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sexta-feira, 29 de maio de 2009

JOÃO DE CAMARGO



Olá irmãos




Que a paz de Oxalá esteja com todos




Bem estamos chegando ao final do mês de maio, mês mariano, de homenagem aos nossos querido acolhedores e amados pretos-velhos, afirmo que não entidade mais conselheira do que os espíritos desta linha, e não devemos julgar pela aparência cansada, ás vezes trêmula dos nossos vovôs e vovós pois ali há um grande espírito conhecedor do mundo espiritual e seus diversos caminhos.


Esta é praticamente a última postagem do mês de maio então a minha homenagem é ao escravo mais conhecido do Brasil, o João de Camargo, ou para alguns Nhô João, para quem não conhece saiba que foi um grande propagador da fé umbandista, bem segue abaixo a sua história.

Bibliografia

João de Camargo foi um religioso brasileiro, também considerado santo popular, milagreiro e preto-velho.
Nasceu em Sarapuí no dia 5 de julho de 1858,viveu em Sorocaba, no Estado de São Paulo, onde criou a Igreja do Bom Jesus do Bonfim das Águas Vermelhas.
Nascido escravo, herdou o sobrenome de seu antigo dono. Após a Lei Áurea, foi liberto e mudou-se para Sorocaba, onde foi cozinheiro, militar, trabalhador de lavoura e de olarias.
Saiu da cidade por duas vezes, onde numa dessas vezes, conheceu Escolástica do Espírito Santo, que veio a ser sua esposa, porém ambos viveram juntos por apenas cinco anos, logo se separando.
Desde jovem recebeu muitas influências religiosas, das religiões africanas, através de sua mãe, e do Cristianismo, através de sua sinhazinha Ana Teresa de Camargo, e do padre João Soares do Amaral. Através dessas diversas influências, sua fé tornou-se uma espécie de sincretismo entre várias religiões.
Nhô João, como mais tarde viria a ser chamado, segundo seus devotos, já praticava curas desde 1897, porém durante a vida, teve muitos problemas com o alcoolismo, o que lhe impediriam de assumir plenamente sua missão. Em 1906, teria tido uma visão que lhe curou do vício na bebida, fazendo-lhe dedicar-se completamente ao projeto de criar a sua igreja, no distante bairro das Águas Vermelhas. Processado por curandeirismo em 1913, Nhô João decidiu, para proteger a nova religião, registrá-la oficialmente como Associação Espírita e Beneficente Capela do Senhor do Bonfim, reconhecida como pessoa jurídica em fevereiro de 1921.
Também foi o fundador, em 1915, do Grupo Musical São Luís, que animava cordões carnavalescos de Sorocaba.Morreu em 28 de setembro de 1942.
Sobre sua vida, foram escritas inúmeras biografias por famosos escritores brasileiros. Em 2003, foi homenageado no enredo da escola de samba paulistana Império de Casa Verde. O desfile contou com a participação do ator Paulo Betti, que é devoto de Nhô João e produziu o filme Cafundó, sobre sua vida.

Oração

GUIA Glorioso JOÃO DE CAMARGO, vós que tem a graça recebida de Deus de defender-nos contra o mal, e nos ajuda a receber o bem, peço-vos Senhor, que retire todo mal, que nos tortura, defendei-nos também contra as pessoas que nos desejam mal.
Livrai-nos das invejas que nos perseguem em nossos lares e onde estivermos trabalhando.Assim seja.
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
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quinta-feira, 28 de maio de 2009

HINO DA UMBANDA

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Bem a postagem de hoje, é a história do Hino da Umbanda, é uma história muito bonita. Este hino é cantado em todos os terreiros, pode-se dizer que uma das únicas coisas que todos terreiros tem em comum, e afirmo que não há algum umbandista que não se emocione quando é cantada esta melodia.

Nascido em 05 de Agosto de 1907 em Monção, Portugal, José Manuel Alves,este Leonino, já em sua terra natal era ligado a Música, tendo dos 12 aos 22 anos tocado clarineta na Banda Tangilense, em sua cidade natal.
Com pouco mais de 20 anos, em 1929, vem para o Brasil, indo residir no interior do estado de São Paulo. No mesmo ano, mudou-se para a capital paulista, ingressando na Banda da Força Pública, onde ocupou vários postos, aposentando-se como capitão.
Em paralelo a esta função exerceu a carreira de compositor de Músicas Populares e, ao longo da mesma compôs dezenas de músicas as quais foram gravadas por famosos intérpretes da época: Irmãs Galvão, Osni Silva, Ênio Santos, Grupo Piratininga, Carlos Antunes e Carlos Gonzaga entre outros.
Suas composições mais famosas foram: Em 1955, Juanita Cavalcanti gravou a marcha “Pombinha Branca” de sua autoria em parceria Reinaldo Santos; em 1956, Zaccarias e sua Orquestra gravaram o dobrado “Quarto Centenário”, de sua parceria com Mário Zan.
Compôs ainda valsas, xotes, dobrados, baiões, maxixes e outros gêneros musicais. Em 1957, realizou sua única gravação no antigo disco de vinil, o “LP”, acompanhado de sua banda, sendo a gravadora a RCA Victor.
Mas … e a Umbanda? Aonde entra? Para a Umbanda, e para vários Terreiros compôs diversos pontos gravados por diversos intérpretes, como por exemplo, “Saravá Banda” gravado em 1961 por Otávio de Barros, “Prece a Mamãe Oxum” gravado em 1962 pela cantora Maria do Carmo. Além destes temos: “Pombinha branca” (com Reinaldo Santos), “Ponto de Abertura” (com Terezinha de Souza e Vera Dias), “Ponto dos Caboclos”, “Prata da Casa”, “Prece a Mamãe Oxum”, “Xangô Rolou a Pedra”, “Xangô, Rei da Pedreira”, “São Jorge Guerreiro”, “Saravá Oxóssi”, “Homenagem à Mãe Menininha” (c/ Ariovaldo Pires), Saudação aos Orixás, além do Hino da Umbanda.
Mas como foi estabelecida a sua ligação com a Umbanda? Cego de nascença, José Manuel Alves foi, no início da década de 60, em busca de sua cura. Foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade do médium Zélio de Morais, fundadores da Umbanda.
Embora não tenha conseguido sua cura porque, segundo consta, sua cegueira era de origem cármica, José Manuel Alves ficou apaixonado pela religião e, ainda em 1960, fez o Hino da Umbanda para mostrar que esta Luz Divina, que vem do Reino de Oxalá, não é para ser vista com os olhos físicos, que voltarão ao pó, mas sim com olhos do espírito, no encontro da mente com o coração …
O Hino foi apresentado ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto do mesmo que resolveu apresentá-lo como Hino da Umbanda no 2º Congresso de Umbanda em 1961, sendo oficializado na 1ª Convenção do CONDU-Conselho Nacional Deliberativo de Umbanda em março de 1976.
Podemos nesta pequena história ver que este hino é fruto de um Amor muito grande pela Umbanda, Amor este oriundo de uma Fé profunda, daquelas obtidas com a Humildade e a Resignação ante ao Conjunto de Leis do Pai Maior.



fonte: umbandabrasileira.wordpress.com/2008/09/18/hino-da-umbanda/


Letra do Hino da Umbanda


"Refletiu a luz divina
Com todo seu esplendor
Vem do reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na Terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio de Aruanda
Para tudo iluminar
Umbanda é paz e amor
Um mundo cheio de luz
É força que nos dá vida
E a grandeza nos conduz
Avante filhos de fé
Com a nossa lei não há
Levando ao mundo inteiroA bandeira de Oxalá”
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
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quarta-feira, 27 de maio de 2009

LIÇÃO DE HUMILDADE


Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Queridos irmãos estava procurando na internet e achei a história de um preto-velho, esta história estará contada nesta postagem, mas antes quero dizer, é nítida a humildade dos pretos-velhos, pessoas que sofreram tanto em vida vem em terra pra ajudar ás vezes decendente daqueles que tanto lhe fizeram mal, ás vezes penso, os pretos-velhos nós dão um tapa na cara toda vez que praticam a caridade para uma pessoa branca, pois foi por causa da cor que eles eram tratados como animais.

Mas como diz a Umbanda: "ajudar alguém, sem olhar a quem" prova disso são os nossos queridos pretos-velhos.

História de um Preto-Velho

Noite na senzala. Os escravos amontoam-se pelo chão arranjando-se como podem. Engrácia entra correndo e vai direto até onde Amundê está e o sacode: - A sinhazinha está chamando, é urgente! - O Escravo é conhecido pelas mezinhas e rezas que aplica a todos seus irmãos e o motivo do chamado é justamente esse. O filho de Sinhá Tereza está muito doente. É apenas uma criança de cinco anos e arde em febre há dois dias sem que os médicos chamados na corte consigam faze-la baixar. Sem ter mais a quem recorrer, no desespero próprio das mães, resolveu seguir o conselho de sua escrava de dentro e chamar o africano. Aproveitando a ida de seu marido à cidade, ele jamais concordaria, manda que venha. Sabendo do que se tratava o homem foi preparado. Levou algumas ervas e um grande vidro com uma garrafada feita por ele e cujos ingredientes não revelava nem sob tortura. Em poucos minutos adentram o quarto do menino e Amundê percebe que precisa agir com presteza. Manda que Engrácia busque água quente para jogar sobe as ervas que trouxe enquanto serve uma boa colherada do remédio ao garoto. Dentro de uma bacia coloca a água pedida e vai colocando as folhagens uma a uma enquanto reza em seu dialeto. Ordena que desnudem a criança e carinhosamente a coloca dentro da bacia passando-lhe as ervas no pequeno corpo. Nesse instante a porta se abre e surge o Sinhô Aurélio acompanhado do padre da cidade. Tereza grita e corre até o marido desculpando-se. O padre dirige-se a ela com ferocidade: - Como entrega seu filho a um feiticeiro? - dirigindo-se ao marido - Diga adeus ao menino, após passar por essa sessão de bruxaria ele morrerá sem dúvida! Tereza corre até o filho e o cobre com um cobertor enquanto o marido ordena que o escravo seja levado imediatamente ao tronco onde o capataz aplicará o castigo merecido. - Engrácia, acorde todos os negros para que vejam o fim que darei ao assassino de meu filho! Todos reunidos no grande terreiro ouvem a ordem dada ao capataz: - Chibata até a morte! E vocês - aponta todos os escravos - saibam que darei o mesmo fim a todos que ousarem chegar perto de minha família novamente. As chibatadas são dadas sem piedade, Amundê deixa escapar urros de dor entremeados com rezas o que somente aguça a maldade do capataz. Lágrimas copiosas correm pelas faces de muitos escravos. Após duas horas de intensa agonia o negro entrega sua alma e seu corpo retesa-se no arroubo final, finalmente descansará. O silêncio do momento é cortado por um grito vindo da principal janela da casa grande: - Aurélio, pelo amor de Deus - é Tereza com o filho nos braços - o menino está curado, a febre cedeu e ele está brincando! Assim morreu Amundê conhecido em nossos terreiros como o velho Pai Francisco de Luanda.


Que Oxalá nos abençoe sempre



Saravá .'.



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terça-feira, 26 de maio de 2009

DÍZIMO

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos
Bem a algumas semanas venho pensando em fazer uma postagem sobre o dízimo, desde já deixo claro que não quero confrontar outras doutrinas.A palavra dízimo significa a décima parte de algo, paga voluntariamente.

Genéricamente o dízimo está presente em todas as religiões. Nas igrejas católicas, tem um momento na missa que se chama ofertório, neste momento os fiéis dão donativos, para o sustento da igreja. Nas igrejas evangélicas em geral, o dízimo é pedido no culto como forma de oferta também, mesmo alguns dizendo que algumas igrejas pedem 30%, 10% porcento do sálario, não posso confirmar estes casos pois desconheço oculto evangélico, meu entendimento é apenas pelos cultos que passam na televisão.

Desde a antiguidade nas religiões politeístas, já havia o pagamento de tributos aos deuse. Como ainda acontece esse pagamento nas religiões do hinduísmo.

Na fé islâmica existe o Zakat que seria parecida com os donativos dados no catolicismo. No judaísmo também existe o dízimo, ou melhor foi esta religião que deu origem aos dízimos nas religiões cristãs.

No espiritismo, também há dízimo, pois quase sempre em reuniões pede-se a doação de donativos ou alimentos. No candomblé as oferendas aos Orixás não passam de uma espécie de dízimo. E na nossa querida Umbanda existem mensalidades, doações e etc.

Vejam que estou tratando dízimo como doação, dízimo não é necessáriamente dinheiro, e sim qualquer ato de doar, pode ser desde comprar um quilo de vela e doar ao templo, um alimento para uma cesta básica, até o pagamento de uma mensalidade para o sustento da sua casa de oração.

Eu poderia citar passagens bíblicas, do alcorão, do torá e até dos vedas. Mas citarei a oração de São Francisco de Assis, o homem mais puro depois de Cristo: "É dando que se recebe". Não quero aqui levantar a bandeira que devemos doar tudo pra Deus, não o certo é você doar o que o seu coração quiser, mais vale doar um dia de serviço num hospital do que uma quantia em dinheiro para sua casa de oração. mas lembre-se nenhuma estabelecimento sobrevive somente de reza, existe impostos, contas.
Mas não quero discutir aqui o material e sim o espiritual, o "doar" faz bem para alma, pratique este ato, doe amor, sorriso, palavras benditas, você verá que isto alimenta o seu coração. Algumas pessoas dizem que não podem ajudar as outras pois sua condição é precaria. Este caso me lembra muito uma histórinha que meu avô me contava:
"Uma certa vez um homem andava cabibaixo na rua pois so tinha uma moeda para comprar alimento para ele, com esta moeda ele comprou um saquinho de tremoço. O homem comia aquilo e jogava a casca para trás na rua e ia pelo caminho reclamando da vida, em um certo momento ele virou para trás e notou que um homem ia engatinhando atrás dele comendo as cascas que ali despezava."
Esta histórinha me faz entender que não devemos dizer que estamos no fundo do poço, pois ainda não conhecemos a situação daquele que está ao nosso lado.
Mas meus irmãos fica aqui a mensagem: Doe para receber, doe o que o seu coração mandar mais vale uma atidude de amor do que uma doação de dinheiro, e mais vale doar para o sagrado do que gastar com remédios. Enfim o dízimo é a prática da caridade.

Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá .'.
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segunda-feira, 25 de maio de 2009

SANTA SARA E OS CIGANOS


Olá irmãos
Que a paz de Oxalá esteja com todos
Primeiro quero dar as boas vindas a irmã Cris Zacardi, ela é tem um blog chamado "Meu Bloguinho", é um blog pessoal mas tem postagens ligadas a Umbanda, quem quiser conhecer é só clicar nos comentários da postagem passada e também ao nosso novo seguidor R@nes.
Bem irmãos ontem dia 24 de maio, foi dia de Santa Sara de Kalli a padoeira dos ciganos, não pude fazer a postagem pois não estava em casa, mas hoje presto aqui essa homenagem não só a Santa e sim ao povo cigano também. Alguns terreiros como o que frequento não trabalha com esta linha, mas não podemos simplesmente esquece-los pois esta linha é muito difundida em outros terreiros.

Biografia
Existem diversas lendas a respeito da origem de Santa Sara.
Algumas falam que ela seria serva e parteira de Maria, e que Jesus a teria em alta estima por te-lo trazido ao mundo. Outras, que era serva de Maria Madalena. Seu centro de culto é a cidade de Saintes-Maries de la Mer, na França, onde ela teria chegado junto com Maria Jacobina,irmã de Maria, mãe de Jesus, Maria Salomé, mãe dos apóstolos Tiago e João, Maria Madalena, Marta, Lázaro e Maximinio. Eles teriam sido jogados no mar em um barco sem remos nem provisões, e Sara teria rezado e prometido que se chegassem a salvo em algum lugar ela passaria o resto de seus dias com a cabeça coberta por um lenço. Eles depois disso chegaram a Saintes-Maries, onde algumas lendas dizem, foram amparadas por um grupo de ciganos.

Oração a Santa Sara


Minha Mãe e querida Sara Kali,
que em vida atravessaste os mares
e com vossa fé levaste à vida novamente
todos que contigo estavam;
Vós que Divina e Santa és
amada e cultuada por todos nós,
mãe de todos ciganos e do nosso Povo
Senhora do amor e da misericórdia
Protetora dos Rom
Vós que conhecestes o preconceito e a diferença
Vós que conhecestes a maldade muitas
vezes dentro do coração humano
Olhai por nós
Derramai sobre vossos filhos, vosso amor
vossa Luz e vossa paz
Dái-nos vossa proteção para que nossos caminhos
Sejam repletos de prosperidade e saúde
Carrega-nos com vossas mãos e protegei nossa liberdade,
nossas famílias e colocai no homem mais fraternidade
Derramai vossa Luz nas vossas filhas, para que possam
gerar a continuação livre do nosso povo
Olhai por nós em nossos momentos de
dificuldade e sofrimento, acalmai nossos corações
nos momentos de fúria, guardai-nos do mau
e dos nossos inimigos,
derramai em nossas cabeças vossa Paz
para que em paz possamos viver
abençoai-nos com Teu amor
Santa Sara Kali, que ao Pai celestial possas levar
nossas orações e abrandar nossos caminhos
Que Vossa Luz possa sempre aumentar em Teu
Amor, misericórdia e no Pai
E que asssim sejas louvada para todo o Sempre.
Ciganos e Ciganas
Os ciganos usam como elemento principal em seus trabalhos, o ectoplasma dos médiuns e assistentes presentes, raramente usam os elementos materiais convencionais utilizados por entidades de outras linhas da Umbanda. Quando o fazem, servem-se de luzes e cores, cristais e materiais de radiestesia, contas e rosários budistas e hindus, ou outros objetos específicos ao trabalho daquela entidade especificamente, ou ao caso que estejam tratando.O médium ativo dessa linha, não deve fumar ou consumir bebidas acoolicas com frequência, pois além da vibração perispiritual das entidades ser muito sutil, precisam manter uma qualidade pura de ectoplasma, para os trabalhos de passes magnéticos, e os de "efeitos físicos", entre eles os de energia de cura.
A utilização dos elementos de trabalho, dependem das normas da Casa.
E cada entidade e médium tem suas preferências por um ou outro elemento. Muitos trabalham apenas com o mínimo necessário, como vela branca, copo com água, incenso e 1 cristal. Mesmo porque a condição financeira do médium é determinante no uso dos materiais. Outras variantes são o tipo de trabalho da entidade e o conceito do médium à respeito do uso dos elementos. Existem médiuns que exageram e levam muito mais que a entidade solicita. E também ocorre o inverso, médiuns desatentos que esquecem de levar os elementos de trabalho das entidades.

Os espíritos ciganos que se manifestam na Umbanda, não choram, não reclamam,
não reividicam, não falam de diferenças e preconceitos.Vêm nos trazer a alegria de viver, de vencer obstáculos, quer sejam espirituais ou materiais. Vêm nos trazer a sabedoria ancestral de um povo milenar, vêm nos ajudar a curar o corpo e a alma. Trazem em sua caravana espiritual de luz, a fé, a esperança e a confiança num futuro melhor.
A presença e a energia das Ciganas, com sua graça sensual, encanto e
magia já é algo com o qual estamos habituados nas giras de Umbanda.
Mas a presença viril e protetora; sensual e romântica; desafiadora e ao
mesmo tempo acolhedora dos espíritos ciganos masculinos, é algo que
ainda nos escapa os sentidos.
Talvez pelo fato de existirem mais mulheres que homens nas correntes de
Umbanda; talvez por timidez dos poucos homens que incorporam ciganos e suas dificuldades em dançar e deixar a energia fluir;
Nomes conhecidos desta linha: Ciganinha, Cigana da Praia, Cigana Carmelita, Cigana Rosa, Cigana Rosalina, Cigano Pablo, Cigano Ramires, Cigano Ramiro, Cigano Sete-Punhais, Cigano Wladmir entre outros...
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
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sexta-feira, 22 de maio de 2009

AGNES GONXHA BOJAXHIU

Olá irmãos



Que a paz de Oxalá esteja com todos

Quem julgar pelo título da postagem, não conhecerá está pessoa iluminadíssima, algumas mulheres ficaram bravas comigo, pois nas postagens dos "Grandes Exemplos", eu só tinha postado a história de homens, bem creio que não há mulher mais iluminada nos últimos anos, que Agnes Gonxha Bojaxhiu, ou melhor Madre Teresa de Calcutá, falar neste grande espírito de luz, é emocionante pois junto com Gandhi, essas pessoas nos mostram o verdadeiro sentid de "amar uns aos outros, como ama a ti mesmo"




Biografia

Madre Teresa de Calcutá,foi uma missionária católica albanesa, nascida na República da Macedônia e naturalizada indiana beatificada pela Igreja Católica.Considerada a missionária do século XX, concretizou o projeto de apoiar e recuperar os desprotegidos na Índia. Através da sua congregação "Missionárias da Caridade", partiu em direção à conquista de um mundo que acabou rendido ao seu apelo de ajudar o mais pobre dos pobres.


Falar de Agnes Gouxha Bojaxhiu, nasceu aos 27 de agosto de 1910, em Skopje, na Macedônia, filha de pais albaneses, numa família de três filhos, sendo duas moças e um rapaz. Freqüentou uma escola não católica.
Aos 12 anos, ouviu um jesuíta que era missionário na Índia dizer: “Cada qual em sua vida deve seguir seu próprio caminho”. Tais palavras a impressionaram e se determinou a dar um sentido à sua vida, a entregar-se a serviço dos outros: fazer-se missionária. E já nesta idade procurou o referido jesuíta para saber como fazer isso, ao que o prudente homem respondeu que aguardasse a confirmação do tempo e da “voz de Deus”.
Seis anos mais tarde, cada vez mais convicta de sua vocação, solicitou a admissão na Congregação das Irmãs do Loreto que trabalhava em Bengala, mas teve primeiro de aprender a língua inglesa em Dublim. De Dublim foi enviada para a Índia em 1931 a fim de iniciar seu noviciado em Darjeeling no colégio das Irmãs de Calcutá
No dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa, e emitiu os votos temporários de pobreza, castidade e obediência tomando o nome de "Teresa". A origem da escolha deste nome residiu no fato de ser em honra à monja francesa Teresa de Lisieux, padroeira das missionárias, canonizada em 1927 e conhecida como Santa Teresinha.
De Darjeeling passou para Calcutá, onde exerceu, durante os anos 30 e 40, a docência em Geografia no colégio bengalês de Sta Mary, também pertencente à congregação de Nossa Senhora do Loreto. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se refletiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua a 24 de maio de 1937.
Com a partida do colégio, tirou um curso rápido de enfermagem, que veio a tornar-se um pilar fundamental da sua tarefa no mundo.
Em 1946, decidiu reformular a sua trajetória de vida. Dois anos depois, e após muita insistência, o Papa Pio XII permitiu que abandonasse as suas funções enquanto monja, para iniciar uma nova congregação de caridade, cujo objetivo era ensinar as crianças pobres a ler. Desta forma, nasceu a sua Ordem – As Missionárias da Caridade. Como hábito, escolheu o sári, nas cores — justificou ela — "branco, por significar pureza e azul, por ser a cor da Virgem Maria". Como princípios, adotou o abandono de todos os bens materiais. O espólio de cada irmã resumia-se a um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par de sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de lençóis, e um balde metálico com o respectivo número.
Começou a sua atividade reunindo algumas crianças, a quem começou a ensinar o alfabeto e as regras de higiene. A sua tarefa diária centrava-se na angariação de donativos e na difusão da palavra de alento e de confiança em Deus.
No dia 21 de dezembro de 1948, foi-lhe concedida a nacionalidade indiana. A partir de 1950 empenhou-se em auxiliar os doentes com lepra.
Em 1965, o Papa Paulo VI colocou sob controle do papado a sua congregação e deu autorização para a sua expansão a outros países. Centros de apoio a leprosos, velhos, cegos e doentes com HIV surgiram em várias cidades do mundo, bem como escolas, orfanatos e trabalhos de reabilitação com presidiários.


Ao primeiro lar infantil ou "Sishi Bavan" (Casa da Esperança), fundada em 1952, juntou-se o "Lar dos Moribundos", em Kalighat.
Mais de uma década depois, em 1965, a Santa Sé aprovou a Congregação Missionárias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China, etc.
O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Templeton Prize, em 1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979.
Morreu em 1997, aos 87 anos, mas o seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997 como sua sucessora. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji. No dia 19 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II beatificou Madre Teresa.
Um de seus pensamentos era este: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”.




Que Oxalá nos abençoe sempre




Saravá .'.
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quinta-feira, 21 de maio de 2009

PEMBA

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Queridos irmãos estou muito alegre pelas quantidade de visitas que está tendo no nosso blog, fico mutio feliz em poder ajudar a nossa querida Umbanda a ser difundida. Bem nas últimas postagens fugi um pouco do assunto principal do mês que é os pretos-velhos, mas hoje volto a circundar este tema.
Nossos queridos "Bacuros" como chamam alguns terreiros, ou pretos-velhos, utilizam várias ferramentas, quase todos pitam seu cachimbo purificando o ar, ou trabalham com seus cajados ou bangalas, rosário enfim várias ferramentas. Todas as entidades manipulam a pemba, mas nenhuma manipula com tanta destreza como nossos queridos pretos-velhos, riscam pontos com uma simplicidade tão grande mas sempre com uma grande sabedoria.

A pemba é um pedaço de giz com uma quantidade mais concentrada de cal, de várias cores, cada uma correspondendo ao orixá ou finalidade específica. Esta ferramenta serve para vários propósitos, riscar um ponto, fazer um cruzamento, ou até mesmo como um bisturi numa cirurgia espiritual.

Existe muitos mistérios na pemba, pois ela tanto "ressucita" como "mata" uma pessoa espiritualmente, um médium muito tarimbado, com grande conhecimento pode manipulá-la, mas deve-se ter muito cuidado, pois esta ferramenta é a ligação entre o mundo físico e o espiritual. A Existe uma lenda africana que conta a história da pemba.

M. Pemba era o nome de uma gentil filha do Soba Li-u-Thab. Poderoso dono de grande região e exercendo a sua autoridade sobre um grande número de tribos. M. Pemba estava destinada a ser conservada virgem para ser oferecida às divindades da tribo, acontece porém que um audaz jovem estrangeiro, conseguiu penetrar nos sertões da África, e enamorou-se perdidamente de M. Pemba. M. Pemba por sua vez, correspondeu fervorosamente a este amor e durante algum tempo gozaram as delícias que estão reservadas aos que se amam.
Porém, não há bem que sempre dure, e o Soba poderoso foi sabedor deste amor e então, numa noite de Luar mandou degolar o jovem estrangeiro e tambémque lançassem o seu corpo no Rio Sagrado U SIL, para que os crocodilos o devorassem.
Não se pode descrever o desespero de M. Pemba, que como prova da sua dor esfregava todas as manhãs o seu corpo e rosto com o pó extraído dos Montes Brancos Kabanda e à noite, para que seu pai não soubesse dessa sua demonstração de pesar pela morte de seu amante, lavava-se nas margens do rio divino. Assim fez durante algum tempo, porém, um dia as pessoas de sua tribo que sabiam desta paixão e que assistiam ao seu banho, viram com assombro que ela se elevava no espaço ficando em seu lugar uma grande quantidade de massa branca lembrando um tubo.
Apavorados, correram a contar ao Soba o que viram, e este, desesperado quis mandar degolar todos, porém, como eles tinham passado o pó deixado por ela no rio, nas suas mãos e corpo, notaram que a cólera do Soba se esvaía tornando-se bom, e não castigando os seus servos.
Começou a correr a fama das qualidades milagrosas da massa deixada por M. Pemba e, com o nome simples de Pemba, disse o soba que quem quisesse entrar em contato com o mundo espiritual a Pemba era a porta, esta atravessou muitas gerações, chegando até aos nossos dias, prestando grandes benefícios àqueles que dela se têm utilizado.
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
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quarta-feira, 20 de maio de 2009

VELAS



Olá irmãos

Que a paz de Oxalá estaja com todos

Bem Vela é um tema muito extenso, pois há va´rios tipos, cores, e propósitos em acender uma vela tentarei deixar aqui descrito algumas coisas, o texto que usei de base foi do blog, Espada de ogum, com alguns acréscimos.
A vela é, com certeza, um dos símbolos mais representativos da Umbanda. Ela está presente no Congá, nos Pontos Riscados, nas oferendas e em quase todos os trabalhos de magia; Quando um umbandista acende uma vela, mal sabe que está abrindo para sua mente uma porta interdimensional, onde sua mente consciente nem sonha com a força de seus poderes mentais;A vela funciona na mente das pessoas como um código mental. Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo,tomavam decisões que mudariam o curso de suas vidas; A vela desperta nas pessoas que acreditam em sua força mágica uma forte sensação de poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica, despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente; Uma das várias razões da influência mística da vela na psique das pessoas é a sensação de que ela, através de sua chama, parece ter vida própria. Embora, na verdade, saibamos, através do ocultismo, que o fogo possui uma energia conhecida como espíritos do fogo ou salamandras.Muitos umbandistas acendem velas para seus Guias de forma automática, num ritual mecânico, sem nenhuma concentração. É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela; Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança, a fé e o amor.

Toda vela deve ter um propósito e esta deve ser emantada, pois acender uma vela semnenhuma reza, é queimar parafina de bobeira, uma forma conhecida da imantação é segura-lá com as duas palmas das mãos, com os dedos esticados e juntos, parecida com a posição das mãos nas imagens da Virgem Maria, pois em cada dedo da mão temos um elemento como vemos na imagem ao lado. Oxossí o senhor dos caboclos comanda o elemento ar, note que alguns caboclos ficam com as mãos em formatos de flecha com o indicador ereto, que é o dedo do elemeto ar.
Na posição de imantação temos a perfeita harmonia dos 4 elementos sobre a vela com o comando do éter que é a energia pura de Oxalá.
VELAS QUEBRADAS OU USADAS
Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande preocupação com o uso de velas virgens, ou que não estejam quebradas. A principio, pensei tratar-se de mera supertição, mas depois compreendi que a vela virgem estava isenta da magnetização de uma vela usada anteriormente evitando assim um choque de energias, que geralmente anula o efeito do trabalho de magia. No caso da vela quebrada encontrei um componente supersticioso: psicologicamente, a pessoa acredita que um trabalho perfeito precisa de instrumentos perfeitos. Se o trabalho obtiver sucesso, o detalhe da vela quebrada não será notado: mas, se falhar, será tido como principal fator de seu fracasso o fato de a vela estar quebrada. Mas não há problema algum em usar essas velas para acender cachimbos.

FÓSFORO OU ISQUEIRO

Em muitos Terreiros existe uma recomendação para só se acenderem velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro ou em outra vela acesa.Normalmente, os Terreiros fazem uso de pólvora, chamada de fundanga, nos trabalhos de descarrego. O enxofre que a pólvora contém também está presente nos palitos de fósforo. Ao entrar em combustão, a chama repentina, dentro de um ambiente místico, provoca uma reação psicológica muito eficiente, além de alterar momentaneamente a atmosfera ao seu redor, devido à sua composição química, em contato com o ar. A mente do médium capta essas vibrações, que funciona como um comando mental, autorizando-a a aumentar seu próprio campo vibratório, promovendo desta forma uma limpeza psíquica no ambiente. Outra questão a ser lembrada é que a combustão do fósforo é mais forte e alta do que a combustão do isqueiro, assim a um choque energético maior.

VELA DE SETE DIAS
Na Umbanda, alguns médiuns ficam em dúvida sobre se a vela de sete dias tem a mesma eficiência de sete velas normais. Sabemos de acordo com a psicologia, que um comportamento pode ser modificado através do reforço. No fato de se acender uma vela isoladamente não há nenhum tipo de reforço que se baseia na repetição. Assim, ao acender uma vela durante sete dias, as pessoas são reforçadas diariamente em sua fé e, repetindo os pedidos, dentro desse ritual de magia, ficam realmente com maiores probabilidades de despertar a própria mente e alcançar os seus propósitos. Na prática, constamos que dificilmente uma vela de sete dias queima durante todo esse tempo. As velas de sete dias são mais usadas numa consagração, segurança de um rito ou na cura pois fica uma vigilância e emanações durente sete dias, já a vela de hora ou palito, serve mais para um chamado ou descarrego.
VELAS COLORIDAS
A vela tem sua chama pulsante como qualquer lampÂda, esses pulsos ranmistem a energia do pedido emanado na vela, o uso de velas coloridas é uma emanação da energia da cor do Orixá, por exemplo Ogum, sua energia é de cor vermelha então acende-se a vela desta cor para que emane essa cor juntamente com a energia deste Orixá. Lembrando que a cor branca é a soma de todas as cores, então ode substituir qualquer vela. segue abaixo uma tabela de velas coloridas e seus fins.

Vela Branca- Oxalá, Médicos, Linha do Oriente, Anjo da Guarda, pode ser usada para qualquer fim.
Vela Azul Clara- Iemanjá. Linha das águas, Alguns Guerreiros da linha de Ogum (Beira-mar, Sete-ondas), algumas crianças,Marinheiros,também é usada para acalmar uma situação.
Vela Rosa- Ibeji, cosminhos, esta cor é usada para um pedido de cura, ou para algum trabalho para uma criança encarnada.
Vela Verde- Oxossí, todos os Caboclos, esta vela é usada também para um pedido de aumento da capacidade da pessoa ou sabedoria.
Vela Vermelha- Ogum, Exus, Pomba-Giras, e em alguns casos Xangô como ponte ao elemento fogo. Esta vela também é um pedido para trabalho, abertura dos caminhos, e agitação de alguma situação.
Vela Roxa- Obaluaye, Linha da Cura, alguns pretos-velhos, esta vela émuito usada para um pedido de cura, contra pestes e doenças. O Lilás é usado para Nanã.
Vela Marrom- Xangô, Baianos, é usada para um pedido de justiça.
Vela Amarela- Iansã, Xangô,alguns Baianos, pretos-velhos, é uma vela para iluminar o ambiente, alguns usam para a linha do Orinte também.
Vela Azul Escuro- Oxum, alguns guerreiros de Ogum, serve para pedidos no lado amoroso.

Vela Laranja- É a cor primária de Ogum, alguns Boiadeiros e Baianos usam essa cor.
Vela Preta- Omulu, alguns Exus das almas ( Táta Caveira, Sete Sombras, Exu do Lodo...), esta vela usa-se para a tranformação de uma situação.
Vela Dourada- Linha da Cura ligada a Oxalá

Vela Prateada- Linha da Cura ligada a Iemanjá
Vela Bicolor- São usadas como um pedido que tem duas fases, ou para entidades com linhas cruzadas.
Algumas entidades usam velas de cores correspondentes ao Orixá que ela trabalham, por exemplo o Caboclo Rompe-Mato, pode usar vela verde, como a vela vermelha, por trebalhar com o orixá Ogum.

Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
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terça-feira, 19 de maio de 2009

TRISTEZA DOS ORIXÁS


Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos




Bem hoje abrindo meu e-mail me deparei com a mensagem "Tristeza dos Orixás" com o título de autor desconhecido, bem procurando na internet a autoria achei como autor Fernando Sepe. Bem uum dos problemas da internet é esse, a distorção de textos, mas o mais importante é a mensagem passada por este texto.Seegue a baixo o texto, pensem, reflita, e analisem suas atitudes, pois tenho certeza que alguma vez nóz médiuns já tomamos atitudes parecidas.


Tristeza dos Orixás


Foi, não há muito tempo atrás, que essa história aconteceu. Contada aqui de uma forma romanceada, mas que trás em sua essência, uma verdadeira mensagem para os umbandistas…
Ela começa em uma noite escura e assustadora, daquelas de arrepiar os pelos do corpo.


Realmente o Sol tinha escondido – se nesse dia, e a Lua, tímida, teimava em não iluminar com seus encantadores raios, brilhosos como fios de prata, a morada dos Orixás.


Nessa estranha noite, Ogum, o Orixá das “guerras”, saiu do alto ponto onde guarda todos os caminhos e dirigiu – se ao mar. Lá chegando, as sereias começaram a cantar e os seres aquáticos agitaram – se. Todos adoravam Ogum, ele era tão forte e corajoso.

Iemanjá que tem nele um filho querido, logo abriu um sorriso, aqueles de mãe “coruja” quando revê um filho que há tempos partiu de sua casa, mas nunca de sua eterna morada dentro do coração:
-Ah Ogum, que saudade, já faz tanto tempo! Você podia vir visitar mais vezes sua mãe, não é mesmo? _ ralhou Iemanjá, com aquele tom típico de contrariedade.
-Desculpe, sabe, ando meio ocupado_ Respondeu um triste Ogum.
-Mas, o que aconteceu? Sinto que estás triste.
-É, vim até aqui para “desabafar” com você “mãezinha”. Estou cansado! Estou cansado de muitas coisas que os encarnados fazem em meu nome. Estou cansado com o que eles fazem com a “ espada da Lei” que julgam carregar. Estou cansado de tanta demanda. Estou muito mais cansado das “supostas” demandas, que apenas existem dentro do íntimo de cada um deles…Estou cansado…
Ogum retirou seu elmo, e por de trás de seu bonito capacete, um rosto belo e de traços fortes pôde ser visto. Ele chorava. Chorava uma dor que carregava há tempos. Chorava por ser tão mal compreendido pelos filhos de Umbanda.
Chorava por ninguém entender, que se ele era daquele jeito, protetor e austero, era porque em seu peito a chama da compaixão brilhava. E, se existe um Orixá leal, fiel e companheiro, esse Orixá é Ogum. Ele daria a própria Vida, por cada pessoa da humanidade, não apenas pelos filhos de fé. Não! Ogum amava a humanidade, amava a Vida.
Mas infelizmente suas atribuições não eram realmente entendidas. As pessoas não viam em sua espada, a força que corta as trevas do ego, e logo a transformavam em um instrumento de guerra. Não vinham nele a potência e a força de vencer os abismos profundos, que criam verdadeiros vales de trevas na alma de todos. Não vinham em sua lança, a direção que aponta para o autoconhecimento, para iluminação interna e eterna.
Não! Infelizmente ele era entendido como o “Orixá da Guerra”, um homem impiedoso que utiliza – se de sua espada para resolver qualquer situação. E logo, inspirados por isso, lá iam os filhos de fé esquecer dos trabalhos de assistência a espíritos sofredores, a almas perdidas entre mundos, aos trabalhos de cura, esqueciam do amor e da compaixão, sentimentos básicos em qualquer trabalho espiritual, para apenas realizaram “quebras e cortes” de demandas, muitas das quais nem mesmo existem, ou quando existem, muitas vezes são apenas reflexos do próprio estado de espírito de cada um. E mais, normalmente, tudo isso torna – se uma guerra de vaidade, um show “pirotécnico” de forças ocultas. Muita “espada”, muito “tridente”, muitas “armas”, pouco coração, pensamento elevado e crescimento espiritual.
Isso magoava Ogum. Como magoava:
- Ah, filhos de Umbanda, por que vocês esquecem que Umbanda é pura e simplesmente amor e caridade? A minha espada sempre protege o justo, o correto, aquele que trabalha pela luz, fiando seu coração em Zambi. Por que esquecem que a Espada da Lei só pode ser manuseada pela mão direita do amor, insistindo em empunhá – la com a mão esquerda da soberbia, do poder transitório, da ira, da ilusão, transformando – na em apenas mais uma espada semeadora de tormentos e destruição…
Então, Ogum começou a retirar sua armadura, que representava a proteção e firmeza no caminho espiritual que esse Orixá traz para nossa vida. E totalmente nu ficou frente à Iemanjá. Cravou sua espada no solo. Não queria mais lutar, não daquele jeito. Estava cansado…

Logo um estrondo foi ouvido e o querido, mas também temido Tatá Omulu apareceu. E por incrível que pareça o mesmo aconteceu. Ele não agüentava mais ser visto como uma divindade da peste e da magia negativa. Não entendia, como ele, o guardião da Vida podia ser invocado para atentar contra Ela. Magoava – se por sua alfange da morte, que é o princípio que a tudo destrói, para que então a mudança e a renovação aconteçam, ser tão temida e mal compreendida pelos homens.
Ele também deixou sua alfange aos pés de Iemanjá, e retirou seu manto escuro como a noite. Logo via – se o mais lindo dos Orixás, aquele que usa uma cobertura para não cegar os seus filhos com a imensa luz de amor e paz que irradia – se de todo seu ser. A luz que cura, a luz que pacifica, aquela que recolhe todas as almas que perderam – se na senda do Criador. Infelizmente os filhos de fé esquecem disso…

Derepente um trovão se ouviu e era Xangô com seu machado e sua coroa. Triste e desanimado também depositou suas vestes perante Iemanjá, disse que não aguentava mais a distorção de suas leis, e o não entendimento dos encarnados da vontade divina. Eles esquecem de quem deve paga e quem merece recebe...
Apos o acontecido de Xangô um vendaval soprou e com ele vinha Oxossí o senhor da mata, e muito abatido despiu-se e entregou sua flechas, disse que não aguentava mais ser referenciado como um Orixá da caça apenas, e sim queria ser lembrado como grande doutrinador, e caçador sim das almas insubmissas.

Mas o mais incrível estava por acontecer. Uma tempestade começou a desabar aumentando ainda mais o aspecto incrível e tenebroso daquela estranha noite. E todos os outros Orixás começaram a aparecer, para logo, começarem também a despir suas vestimentas sagradas, além de deixarem ao pé de Iemanjá suas armas e ferramentas simbólicas.
Faziam isso em respeito a Ogum, Omulu, Xangô e Oxossí. Quatro Orixás muito mal compreendidos pelos umbandistas. Faziam isso por si próprios.



Iansã queria que as pessoas entendessem que seus ventos sagrados são o sopro de Zambi, que espalha as sementes de luz do seu amor. Oxum queria ser lembrada como a senhora do amor puro e não da sensualidade desordenada, Nanã queria ser lembrada como a senhora da renovação e não da morte como alguns pregam.
Um a um, todos foram despindo – se e pensando quanto os filhos de Umbanda compreendiam erroneamente os Orixás.
Iemanjá, totalmente surpresa e sem reação, não sabia o que fazer. Foi quando uma irônica gargalhada cortou o ambiente. Era Exu. O controvertido Orixá das encruzilhadas, o mensageiro, o guardião, também chegava para a reunião, acompanhado de Pombagira, sua companheira eterna de jornada.
Mas os dois estavam muito diferentes de como normalmente apresentam – se. Andavam curvados, como que segurando um grande peso nas costas. Tinham na face, a expressão do cansaço. Mas, mesmo assim, gargalhavam muito. Eles nunca perdiam o senso de humor!
E os dois também repetiram aquilo que todos os Orixás foram fazer na casa de Iemanjá. Despiram – se de tudo. Exu e Pombagira, sem dúvida, eram os que mais razões tinham de ali estarem. Enúmeros eram os absurdos cometidos por encarnados em nome deles. Sem contar o preconceito, que o próprio umbandista ajudou a criar, dentro da sociedade, associando – o a figura do Diabo:
-Hahaha, lamentável essa situação, hahaha, lamentável! _ Exu chorava, mas Exu continuava a sorrir. Essa era a natureza desse querido Orixá.
Iemanjá estava desesperada! Estavam todos lá, pedindo a ela um conforto. Mas nem mesmo a encantadora Rainha do Mar sabia o que fazer:
Espere!_ pensou Iemanjá!_ Oxalá, Oxalá não está aqui! Ele com certeza saberá como resolver essa situação.
E logo Iemanjá colocou – se em oração, pedindo a presença daquele que é o Rei entre os Orixás. Oxalá apresentou – se na frente de todos. Trazia seu cajado que sustenta o mundo. Cravou ele na Terra, ao lado da espada de Ogum. Também despiu – se de sua roupa sagrada, pra igualar – se a todos, e sua voz ecoou pelos quatro cantos do Orun:
-Zambi manda uma mensagem a todos vocês meus irmãos queridos! Ele diz para que não desanimem, pois, se poucos realmente os compreendem, aqueles que assim o fazem, não medem esforços para disseminar essas verdades divinas. Fechem os olhos e vejam, que mesmo com muita tolice e bobagem relacionada e feita em nossos nomes, muita luz e amor também está sendo semeado, regado e colhido, por mãos de sérios e puros trabalhadores nesse às vezes triste, mas abençoado planeta Terra. Esses verdadeiros filhos de fé que lutam por uma Umbanda séria, sem os absurdos que por aí acontecem. Esses que muito além de “apenas” prestarem o socorro espiritual, plantam as sementes do amor dentro do coração de milhares de pessoas. Esses que passam por cima das dificuldades materiais, e das pressões espirituais, realizando um trabalho magnífico, atendendo milhares na matéria, mas também, milhões no astral, construindo verdadeiras “bases de luz” na crosta, onde a espiritualidade e religiosidade verdadeira irão manifestar-se. Esses que realmente nos compreendem e buscam – nos dentro do coração espiritual, pois é lá que o verdadeiro Orun reside e existe. Esses incríveis filhos de umbanda, que não colocam as responsabilidades da vida deles em nossas costas, mas sim, entendem que tudo depende exclusivamente deles mesmos. Esses fantásticos trabalhadores anônimos, soltos pelo Brasil, que honram e enchem a Umbanda de alegria, fazendo a filhinha mais nova de Olorum brilhar e sorrir…
Quando Oxalá calou – se os Orixás estavam mudados. Todos eles tinham suas esperanças recuperadas, realmente viram que se poucos os compreendiam, grande era o trabalho que estava sendo realizado, e talvez, daqui algum tempo, muitos outros juntariam – se nesse ideal. E aquilo alegrou – os tanto que todos começaram a assumir suas verdadeiras formas, que são de luzes fulgurantes e indescritíveis. E lá, do plano celeste, brilharam e derramaram – se em amor e compaixão pela humanidade.
Em Aruanda, os caboclos, pretos – velhos e crianças, o mesmo fizeram. Largaram tudo, também despiram – se e manifestaram sua essência de luz, sua humildade e sabedoria comungando a benção dos Orixás.
Na Terra, baianos, marinheiros, boiadeiros, ciganos e todos os povos de Umbanda, sorriam. Aquelas luzes que vinham lá do alto os saudavam e abençoavam seus abnegados e difíceis trabalhos. Uma alegria e bem – aventurança incríveis invadiram seus corações. Largaram as armas. Apenas sorriam e abraçavam – se. O alto os abençoava…
Mas, uma ação dos Orixás nunca fica limitada, pois é divina, alcançando assim, a tudo e a todos. E lá no baixo astral, aqueles guardiões e guardiãs da lei nas trevas também foram alcançados pelas luzes Deles, os Senhores do Alto. Largaram as armas, as capas, e lavaram suas sofridas almas com aquele banho de luz. Lavaram seus corações, magoados por tanta tolice dita e cometida em nome deles. Exus e Pombagiras, naquele dia foram tocados pelo amor dos Orixás, e com certeza, aquilo daria força para mais muitos milênios de lutas insaciáveis pela Luz.
Miríades de espíritos foram retirados do baixo – astral, e pela vibração dos Orixás puderam ser encaminhados novamente à senda que leva ao Criador. E na matéria toda a humanidade foi abençoada. Aos tolos que pensam que Orixás pertencem a uma única religião ou a um povo e tradição, um alerta. Os Orixás amam a humanidade inteira, e por todos olham carinhosamente.
Aquela noite que tinha tudo para ser uma das mais terríveis de todos os tempos, tornou – se benção na vida de todos. Do alto ao embaixo, da esquerda até a direita, as egrégoras de paz e luz deram as mãos e comungaram daquele presente celeste, vindo diretamente do Orun, a morada celestial dos Orixás.
Vocês, filhos de Umbanda, pensem bem! Não transformem a Umbanda em um campo de guerra, onde os Orixás são vistos como “armas” para vocês acertarem suas contas terrenas. Muito menos esqueçam do amor e compaixão, chaves de acesso ao mistério de qualquer um deles. Umbanda é simples, é puro sentimento, alegria e razão. Lembrem – se disso.
E quanto a todos aqueles, que lutam por uma Umbanda séria, esclarecida e verdadeira, independente da linha seguida, lembrem – se das palavras de Oxalá ditas linhas acima.
Não desanimem com aqueles que vos criticam, não fraquejem por aqueles que não tem olhos para ver o brilho da verdadeira espiritualidade.
Lembrem – se que vocês também inspiram e enchem os Orixás de alegria e esperança. A todos, que lutam pela Umbanda nessa Terra de Orixás, esse texto é dedicado. Honrem – los. Sejam luz, assim como Eles!
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
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domingo, 17 de maio de 2009

VOVÓ MARIA CONGA


Olá irmãos



Que a paz de Oxalá esteja com todos


Hoje a postagem é uma homenagem a preta-velha mais conhecida a Vovó Maria Conga, grande tarefeira de nosso pai Oxalá e mensageira de Iemanjá.


Prece a vovó Maria Conga


Benevolente e iluminada Vó Maria Conga,peço a tua proteção e bendigo a tua presença em todos os momentos.
Quero pedir-te que venha em meu auxílio juntamente com toda tua corrente bendita.
Traga-me a benção de teus sábios conselhos.
Dái-me a paz que trazes no olhar.
Seca minhas lágrimas com tua ternura.Livra-me do perigo.
Livra-me da incerteza.
Vó Maria Conga peço-te coragem nos momentos difíceis.
A tu que sofreste tanto e suportaste tudo com humildade e perdão, peço força e luz.

Que assim seja


Que Oxalá nos ilumine sempre



Saravá .'.
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sexta-feira, 15 de maio de 2009

EQUILÍBRIO ESPIRITUAL





Olá irmãos

Que a paz de Oxalá estaja com todos

Bem irmãos a postagem de hoje foge um pouco do assunto do mês, mas é de extrema importância, alguns a interpretarão como um alerta, outros como um consolo, e outros como refrma espiritual.

Num templo de Umbanda, nada acontece por acaso, ou melhor na vida uma folha não cai sem que o pai conceda a licensa, mas em lugares de reforma íntima como igrajas, templos, sinagogas e etc. è mais nítida sua percepção e o ensinamento que Deus nos quis mostrar com aquele acontecido.
A harmonia é essencial para que um trabalho espiritual flua normalmente, alguns médiuns tem a prática da meditação, outros de orações repetitivas, outros de concentração, mantras, banhos de errvas entre outras técnicas para se harmonizar, para poder ter um contato mais rápido e mais nítido com sua entidades, mas infelizmente outros médiuns, não respeitam essa lei ou técnicas, chegam estressados, e despreparados para entrar em contato com energias sublimes, nesses casos o médiuns não está compátivel com as energias que ciscundam o templo é há um choque energético, choque este que causa "faíscas", essa faíscas, são desentendimentos com outros méduns que naquele dia estão preparados para tal tarefa.
Vejam por exemplo, o médiuns está numa vibração positivam junto com o templo, pois este se preparou para estar ali, enquanto o médium despreparado está com seu pólo negativo ativo, ao chegar no teplo sente-se que aquele mádum não está se compatibilizando com as energias emanadaspor médiuns preparados.
A preparação mediúnica independe de tempo ou tarimba, dependesim da boa vontade do médium, saebe que no mundo que vivemos é díficil para o médium chegar antes no templo para fazer tais técnicas, mas apenas 5 minutos de concentração já ajudaria muito, mas na maioria dos casos o que acontece é falta de vontade do médium.
Alguns médiuns alegam que independe de sua conduta e conhecimento o trabalho da entidade mas digo que isso é Mentira, pois como pode-se celar um cavalo que não sabe cavalgar, isto é, a entidade merece que seu médium tenha conhecimento, pois fica mais fácil seu trabalho.

Bem segue abaixo um texto muito interessante sobre este assunto.

"Espíritos acomodados, assim como um animal acuado, tendem a atacar coisas que não lhes são familiares, porque isso ameaça sua comodidade. A situação ainda piora quando esse defende alguma filosofia, ideais ultrapassados ou obscuros, então o orgulho não lhes permite admitir o erro. Não tente lhes apontar este fato, porque não vão entender, e vão te atacar ainda mais. Não perca tempo com discussões. Procure analisar tudo isso de uma forma humoradaÉ bobeira acatar as ofensas, a pessoa deve ter a frieza de acolher a ofensa sem se deixar dominar por sentimentos baixos; raiva, ódio, vingança, para que não se contamine.A pessoa que se sente impelida a revidar a uma agressão, prova que ainda dá muita importância para opiniões alheias. Se você não tem aquele mal dentro de si, então pra que dar bola!Seja mais tolerante, aproveite essas situações para eliminar o ego, não seja infantil.Jesus ouviu muitos insultos, seu espírito não acatou nenhum. Se você sabe que não possui aquele mal dentro de si, porque então dar credito ao que foi dito. O ignorante fala sem pensar ou por impulso, discutir é acatar o que foi dito, é quando a ‘carapuça serve’. Então você descobre ai o que precisa ser trabalhado dentro de ti.Quando uma pessoa se empenha na busca espiritual, muito maus podem surgir para serem queimados, seja firme e quando olhar para traz, verá que percorreu uma distancia enorme onde os insultos de antanho não mais lhe afetarão.Ao passear por um jardim e ser picado por um espinho de uma roseira, o erro é teu, nada adianta arranca-la ou pisoteá-la.Aja como um espírito que é o que você é. Ao receber uma ofensa, não se rebaixe para discutir como matéria.
Feche seu coração para o que é imperfeito, ao revidar uma ofensa ou agressão, discutindo, brigando, você abre seu coração interagindo com o imperfeito, e essas coisas vão sair e entrar nele, sintonizando-o com o agressor que a esse ponto já pode ser você mesmo. Se teu coração não é puro, não é assim, colocando essas impurezas pra fora que você vai se ver livre delas, isso alimentará teu ego apenas, o que sufocará ainda mais teu espírito.Teu coração potencializa tudo que há dentro dele, e o que você alimenta.Se ele não é puro, purifique-o acrescentando coisas boas (o que se consegue estudando e praticando espiritualismo) Como um copo cheio de água suja, se você abre uma torneira encima dele, aos poucos a água que há nele irá se tornando limpa e cristalina. O que tem em seu coração é como a água do copo, ele ficará limpo de acordo com a água (estudos e pratica espirituais) que entra, quanto maior o fluxo dessa água, melhor. E um dia você terá um coração tão puro e transparente como a água. Sendo transparente nada encobrirá a Luz que há nele permitindo que seus raios atinjam outros corações."


- Buda Sakya Muni (o sutra do diamante)



Que Oxalá nos abençoe sempre, e ilumine nossos pensamentos.
Saravá .'.
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CAMINHO... "Sim, seu caminho é a Umbanda enquanto você valorizar a experiência espiritual com os Orixás, Guias e Mensageiros do Astral que se desdobram em muitas formas para te auxiliar. Seu caminho é e sempre será a Umbanda, enquanto você acender uma vela e sentir que ela fala contigo, enquanto você escutar o som do atabaque e seu corpo aquecer num compasso de vibrações e arrepios, enquanto você sentir o aroma das ervas transmutadas em fumaça ao contato com a brasa incandescente e for acometido da sensação de estar sendo transportado para outro lugar, a Umbanda continuará sendo seu caminho enquanto o brado dos Caboclos te arrepiar, o silêncio dos Pretos Velhos te emocionar, o gracejo dos Baianos te alegrar, a sinceridade dos Exus te curvar, a simpatia das Pomba Giras te atrair e a ciranda dos Erês te relembrar que, apesar dos pesares, o mais importante é não perder a pureza das crianças. Sim, seu lugar é no Templo que frequenta, enquanto os espíritos regentes ainda forem referências de aprendizado, enquanto você sentir saudade ao final de cada gira, enquanto os objetivos espirituais e materiais também forem os seus objetivos, enquanto o sentimento de irmandade não se dissipar facilmente em momentos de atritos e conflitos naturais, enquanto você preservar o respeito e lealdade ao seu Sacerdote ." - Sr. Caboclo Tupinambá

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Léo Del Pezzo, ou Pai Léo das Pedreiras. Médium Umbandista á 19 anos, consagrado Pai Espiritual.Dedica todo seu sacerdócio para levar o entendimento de conhecimentos esotéricos, filosófico e teologicos ,exaltando a "Umbanda", Escritor do livro: "SENZALA - A PRISÃO DA ALMA"