religiosas, sociais e éticas de caráter.

Paracelso nasceu em Einsiedeln, uma pequena localidade da Suíça. Era suábio e sua mãe era suíça. Filho de Wilhelm Bombast, médico e alquimista, e neto de Georg Bombast von Hohenheim, grão-mestre da Ordem dos Cavaleiros de São João, o jovem de baixa estatura, gago e corcunda, aos três anos de idade, foi atacado por um porco que lhe mutilou o genital, fato que somado a sua aparência física, proporcionou-lhe um complexo de inferioridade que seguiu por toda a vida. Na infância, Paracelso acompanhava seu pai viajando pelos povoados da terra natal, observando a manipulação das ervas usadas para curar doentes daquela região. Dessa forma, passou a apreciar a atividade paterna. As primeiras noções sobre Teologia,Alquimia e Latim foram transmitidas por seu pai. Ainda muito jovem, foi enviado à escola de Beneditinos do Mosteiro de Santo André. Lá, conheceu o notável alquimista Eberhard Baumgartner.
Foi educado na Áustria e quando jovem trabalhou em minas como analista. Formou-se em Medicina na Universidade de Viena em 1510, quando tinha dezessete anos. Especula-se que ele tenha feito o seu doutorado na Universidade de Ferrara.

Viajou para vários lugares do mundo, em busca de novos conhecimentos médicos e insatisfeito com o ensino tradicional que recebeu na academia. Foi para o Egito, Terra Santa,Hungria, Tartária, Arábia, Polônia e Constantinopla procurando alquimistas de quem pudesse aprender algo. Ao passar pela Tartária, conhecido como Reino do Grande Khan, Paracelso conseguiu curar o seu filho.
No retorno de Paracelso à Europa, seus conhecimentos em tratamentos médicos tornaram-no famoso. Ele não seguia os tratamentos convencionais para feridas, que consistiam em derramar óleo fervente sobre elas; se as feridas estivessem em um membro (braço ou perna), esperava-se que elas ficassem em gangrena para então amputar o membro afetado. Paracelso acreditava que as feridas se curariam sozinhas se o pus fosse evacuado e a infecção fosse evitada.
Ele rejeitava as tradições gnósticas, mas manteve muitas das filosofias do Hermetismo, do neoplatonismo e de Pitágoras; de qualquer modo, a ciência Hermética tinha tantas teoriasaristotélicas que a sua rejeição do Gnosticismo era praticamente sem sentido. Em particular, Paracelso rejeitava as teorias mágicas de Agrippa e Flamel. Ele não se achava um mago e desprezava aqueles que achavam que fosse.

Paracelso foi um astrólogo, assim como muitos (se não todos) dos físicos europeus da época. A Astrologia foi uma parte muito importante da Medicina de Paracelso. Em um de seus livros, ele reservou várias seções para explicar o uso de talismãs astrológicos na cura de doenças. Criou e produziu talismãs para várias enfermidades, assim como talismãs para cada signo do Zodíaco. Ele também inventou um alfabeto chamado "Alfabeto dos Reis Magos" e esculpiu nos talismãs nomes angelicais.
A distinta natureza da filosofia de Paracelso é consequência da visão cosmológica, teológica, filosofia natural e medicina à luz de analogias e correspondências entre macrocosmos e microcosmos. As especulações acerca dessas analogias tinham seriamente empenhado a mente humana desde o tempo pré-Socrático e Platônico e durante toda a Idade Média. Paracelso foi o primeiro a aplicar essas especulações para o conhecimento da natureza sistemática.
Isso associado com a singular posição que ele assume no que diz respeito à teoria e à prática de aquisição de conhecimentos em geral, quebrou longe do ordinário lógico, antigo e medieval e moderno, seguindo as suas próprias linhas, e é nisto que muito do seu trabalho naturalista encontra explicação e motivação.

Segundo Paracelso se o homem, o clímax da criação, une em si mesmo todos os componentes do mundo em torno dele como minerais, plantas, animais e corpos celestes, ele pode adquirir conhecimento da natureza de modo muito mais directo e "interna" do que a forma externa de consideração dos objetos pela mente racional. O que é necessário é um ato de atração simpática entre o interior representativo de um determinado objeto, na própria constituição do homem e o seu homólogo externo. A união com o objeto é então o soberano meio de adquirir conhecimento íntimo e total. Esta não é alcançada pelo cérebro, a sede da mente racional. E é num nível mais profundo, à pessoa como um todo, que é dado o conhecimento. É o seu corpo astral que ensina o homem. Por meio do seu corpo astral o homem comunica com a supraelementrariedade do mundo astral. Astrum é o contexto que denota não só o corpo celestial, mas a virtude ou atividade essencial de qualquer objeto. Isto no entanto não é atingido num estado racional de pensamento, mas sim em sonhos e transes fortificados por força de vontade e imaginação.

O que parece ser original em Paracelso, então, não é a teoria microcósmica em si mesma, nem a busca da união com o objeto, mas o emprego consistente desses conceitos como a ampla base de um elaborado sistema de correspondências na filosofia e medicina natural.
Voltou para Salzburgo em 1540, convidado pelo bispo da cidade. Faleceu em 24 de setembro de 1541 com apenas 47 anos, em um hospital, sonhando ter fabricado o Elixir da Vida. A causa de sua morte não foi esclarecida. Uma hipótese é que teria sido assassinato em 1541, como foi evidenciado na exumação de seus ossos, que mostrou uma fratura no crânio. O corpo foi velado na igreja de São Sebastião e, de acordo com o seu último desejo, foram entoados os salmos bíblicos 1, 7 e 30.A fama de Paracelso aumentou com as suas curas milagrosas e, após sua morte, a sua fama cresceu ainda mais. Um século depois, centenas de textos paracelsianos foram publicados, referindo-se quase todos a medicamentos químicos. No final do século XVI, existia já uma imensa literatura sobre a nova matéria médica. Devido ao facto de a abordagem médica de Paracelso diferir tanto daquilo que era aceitável até então, estabeleceu-se uma enorme confrontação entre os paracelsianos e o sistema médico oficial em vigor até então, confrontação aguçada pelo impacto provocado pelos humanistas, que desdenhavam das obras de Dioscorides e de Plínio, ambos muito populares no final da Idade Média, e enalteciam trabalhos menos conhecidos, especialmente os tratados de fisiologia e anatomia de Galeno. Muitos médicos seguidores de Paracelso eram alemães; na França, a confrontação foi mais agravada pelo facto de muitos médicos paracelsianos serem huguenotes (protestantes, partidários de Calvino); na Inglaterra, tal confrontação foi menos tempestuosa, tendo sido adotados os medicamentos químicos, que eram utilizados simultaneamente com medicamentos tradicionais galênicos.


Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá  .'.


"Semirombá"
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CAMINHO... "Sim, seu caminho é a Umbanda enquanto você valorizar a experiência espiritual com os Orixás, Guias e Mensageiros do Astral que se desdobram em muitas formas para te auxiliar. Seu caminho é e sempre será a Umbanda, enquanto você acender uma vela e sentir que ela fala contigo, enquanto você escutar o som do atabaque e seu corpo aquecer num compasso de vibrações e arrepios, enquanto você sentir o aroma das ervas transmutadas em fumaça ao contato com a brasa incandescente e for acometido da sensação de estar sendo transportado para outro lugar, a Umbanda continuará sendo seu caminho enquanto o brado dos Caboclos te arrepiar, o silêncio dos Pretos Velhos te emocionar, o gracejo dos Baianos te alegrar, a sinceridade dos Exus te curvar, a simpatia das Pomba Giras te atrair e a ciranda dos Erês te relembrar que, apesar dos pesares, o mais importante é não perder a pureza das crianças. Sim, seu lugar é no Templo que frequenta, enquanto os espíritos regentes ainda forem referências de aprendizado, enquanto você sentir saudade ao final de cada gira, enquanto os objetivos espirituais e materiais também forem os seus objetivos, enquanto o sentimento de irmandade não se dissipar facilmente em momentos de atritos e conflitos naturais, enquanto você preservar o respeito e lealdade ao seu Sacerdote ." - Sr. Caboclo Tupinambá

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Léo Del Pezzo, ou Pai Léo das Pedreiras. Médium Umbandista á 19 anos, consagrado Pai Espiritual.Dedica todo seu sacerdócio para levar o entendimento de conhecimentos esotéricos, filosófico e teologicos ,exaltando a "Umbanda", Escritor do livro: "SENZALA - A PRISÃO DA ALMA"