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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

ASSENTAMENTOS


Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Bem irmão não sei se vocês notaram mas há um novo elemento no Blog, são as visitas contadas no mundo, com este novo gráfico percebemos que a Umbanda está presente em outros países, por este motivo agradeço aqui a todos que acessaram até hoje nosso blog, além dos brasileiros tivemos visitas de habitantes de outros países como: Portugal, Argentina, E.U.A (USA), Japão, Uruguai, França, Suíça, Alemanha, Dinamarca, Itália, Espanha, Angola, Bolívia, Paraguai, Indonésia, Tailândia, Panamá, Colombia e Israel. A todos vocês que nos acompanham meu muito obrigado.

Agora vamos ao assunto de hoje, o assentamento é um assunto que já foi abortado diversas vezes em vários estudos Umbandistas e Candomblecistas, mas no nosso Blog será a primeira vez, Existem vários tipos de assentamentos, desde o assentamento do santo na corôa, passando por um ponto firmado da entidade até uma oferenda dada ao Orixá ou entidade.
Os assentamentos são feitos de várias formas, alguns são colocados em cima de um pano chamado Morin, outros em cima de folhas ou até mesmo sem nada embaixo assentado direto na terra. Dependendo do assentamento há o uso de alguidares, quartinhas, pratos pratos, copos, enfiam num assentamento a entidade ou o chefe da casa que determina como, onde e quais elementos serão utilizados.
Nesta postagem não quero ensinar como e onde fazer um assentamento, pois isso cabe ao plano espiritual determinar, com está postagem quero apenas mostrar os diferentes trabalhos feitos em assentamenos.
O uso do corte (matança), bebidas alcoólicas diferencia de casa pra casa, dizem os espíritos que o bom assentamento depende e se harmoniza se tiver os quatro elementos contidos neles, e principalmente o quinto elemento, que chamamos de elemento movimentador que é a fé, não há qualquer trabalho que sem fé terá a sua eficácia. Colocarei aqui alguns elementos que vemos muito em assentamentos e seus significados esotéricos.

Folhas: Quando usadas como base representa a ligação e aceitação da natureza, quando é colocada em forma de entrega, cada folha tem seu destino específico, tanto para descarrego como elevação.
Bebida Alcoólica: A bebida ajuda a movimentar a mesa, isto é acelera sua finalidade. O Vinho é usado para substituir o sangue.
Pimenta: A pimenta esquenta, isto é puxa as energias do fogo para o assentamento.
Frutas: Apesar de cada furta estar ligada a um Orixá, as frutas são usadas como uma ligação com o elemento ar.O melão e a melancia que são as únicas que representam o elemento água, ou o órgão mãe.
Água: A aguá é o elemento que mais agrega energias, é também servida para as almas, como forma de pedido, é também o equilibrador num assentamento com bebida alcoólica.
Cigarros ou Charutos: Representa a ligação com o ar como os incensos, e também serve como ponto de saída do assentamento. No caso do descarrego serve como um escapamento de um carro.
Mel: o Mel serve para purificar, ou "adoçar" algum assentamento, normalmente é colocado como último elemento.
Cravo: È um elemento mais usados por Exu e Pombas-Giras também serve para esquentar um assentamento.

Aqui estão somente alguns elementos, mas afirmo nenhum assentamento é eficaz sem a fé, a entidade pode usar qualquer elemento que ela queira, não devemos fazer da Umbanda uma coisa exata, por este motivo, somente coloquei os elementos mais vistos em assentamentos.

Que Oxalá nos abençoe sempre



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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

PONTOS DAS CRIANÇAS


Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Pois bem estamos quase no dia em consagração a este Orixá tão querido na nossa Umbanda, e hoje a postagem é alguns pontos de Crianças, pontos esses entoados para nos religarmos a linha das ibejadas, a linha mais sublime da espiritualidade.

Ponto de Chamada

Papai mandou um balão
com todas crianças que tem lá no céu

Papai mandou um balão
com todas crianças que tem lá no céu
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Ponto de Segurança

Cosme e Damião, oh Damião cadê Doum
Doum foi passear, foi no cavalo de Ogum

Cosme e Damião, oh Damião cadê Doum
Doum foi passear, foi no cavalo de Ogum
----------------------------------------------------

Maria Julia


Ela gira na cachoeira
Adora doce e brincadeira
Usa lacinho
Pra se enfeitar
O seu nome é Maria Julia
Uma criança de Oxalá
-------------------------------------
Mariazinha

Mariazinha da beira da praia,
Como é que sacode a saia?
Mariazinha da beira da praia,
Como é que sacode a saia?
É assim, é assim, é assim
É assim que sacode a saia
É assim, é assim, é assim
É assim que sacode a saia
---------------------------------------
Pedrinho

Ele é uma criança
Ele é um êre
Quando as ondas balançam saravá
É Pedrinho que vai descer
Vem criança da praia
Vem criança na areia
Ele é filho de Iemanjá
Filho da Mamãe Sereia.
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Luizinho

Arrufa Meu Tambor Que Eu Quero Ver Bailar Quem Tá Chegando É Luizinho Das Ondas Do Mar!
Bate Palma Minha Gente Que Luizinho Já Chegou Agora É Que Eu Quero Ver A Fama De Bom Curador!
Na Idade De 4 Anos Mamãe Eu Já Sabia Curar! Eu Curo Mamãe… Eu Curo Mamãe… Eu curo nas ondas do mar.
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Terezinha
Terezinha Linda Tem Água Do Pote Pra Beber!
Terezinha Vê To Mundo E Brinca Que Nem Todos Podem Lhe Ver!
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Indiazinha
Pedrinha que rolou do céu.
Caiu na mata no Juremá

Pedrinha que rolou do céu.
Caiu na mata no Juremá
Ela era a Indiazinha
Uma criança de Pai Oxalá
Ela cura qualquer doença
e trabalha nas ondas do mar.
Ela é a Indiazinha
Uma criança de Pai Oxalá
-------------------------------------
Quem conhecer mais pontos é so me mandar no comentário que postarei.
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá  .'.
Caiu na mata, no juremá
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

SÃO FRANCISCO DE ASSIS


 Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Bem queridos irmãos a postagem de hoje é a vida de um dos homens mais iluminados que já passaram aqui na terra, este é considerado como modelo e patrono dos médiuns.


Biografia de São Francisco de Assis.
São Francisco nasceu em 1181, filho de Pietro Bernadone dei Moriconi e da nobre Pica Bourlemont, em uma família da burguesia emergente da cidade de Assis que, graças as atividades de comércio em Provenza (França), conquistou riqueza e bem estar. Sua mãe o batizou com o nome de Giovanni (apóstolo Giovanni) na igreja construída em homenagem ao padroeiro da cidade, o mártir Rufino. De toda forma o pai decide de trocar o seu nome para Francisco, inovador para aquele tempo, em honra a França, a que ele atribui o sucesso de sua atividade comercial a qual lhe trouxe fortuna.
Na noite de Espoleto, Francisco teve sua primeira visita de Deus ,ou seja, foi o inicio de sua conversão, foi nessa noite que a vida desse jovem de Assis havia de mudar radicalmente.
Em 1206, Comparece ante o Bispo Dom Guido III acusado pelo pai de furto, devolve ao genitor o que lhe pertence, até as roupas e se declara servo de Deus. Pede ao Bispo sua bênção e abandona a cidade em busca dos caminhos do Senhor. É o começo da sua vida religiosa. O Bispo vê nesse gesto o chamado do Altíssimo e se torna seu protetor pelo resto da vida.
São Francisco renuncia à todos os bens que o prendiam neste mundo, veste-se como eremita e começa a restaurar a Capela de São Damião e a cuidar dos leprosos. Sofre e luta da forma mais intensa; ele, que teve de tudo, abraça a pobreza, deve primeiramente vencer-se a si mesmo, para logo pedir esmolas. Ora e trabalha incessantemente.
Em 1208, Restaura a igreja de Sta. Maria de Anjos (porciúncula). A pequena igreja, onde Francisco faleceu, ainda é preservada até os dias de hoje no interior da grande Basílica de Santa Maria dos Anjos. Foi nesta capela que o jovem Francisco, procurando descobrir a vontade do Senhor, escutou o Evangelho, pediu ao sacerdote que lho explicasse e, exultando de alegria, exclamou: “Isto mesmo eu quero, isto peço, isto anseio poder realizar com todo o coração”.
Restaura também a igreja de São Pedro.
Persuadido de que sua missão principal era a de restaurar e construir igrejas zelava ardentemente pelos lugares em que se celebravam os Santos Mistérios.
Um dia, na missa de São Matias, escuta o Evangelho sobre a Missão Apostólica. Se sente tocado e passa então a caminhar pelos povoados pregando a palavra de Deus de maneira simples e passa a viver de esmolas.

Fundou em 16 de Abril de 1209, com doze discípulos, a família dos doze irmãos menores, que viria a ser conhecida como a Ordem dos Frades Menores.
Os primeiros irmãos que recebe são:
  • Frei Bernardo de Quintavalle, que será mais tarde seu sucessor, homem de grande fortuna que abandona tudo para seguir São Francisco.
  • Frei Pedro Cattani, cônego e conselheiro legal de Assis, homem de esmerada cultura, instrução e dotado de grande inteligência.
  • E o irmão Leão, que será sempre e em todas as horas fiel companheiro.


Em 1210, Com 11 irmãos vai a Roma, levando uma breve Regra (que se perdeu). O Papa Inocêncio III admirado, ouve sua exposição do programa de vida, mas com regras tão severas fica indeciso e decide esperar para aprová-las oficilmente. Assim, aprova as regras apenas verbalmente.
Conta-se que dias mais tarde, em sonhos, o Papa teve uma iluminação sobre a missão destinada por Deus à Francisco (e diz-se que este Papa foi enterrado com vestes Franciscanas).

Francisco instala-se com seus irmãos em Rivotorto, perto de Assis, num rancho abandonado, próximo de um leprosário. Esta mísera residência foi a primeira casa dos irmãos Franciscanos. Tiveram lá uma vida difícil, assinalada por duras provas.
Apesar do espírito de renúncia e sacrifício que deveria existir na vida de seus filhos espirituais, São Francisco pregava que um servo de Deus não podia manifestar tristeza, desânimo ou impaciência. Na alegria da vida, o Santo via a fortaleza da alma cristã, força que devia levar aos desamparados e todos àqueles que sofriam provações.
Irradia a luz Franciscana para toda a Itália. São enviados missionários à todo o Continente Europeu. Em muitos lugares são maltratados e sofrem todos os tipos de dificuldades, muitas vezes não sabem falar o idioma local.
São Francisco rezava e trabalhava sem cessar, assistia as viúvas, às crianças famintas e a todos os excluídos, fosse no campo, nas cidades ou nos mosteiros. Rezava intensamente pela conversão dos pecadores, proclamava a paz, pregando a salvação e a penitência para remissão dos pecados, resolvia conflitos, desavenças, estabelecendo sempre a harmonia em nome de Deus.
Compreendia a dor e o sofrimento, pelo amor a Deus. Considerava-se um pecador, o mais miserável dos homens, vivia em penitência e jejum, renunciava à toda comodidade. Era severíssimo consigo mesmo, mas aos seus filhos espirituais não permitia que fizessem demasiada penitência nem jejum, pedia sempre que imperasse a virtude da moderação, para assim poder melhor servirem a Deus.
Em 1212, s Clunicenses de Assis cederam-lhes um pouco de terreno, a porciúncula, e osFranciscanos construíram ali as suas choças.
Os Beneditinos oferecem-lhe a pequena igreja de Santa Maria dos Anjos, a Porciúncula, pois eram muitos os homens que atraídos pela vida de pureza do Santo, queriam ser acolhidos na Ordem.
Esta seria o berço da ordem Franciscana, os frades renovam solenemente seus votos: o Santo os chama de "Frades Menores" porque sempre serão pobres e humildes. Desejava que fossem puros e livres das coisas deste mundo e tivessem o coração e a mente dominados pelo desejo de Deus.


Adotaram como trajes o vestuário dos humildes: uma túnica grossa de lã, amarrada por uma corda na cintura, e sandálias. Suas humildes túnicas amarradas por um simples cordão levam até hoje três nós que significam seus votos: Pobreza, Obediência e Castidade. A sua missão consistia em praticar e pregar simplicidade e amor a Deus e a caridade cristã.
Em 1212 recolhe junto de si Clara d'Offreducci, que viria a ser conhecida como Santa Clara. Com algumas companheiras que perseguiam o mesmo ideal de simplicidade fundam neste mesmo ano a Ordem das Pobres Damas, conhecida também como Ordem Segunda Franciscana ou Ordem das Clarissas, destinada às mulheres que desejassem deixar o mundo, numa dedicação exclusiva à Deus, para uma vida de oração e de pobreza.
No ano de 1213 O Conde Orlando de Chiusi oferece a São Francisco um monte chamado Alverne, para servir de eremitério, retiro e oração. É aqui que São Francisco receberá no fim da vida os sagrados estigmas.

Obtém do Papa Honório III, em 1216,sucessor de Inocêncio III e a pedido do próprio São Francisco uma Indulgência para a Igrejinha de Santa Maria dos Anjos.
Ato bastante audacioso do Santo pois a Indulgência só era dada aos peregrinos da Terra Santa e aos Cristãos que iam às Cruzadas
Em 1217, Francisco leva o Evangelho aos povos sarracenos. Efetuam-se grandes missões ao exterior.
São Francisco visita o Santuário de Santiago de Compostela, na Espanha.

Vai de navio a Marrocos, no Egito atravessa as linhas inimigas e vai ao acampamento do Sultão doEgito Melek el Kamel, guerreiro temido pela sua crueldade, que comandava as forças Muçulmanas nas Cruzadas contra os Cristãos. O Sultão fica surpreso com o audaz visitante, mantém longas conversas com ele e pede para que fique ali. São Francisco responde: "De bom grado fico se te convertes ao Cristianismo e pedes o mesmo ao teu povo".
Em Damieta, São Francisco se encontra com os Cristãos que faziam parte das Cruzadas e que tinham sido derrotados pelos Muçulmanos. Cuida dos feridos, prega a palavra de Deus, levando a todos conforto espiritual. Conta-se que nessa batalha morreram 6.000 cristãos.
Em Marrocos, 5 de seus missionários são mortos e decapitados, foram os primeiros mártires da família Franciscana, posteriormente, em1481, são canonizados pelo Papa Sisto IV. Até hoje os Frades Menores encontra-se presentes em todo o Oriente, trabalhando pela Paz e a conversão.
Os Frades Menores ganharam a custódia do Santo Sepulcro em Jerusalém, obra que causa admiração aos cristãos do mundo inteiro, esta conquista se deve a suas Santas Missões, orações e obras de caridade.
Em sua volta do Oriente, por onde passa São Francisco estabelece a paz, converte os incrédulos e opera inúmeros milagres através da oração. Em todas as cidades lhe prestam homenagem, mas ele se mantém sempre humilde e em penitência, com uma vida cheia de amor, fé e obras. Em Bolonha instala seu primeiro hospital.
Conhece Santo Antônio de Pádua, que havia sido cônego de Santo Agostinho e se tornado um Frade Menor. Mais tarde, São Francisco lhe pede numa carta que ensine Teologia aos frades mas que não se apague o espírito da oração e devoção como mandava a Regra.
Na sua humildade, buscava unir-se sempre mais a Deus, desejando a confraternização de todos os seres, sem distinção de raça, credo ou cor. Ele repetia:
"Todos os seres são iguais, pela sua origem, seus direitos naturais e divinos e seu objetivo final."
Pobres e ricos, poderosos e humildes, rudes e letrados entravam em grande quantidade para a Ordem..

Funda em 1221 a Ordem Terceira, constituída por membros leigos (homens e mulheres), procurando criar um instrumento de concórdia e de bem estar social.
Nesse mesmo ano é aprovada a terceira Regra, chamada de Regra Bulada (aprovada) que impera até hoje. O texto original conserva-se como relíquia no Sacro Colégio de Assis, outra cópia, com a aprovação Papal se encontra no Vaticano
Em 1224, O Frei Elias fica sabendo em sonhos que São Francisco só terá mais dois anos de vida. Neste mesmo ano o Santo de Assis nomeia o próprio Frei Elias vigário, para suceder o Frei Pedro Cattani, falecido há pouco.
São Francisco inspirado por Deus junto com o Irmão Leão, seu fiel companheiro e confessor e outros Frades retira-se ao Monte Alverne já bastante doente, preparando-se para a quaresma de oração e jejum e a festa de São Miguel Arcanjo, vive em louvor a Deus passando noites e dias inteiros em oração, só um pedaço de pão e água que o irmão Leão lhe levava.
Conta-se que quando ia para o Eremitério, na longa caminhada de Assis ao monte Alverne, um pobre homem que levava Francisco em seu jumento, lastimava-se dolorosamente: "Estou morrendo de sede, se não beber água vou morrer!". O Santo compadecido e vendo o lugar tão árido, composto só de pedras e cascalho, desceu do jumento e ficou em fervorosa oração, logo disse ao homem: "Corre para trás daquela pedra, ali encontrarás água viva, que neste momento Cristo com sua força, misericórdia e poder fez nascer".
No monte Alverne falou aos irmãos: "Sinto aproximar-me da morte e desejo permanecer solitário, recolher-me com Deus para lamentar meus pecados".
O Frei Leão contava que muitas vezes viu São Francisco em êxtase adorando a Deus em visões celestiais. Em uma oportunidade viu que São Francisco falava diante de uma resplandecente chama, outra vez disse que viu o Santo extrair algo de seu peito para oferecer a Deus.
O Frei Leão perguntou depois a São Francisco o que significava aquilo, e ele respondeu:
"Meu irmão, naquela chama que viste estava Deus, o qual daquela maneira me falava, como antigamente o fez com Moisés, e entre outras coisas me pediu para lhe oferecer três coisas, e eu lhe respondi: Senhor meu, Tu sabes bem que só tenho o hábito, o cordão e uma pobre veste e ainda estas três coisas são Tuas, que posso, pois Te oferecer Senhor?"
"Então Deus me disse: Procura no teu peito e oferece-me o que encontrares. Levei a mão ao coração e encontrei uma bola de ouro e a ofereci a Deus e assim fiz por três vezes, segundo Deus me ordenara! Imediatamente pude compreender que aquelas três oferendas significavam: a Santa Obediência, a Altíssima pobreza e a Esplêndida Castidade".
Noutra ocasião o próprio São Francisco, ainda deslumbrado, contou a Frei Leão que viu-se cercado de inúmeros anjos, um deles tocava em delicado violino uma maravilhosa música e que se o anjocontinuasse com os acordes da celeste melodia, ele certamente teria deixado a vida terrena, para participar das harmonias eternas. Na solidão em que desejou ficar o Santo também teve momentos de difíceis provações..

Nos estados contemplativos, eram-lhe revelados por Deus, não somente coisas do presente, mais também do futuro, assim como, por exemplo, as dúvidas, os secretos desejos e pensamentos dos irmãos.

Frei Leão numa hora amarga quando sofria tentações, recebeu uma preciosa bênção para qualquer doença do espírito. Uma bênção assinada com um simples Tau, que representa o símbolo da cruz, o amor a Cristo, também é o signo dos que são amados por Deus, São Francisco tinha grande veneração por este símbolo e nas suas cartas assinava com ele. Tau é a transformação, o equilíbrio, o trabalho, a conversão interior que o homem deve sofrer para unir-se às coisas superiores.

Em 1226São Francisco retorna a Sta. Maria dos Anjos, muito doente e quase cego, muitos foram os milagres realizados com seus estigmas. A corte papal envia-lhe médico para tratamento mas nada resolve. Sabendo-se próximo da morte, desde a planície lança uma bênção sobre Assis, compõe o "Cântico ao Sol" e dita seu
testamento.
Francisco morre, rodeado de seus Filhos Espirituais. Fez ler o Evangelho e na Última Ceia abençoa seus filhos espirituais presentes e futuros. Foi sepultado na Igreja de São Jorge na cidade de Assis. Após dois anos ele foi canonizado, sendo a canonização mais rápida da história.

Que Oxalá nos abençoe sempre




Saravá  .'.






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terça-feira, 22 de setembro de 2009

AS SETE RAÇAS-RAÍZES



Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

O assunto de hoje é mais um véu desvendado da espiritualidade, como já foi dito aqui no blog cada Orixá, ou melhor para que o assunto não fique preso em dogmas religiosos, cada Potestade governa um planeta, que é o que chamamos de dimensões, é importante para abrirmos esta porta relembrarmos quem governa qual planeta ou dimensão.
Oxalá governa o Planeta Sol, que é o astro-rei.
Iemanjá governa o Planeta Lua, que é a dimensão que influencia nossos oceanos. Lembrem que na escola aprendemos que a lua influência as marés.
Ibeji governa o planeta Mercúrio que é onde espiritualmente começa a evolução dos seres livres já dos apegos materiais.
Oxossí governa o planeta Venûs, nesta dimensão os seres começam a aflorar aos desapegos materiais.
Ogum governa o Planeta Marte, lá os espíritos passam as últimas lapidações espirituais. Os mentores comentam que neste plano os espíritos vivem intensas provações.
Omulu governa o Planeta Saturno, neste plano os seres aprendem a entender a imortalidade do espírito, se desprendendo da massa corpórea densa, por este motivo Omulu é conhecido como senhor da transformação.
Xangô governa o Planeta Júpiter, neste plano começa a evolução após o desencarne na terra, lá passam os seres pelo primeiro estágio, a aplicação da justiça espiritual. é o que algumas religiões ensinam como o julgamento final.
É importante ressaltar que o espírito deve encarnar várias vezes para chegar ao estágio certo para a passagem em outras dimensões.
O planeta terra é governada por Exu que governa nossa dimensão como preparação aos outros estágios da evolução, por este motivo a muitos lideres que dizem que Exu é o Orixá mais perto dos seres humanos.
Pois bem o assunto de hoje são os povos que já passaram por estas provações e as que ainda passaram. segue abaixo as sete raças-raízes.


PRIMEIRA RAÇA-RAIZ OU PROTOPLASMÁTICA

Habitou o que hoje conhecemos como a Calota Polar Norte, a Terra de Asgard, citada em antiquíssimas tradições como a distante Thule paradisíaca, a Ilha de Cristal.
A Raça Polar (como também é chamada esta poderosa Raça) se desenvolveu em um ambiente totalmente distinto ao atual. Naquela época a Terra era propriamente semi-etérica, semifísica, las montanhas conservavam sua transparência e a Terra toda resplandecia gloriosamente com uma belíssima color azul-etérica intensa.
Produto maravilhoso de incessantes evoluções e transformações que outrora se iniciaram desde o estado germinal primitivo, a 1ª Raça surgiu das dimensões superiores completa e perfeita.
Inquestionavelmente a 1ª Raça jamais possuiu elementos rudimentares nem fogos incipientes. Para o bem da Grande Causa, lançaremos em forma enfática o seguinte enunciado: "Antes que a 1ª Raça humana saísse da quarta coordenada para se fazer viível e tangível no mundo tridimensional, esta teve que gestar-se completamente dentro do Jagad-Yoni, a "matriz do mundo".
Extraordinária humanidade primigênia, andróginos sublimes totalmente divinos, seres inefáveis mais além do bemn e do mal.
Protótipos de perfeição eterna para todos os tempos, seres excelentes semifísicos, semi-etéricos, com corpos protoplasmáticos indestrutíveis de bela cor negra, elásticos , capazes de flutuar na atmosfera.
Com o material plástico e etéreo desta Terra primogênita foram construídos cidades, palácios e templos grandiosos. Resultam interessantíssimos os Rituais Cósmicos desta época. A construção do Templo era perfeita. Suas vestiduras se combinavam as cores branca e preta para representar a luta entre o espírito e a matéria. Os símbolos e objetos de trabalho eram usados invertidos para representar o Drama que se projeta nos siglos: o descenso do espírito até a matéria. A vida estava até agora materializando-se e deveria a isso dar-se uma expressão simbólica. Sua escritura gráfica foram os caracteres rúnicos, de grande poder esotérico.
É ostensível que todos esses seres ingentes eram os fogos sagrados personificados dos poderes mais ocultos da Natureza.
Essa foi a Idade o fissiparismo, aquelas criaturas se reproduziam mediante o ato sexual fissíparo, "segundo se tem visto na divisão da célula nucleada, onde o núcleo se divide en dos subnúcleos, os quais se multiplicam como entidades independentes".
Naqueles seres andróginos (elementos masculino e feminino perfeitamente integrados) a energia sexual operava em forma diferente à atual, e em determinado momento o organismo original do pai-mãe se dividia em duas metades exatas, multiplicando-se para o exterior como entidades independentes, processo similar à multiplicação por bipartição ou divisão celular. O filho andrógino sustentava-se por um tempo de seu pai-mãe. Cada um desses acontecimentos da reprodução original, primeva, era celebrado com rituais e festas.
Inquestionavelmente, a Ilha Sagrada, morada do primeiro homem do último mortal divino, ainda existe na quarta dimensão como insólita morada dos Filhos do Crepúsculo, Pais Preceptores da humanidade.
Terra do amanhecer, mansão imperecedoura, celeste paraíso de clima primaveral por ali, nos mares ignotos do Polo Norte.
Magnífico luzeiro no Setentrião, esse Éden da quarta coordenada, continente firme em meio ao grande oceano.
"Nem por terra nem por mar se consegue chegar à Terra Sagrada", repete veementemente a tradição helênica.
"Só o vôo do espírito pode conduzir a ela", dizem com grande solenidade os velhos sábios do mundo oriental.
Esta raça hoje trabalha no Planeta Sol, alguns estudiosos afirmam que esta é a raça dos Anjos.


SEGUNDA RAÇA-RAIZ, OU HIPERBÓREA

Esta raça apareceu no cenário terrestre como resultado das incessantes transformaçoes que, através do tempo a 1ª Gran Raça Raíz experimentou. Habitou as regiões boreais que como ferradura continental circundam a Calota Polar Norte, ocupando o atual norte da Ásia, Groenlândia, Suécia, Noruega etc., estendendo-se até as Ilhas Britânicas.
Essa foi uma época de variadíssimas mutações na Natureza. Grande diversidade de espécies foi gestada no tubo de ensaio da Natureza, cujos 3 Reinos ainda não estavam de todo diferenciadas. O clima era tropical e a terra coberta de grande vegetação.
O ser humano continuava sendo andrógino, reproduzindo-se por brotação, sistema que continua ativo nos vegetais.
És impossível encontrar-se restos das primeiras Raças primevas porque a Terra estava constituída de protomatéria, semi-etérica, semifísica. Só nas Memórias da Natureza os grandes clarividentes podem estudar a história dessas Raças.

Esta raça e muito evoluída já, e hoje habita a dimensão gerada pelo Planeta Lunar.Os espíritos desta dimensão dificilmente atuam em nossa crosta, são os espirítos que temos como Mentores Espirituais.


TERCEIRA RAÇA-RAIZ, OU LEMÚRICA

Dessa segunda classe de andróginos divinos procedeu-se por sua vez a terceira Raça-raiz, os Duplos, gigantes hermafroditas, colossais, imponentes. A civilização lemúrica floresceu maravilhosa no Continente Mu o Lemúria, vulcânica terra no Oceano Pacífico.
O planeta chegou a um alto grau de materialidade, próprio desta Ronda físico-química. Como todas as formas de então existentes na Terra, o homem era de estatura gigantesca.
A reprodução era por geração ovípara, produzindo como seres hermafroditas, e mais tarde, com o predomínio de um só sexo, até que por fim nasceram nasceram do ovo machos e fêmeas. Na quinta sub-raça, começa o ovo a queda e retida no seio materno, e a criatura nasce débil e desvalida. Por último, na sexta e sétima sub-raças já é geral a geração por ajuntamento de sexos.
A reprodução sexual se fazia então sob a direção dos Kummaras, seres divinais que regiam os templos. Porém, na segunda metade do período lemúrico, começaram a fornicar, ou seja, a desperdiçar o esperma sagrado, ainda que tão-só o faziam para dar continuação da espécie. Então, os Deuses castigam a humanidade pecadora (Adão-Eva), expulsando-os para fora do Éden paradisíaco, a Terra Prometida, onde os rios de água pura de vida manam leite e mel.
O ser humano se expressava na Linguagem Universal, o seu Verbo tendo poder sobre o fogo, o ar, a água e a terra. Podia perceber a aura dos mundos no espaço infinito, e dispunha de maravilhosas faculdades espirituais que foi perdendo, como conseqüência do Pecado Original.
Esta foi uma época de instabilidade na superfície terrestre, devido à constante formação de vulcõs e de novas terras. Ao final, através de 10 mil anos de gigantescos terremotos e maremotos, o gigantesco continente Mu foi-se desmembrando e fundindo-se nas ondas do Oceano Pacífico. Encontramos seus vestígios na Ilha da Páscoa, Austrália, a Oceania etc.
"Muto se tem discutido sobre o Paraíso Terrenal".
"Realmente, esse Paraíso existiu e foi o continente da Lemúria, situado no Oceano Pacífico. Essa foi a primeira terra seca que houve no mundo. A temperatura era extremadamente quente."
"O intensíssimo calor e o vapor das águas nublavam a atmosfera e os homens respiravam por guelras, como os peixes."
"Os Homens da época Polar e da época Hiperbórea e princípios da época Lemúrica eran hermafroditas e se reproduziam como se reproduzem os micróbios hermafroditas. Nos primeiros tempos da Lemúria, a espécie humana quase não se distinguia das espécies animais; porém, através de 150 mil anos de evolução os lemures chegaram a um grau de civilização tão grandiosa que nós, os Ários, estamos ainda muito distantes de alcançar.
Essa era a Idade de Ouro, essa era a idade dos Titãs. Esses foram os tempos deliciosos da Arcádia. Os tempos em que não existia o meu nem o teu, porque tudo era de todos. Esses foram os tempos em que os rios manavam leite e mel.
A imaginação dos homens era um espelho inefável onde se refletia solenemente o panorama dos céus estrelados de Urânia. O homem sabia que sua vida era vida dos Deuses, e ele que sabia dedilhar a Lira estremecia os âmbitos divinos com suas deliciosas melodias. O artista que manejava o cinzel se inspirava na sabedoria eterna e dava a suas delicadas esculturas a terrível majestade de Deus.
Oh! A Época dos Titãs, a época em que os rios manavam leite e mel...
Os lemures foram de grande estatura e tinham ampla fronte, usavam simbólicas túnicas, branca à frente e preta atrás, tivera, naves voadoras e aparelhos propulsionados a energia atômica, iluminavam-se com energia atômica, e chegaram a um altíssimo grau de cultura. (Em nosso livro O Matrimônio Perfeito falamos amplamente sobre este particular.)
Esses eram os tempos da Arcádia: o homem sabia escutar, nas sete vogais da Natureza, a voz dos Deuses, e essas sete vogais (I.E.O.U.A.M.S.) ressoavam no corpo dos lemures, com toda a música inefável dos compassados Ritmos do Fogo.
"O corpo dos lemurianos era uma harpa milagrosa onde soavam as sete vogais da Natureza com essa tremenda euforia do Cosmos.
Quando chegava a noite, todos os seres humanos adormeciam como inocentes criaturas no seio da Mãe Natureza, afagados pelo canto dulcíssimo e comovedor dos Deuses, e quando a aurora raiava, o Sol trazia diáfanas alegrias e não tenebrosas penas."
"Os casais da Arcádia eram matrimônios gnósticos. O homem só efetuava o conúbio sexual sob as ordens dos Elohim, e como num sacrifício no Altar do matrimônio para brindar corpos às almas que necessitavam reencarnar-se. Desconhecia-se por completo a fornicação e não existia a dor no parto.
Através de muitos milhares de anos de constantes terremotos e erupções vulcânicas, a Lemúria foi fundindo-se nas embravecidas ondas do Pacífico. Em tempo surgia do fundo do oceano o Continente Atlante."
Esta Raça hoje trabalha no Planeta Mercúrio, pelo seu apego no passado esses seres hoje estão desprendendo desses apegos, por este motivo se apresentam em forma fluídica de crianças pois querem passar que agora sim começam a sua evolução total. Este plano é sustentado pelos querubins.


QUARTA RAÇA-RAIZ, OU ATLANTE

Depois que a humanidade hermafrodita se dividiu em sexos opostos, transformados pela Natureza em máquinas portadoras de criaturas, surgiu a quarta Raça-Raíz sobre o geológico cenário atlante localizado no oceano que leva seu nome.
Foi engendrada pela terceira Raça há uns 8 milhões de anos, cujo fim o Manu da quarta Raça escolheu dentre a anterior os tipos mais adequados, a quem conduziu à imperecedoura Terra Sagrada para livrá-los do cataclismo lemuriano.
A Atlântida ocupava quase toda a área atualmente coberta pela parte setentrional do Oceano Atlântico, chegando pelo NE até a Escócia, pelo NO até o Labrador e cobrindo pelo Sul a maior parte do Brasil.
Os atlantes - de estatura superior à acual - possuíram uma alta tecnologia, a que combinaram com a magia, porém, ao final degeneraram e foram destruídos.
H. P. Blavatsky, referindo-se à Atlântida, diz textualmente em suas estâncias antropológicas:
"Construíram templos para o corpo humano, renderam culto a homens e mulheres. Então, cessou de fundionar o terceiro olho (o olho da intuição e da dupla visão). Construíram enormes cidades, lavrando suas próprias imagens segundo seu tamanho e semelhança, e as adoraram..."
"Fogos internos já haviam destruído a terra de seus pais (la Lemúria) e a água ameaçava a Quarta Raça (a Atlântida).
Sucessivos cataclismos acabaram com a Atlântida, cujo final foi reconsttuído em todas as tradições antigas como o Dilúvio Universal.
A época de submersão da Atlântida foi realmente uma era de câmbios geológicos. Emergiram do seio profundo dos mares outras terras firmes que formaram novas ilhas e novos continentes.
Esta raça por ser remanescente da terceira raça sua estada foi adiada e a alguns anos atrás ainda havia espíritos desta raça ainda estão encarnados até hoje. Mas a maioria desta raça está hoje no planeta Vênus e Marte.


Já há 1 milhão de anos que o Manu Vaivasvata (o Noé bíblico) selecionou de entre a sub-Raça proto-semítica da Raça Atlante as sementes da quinta Raça-Mãe e as conduziu à imperecedoura Terra Sagrada. Idae após idade foi modelando o núcleo da humanidade futura. Aqueles que lograram cristalizar as virtudes da alma acompanharam o Manu em seu êxodo à Ásia Central, onde morou por longo tempo, fixando alli a residência da Raça, cujos galhos haveriam de ramificar-se em diversa direções.
Eis agora as sete sub-raças ou galhos do tronco ário-atlante:
A primeira sub-raça se desenvolveu no Planalto Central da Ásia, de forma mais concreta na região do Tibet, e teve uma poderosa civilização esotérica.
A segunda sub-raça floresceu no sul da Ásia, na época pré-védica, e então foi conhecida a sabedoria dos Rishis do Hindustão, os esplendores do antigo Império Chinês etc.
A terceira sub-raçase desenvolveu maravilhosamente no Egito (de direta ascendência atlante), Pérsia, Caldéia etc.
A Quarta sub-raça resplandeceu com as civilizações da Grécia e de Roma.
A Quinta foi perfeitamente manifestada com Alemanha, Inglaterra e outros países.
A Sexta resulta da mescla dos espanhóis com as raças autóctones da Indoamérica.
Nossa atual Raça terminará com um grande cataclismo. A Sexta Raça (Raça Koradhi) viverá em uma Terra transformada (a Quinta Ronda, ou Etérica; veja o texto sobre as Rondas Planetárias) e a sétima será a última. Depois dessas Sete Raças, a Terra se converterá em uma nova lua.
Esta é a nossa raça das pessoas que nasceram antes do ano 2000, nossa raça está em insistente transformação, os desencarnados de nossa raça por ainda sermos densamente vagamos por nossa crosta mesmo, outros mais iluminados já estão em planos no planetas Saturno e Jupíter.
A sexta-raça começa a surgir agora principalmente na américa do sul, são as crianças inteligentes, a sétima raça ainda não apareceu, alguns dizem que após a sétima raça o universo se modificará para outro ciclo encarnatório, outros dizem que após todas as raça o mundo se auto destruirá, o futuro não sabemos, mas entendemos que para termos um futuro bom, devemos cuidar e policiar nosso presente.

Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá  .'.
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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

PLANETA MERCÚRIO


Olá Irmãos

Que a paz de  Oxalá esteja com todos

Dando continuidade as postagens ligadas a São Cosme e São Damião, a postagem de hoje é um estudo sobre o planeta que estes Orixás regem, a dimensão que eles são governantes.
Mercúrio é o mais próximo planeta do Sol e portanto o primeiro dos quatro planeta rochosos do sistema solar. Ele também é o menor planeta do nosso sistema, com diâmetro aproximadamente 40% menor do que o da Terra e 40% maior do que o da Lua. É até menor do que Ganímedes, uma das luas de Júpiter e Titã, uma lua de Saturno. Mercúrio teve o seu nome atribuído pelos romanosbaseado no mensageiro dos deuses, de asas nos pés, porque parecia mover-se mais depressa do que qualquer outro planeta.
Se um explorador andasse pela superfície de Mercúrio, veria um mundo semelhante ao solo lunar. Os montes ondulados e cobertos de poeira foram erodidos pelo constante bombardeamento de meteoritos. Existem escarpas com vários quilômetros de altura e centenas de quilômetros de comprimento. A superfície está ponteada de crateras. O explorador notaria que o Sol parece duas vezes e meia maior do que na Terra; no entanto, o céu é sempre negro porque a pouca atmosfera que tem não é decerto suficiente para causar a dispersão da luz. Se o explorador olhasse fixamente para o espaço, veria duas estrelas brilhantes. Veria uma com tonalidade creme, Vénus, e a outra azul, que seria a Terra.

A história da formação de Mercúrio é semelhante à da Terra. Há cerca de 4.5 bilhões de anos formaram-se os planetas. Esta foi uma época de bombardeamento intenso sobre os planetas, que eram atingidos pela matéria e fragmentos da nebulosa de que foram formados. Logo no início desta formação, Mercúrio provavelmente ficou com um núcleo metálico denso e uma crusta de silicatos. Depois do intenso período de bombardeamento, correntes de lava percorreram o planeta e cobriram a crusta mais antiga. Por esta altura, já muitos dos fragmentos tinham desaparecido e Mercúrio entrou num período de bombardeamento mais ligeiro. Durante este período foram formadas as planícies intercrateras. Então Mercúrio arrefeceu. O núcleo contraiu-se o que por sua vez quebrou a crosta e produziu as escarpas. Durante o terceiro estágio, a lava correu pelas regiões mais baixas, produzindo as áreas mais planas. Durante o quarto estágio, bombardeamentos de micrometeoritos criaram uma superfície de poeira que é conhecida por regolito. Alguns meteoritos pouco maiores atingiram a superfície e produziram as crateras de raios luminosos. Além de colisões ocasionais de meteoritos, a superfície de Mercúrio já não é activa e permanece no mesmo estado de há milhões de anos.

Espiritualmente, Mercúrio é uma dimensão governada pelo Arcano Rafael por Ibeji, ou São Cosme e Damião, é nesta dimensão que a vida espiritual começa lá onde os espíritos tem a sua formação natural, onde tudo nasce, por este motivo estes Orixás é conhecido como o senhor do princípio, tudo aquilo que nasce é de regência destes Orixás.


Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá  .'. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

SIDDHARTA GAUTAMA

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos


Irmãos a postagem de hoje é um esboço, sobre Sidarta Gautama que é o Buda principal da nossa era segue abaixo um texto deste grande espírito doutrinador.
Sidarta Gautama (em sânscrito सिद्धार्थ गौतम, transl. Siddhārtha Gautama, em páli Siddhāttha Gotama) foi um professor espiritual da região nordeste da Ásia Meridional que fundou o Budismo.[1] Os budistas em geral o consideram como o Supremo Buda (Sammāsambuddha) de nossa era. A época de seu nascimento e de sua morte são incertos: os primeiros historiadores do século XX datavam seu tempo de vida em c. 563 a.C e 483 a.C; mais recentemente, contudo, num simpósio especializado nesta questão,[2] a maioria dos estudiosos que apresentaram opiniões definitivas de datas dentro de 20 anos de ambos os lados de 400 a.C para a morte do Buda, com outros apoiando datas mais tardias ou mais recentes.


Gautama, também conhecido como ''Śākyamuni ou Shakyamuni ("sábio dos Shakyas"), é a figura chave do Budismo: os budistas crêem que os acontecimentos de sua vida, bem como seus discursos, e aconselhamentos monásticos foram preservados depois de sua morte e repassados para outros povos pelos seus seguidores. Uma variedade de ensinamentos atribuídos a Gautama foram repassados através da tradição oral, e então escritos cerca de 400 anos depois. Os primeiros estudiosos ocidentais tendiam a aceitar a biografia do Buda apresentada pelas escrituras budistas como verdadeiras, mas hoje em dia "os acadêmicos são cada vez mais relutantes em clamar como inaptos os fatos históricos dos ensinamentos e da vida do Buda." Uma das teorias aceitas da vida de Sidarta é:

História do primeiro Buda
Por volta do século quinto ou sexto antes de Cristo, nasceu Siddhartha Gautama, em Kapilavastu, no sopé do Himalaia. Era filho de Sudhodhana, rei da casta dos Sákyas, e deveria por obrigação herdar o trono paterno. Sete dias após o nascimento, a mãe de Siddhartha morreu. Foi então criado pela tia Mahaprajapati Gautami, irmã da mãe.
Sabendo do nascimento do Príncipe, o ermitão Asita, que vivia nas montanhas próximas, decidiu visitá-lo no palácio. Percebendo a aura iluminada da criança, Asita, aos prantos, revelou aquilo que acabava de prever: "O pequeno príncipe, se permanecer no palácio, após a juventude, tornar-se-á um grande rei e governará o mundo. Por outro lado, se abandonar os prazeres do mundo e ingressar na senda mística, tornar-se-á um Buddha, o Salvador do Mundo". Siddhartha apresentava também os 32 sinais no corpo, que revelava as condições indispensáveis para se tornar um Buda. Profundamente tocado, o ancião Asita alegrava-se com a notícia dada, mas continuava derramando lágrimas, pois não viveria o suficiente para ouvir os ensinamentos do mestre. Mas o rei Suddhodana levou em consideração apenas a condição de Siddhartha se tornar seu herdeiro no reino de Kapilavastu.
Mas o espírito de Siddhartha era inquieto e pesquisador. Ele era dotado de uma inteligência aguda e de uma hipersensibilidade. Refletia sobre o significado da vida e do mundo, procurando a verdade por trás das coisas. Aos sete anos, o Príncipe acompanhou o pai a um passeio. Não era comum os habitantes do palácio saírem além das fronteiras, demarcadas pelos altos muros. Foi quando o Príncipe deteve-se na frente de um campo sendo preparado para a semeadura. De repente, viu no solo revolvido um verme ser devorado por um pássaro que lá descansava. Alçando vôo, este pássaro foi atacado em pleno ar por uma ave de rapina. Com o pássaro nas garras, a ave voou alto em velocidade. Mas uma flecha com ponta de metal foi disparada, cortando o azul do céu para atingir o peito da ave de rapina. Siddhartha manteve-se por algum momento em transe, sem entender. Depois, ficou chocado pelo que acabara de assistir, enquanto procurava uma resposta plausível para a indagação: "O que leva os seres vivos a se matarem entre si?".
Sendo príncipe de uma casta guerreira, era também um bom atleta. Foi assim que, aos 16 anos, ganhou a mão de sua prima, Yasodhara, (com quem se casou e teve um filho) em um tipo de jogo da época, que correspondia aos jogos olímpicos de hoje (Consistindo de luta, arremesso de lanças, pedras, etc).
Ele foi tutorado por mestres cuidadosamente escolhidos de todos os campos do conhecimento e das artes, tradicional à realeza Indiana da época, e se excedeu tanto em seus estudos que acabou se tornando um professor de seus próprios tutores. Seu pai o cobria com confortos e o mantinha sempre na companhia de jovens. O próprio rei era forte, bem conservado. Tinha três palácios para morar: um de inverno, outro de verão e outro para a primavera. Toda vez que ia passear na cidade, o pai mandava limpar a cidade, enfeitar as casas e tirar os velhos e doentes das ruas. Seu quarto sempre recendia aos mais delicados perfumes, as roupas eram feitas do melhor tecido de Kashi, e contava com os favores sexuais de inúmeras cortesãs.

Mas, vez ou outra, os olhos do príncipe perdiam o brilho e o pensamento dirigia-se para os problemas da vida, que continuava afligindo-o. Naquele momento, Siddhartha sentava-se sob uma árvore a fim de entender o significado desta vida tão injusta. Os criados preocupavam-se com a atitude estranha do príncipe, que solitário apenas mantinha-se em posição meditativa, sem ao menos se mexer. Quando entardecia, a sombra das árvores mudava de posição, menos a da árvore sob a qual o príncipe posicionava-se. Era um fenômeno para o qual ninguém conseguia dar uma resposta conclusiva. Sua natureza profundamente introspectiva o levou a ser apelidado de Sákyamuni (o sábio silencioso dos Sákyas). Freqüentemente se afastava da companhia de seus amigos e família para se sentar calmamente nos jardins que circundavam o palácio.
Sentindo que seu filho crescia insatisfeito com uma vida luxuosa, e temendo que a profecia sobre ser Buda pudesse se realizar (o que conseqüentemente terminaria com a linhagem real), o Rei ordenara que ele vivesse uma vida em total isolamento, sem poder jamais deixar as dependências do palácio.
Um dia resolveu sair sem avisar ao pai, sem as pompas de costume, acompanhado somente com o seu fiel escudeiro, Channa, pelas ruas estreitas de Kapila. Então ele conheceu a cidade como realmente era, sem os enfeites e as festas. Estavam vestidos com roupas simples e ninguém os reconheceu. Então viram um homem andando com dificuldades, apoiado num bastão, cabelos brancos e ralos, a pele toda enrugada. Este homem estava sendo ultrajado por um mais jovem. Siddhartha ficou impressionado e perguntou ao fiel escudeiro:

- Que há com aquele homem?
- É um velho, senhor. - Respondeu o servo - Todos nós um dia também seremos assim, se vivermos muito. As pessoas idosas são descartadas do convívio social. Acham que elas não têm mais valor. Pode ser injusto, mas é desta forma que sempre aconteceu.
Vivamente impressionado, continuou o passeio. Mais adiante viu um homem fraco, cheio de feridas e pústulas, as moscas voando em cima e a expressão do rosto do homem era de dor, sofrimento.
- Que há com aquele homem? - Tornou a perguntar.
- Ele está doente, senhor. É a sorte de quem não cuida da saúde e não se alimenta bem, sofrendo assim das fraquezas da carne.
- Isto pode acontecer com qualquer um?
- Todos estão sujeitos a passar pela mesma coisa. - Disse o servo.
Continuando a excursão, ele viu a procissão de um enterro. Era tão grande o pesar das pessoas, todos tão tristes, muitos choravam, e uma pessoa inerte ia sendo carregada pelos demais.
Adiantando-se à pergunta do Príncipe, Channa arrematou:
- É a morte.
Sem tempo para ordenar as idéias, Siddhartha quis abandonar o local, quando, de maneira abrupta, uma nova cena saltou aos olhos. Viu um homem esfarrapado e esquelético que, apesar de pedir esmolas com uma tigela, mostrava o olhar sereno de um vencedor.
- Aquele é um homem santo. Não se deixa mais arrastar pelas paixões mundanas. Ele parece ter entendido o significado da vida. - Disse Channa.
O monge mendicante tinha a cabeça raspada e vestia apenas um manto amarelo. Foi na serenidade desse monge que Siddhartha percebeu que existia uma saída que conduzia ao despertar.
Aos 29 anos, decidiu abandonar de vez o palácio e partir para o mundo em busca do conhecimento que o libertasse do sofrimento e conduzisse à serenidade. Beijou de leve - para não acordá-los - a sua esposa Yasodhara e seu filho Rahula, que havia acabado de nascer. E, mais uma vez, parte com o seu fiel escudeiro, montado no seu cavalo Kantacha. Na fronteira da cidade, o príncipe se despojou de sua roupa, de seu turbante real e de sua espada - cujo punho era adornado de pedras preciosas - entregando estes objetos ao fiel cocheiro e pedindo-lhe para que os devolvesse ao seu pai. Siddhartha raspou a cabeça, cobriu seu corpo com um manto amarelo (como convinha a um monge mendicante que pretendia ser), e então despediu-se de seu escudeiro e do seu cavalo, e partindo a pé em busca de uma resposta para as aflições do mundo.

Iniciando sua vida religiosa, ele viajou em direção ao sul e ficou em Rajagriha, capital do reino de Magadha, onde se dedicou à prática com o seu primeiro mestre, Alara Kalama, que havia atingido "os domínios do nada" através da meditação. Siddhartha atingiu logo o mesmo estágio porém não ficou satisfeito pois não encontrou a resposta que procurava. Seguiu um outro mestre, Uddaka Ramaputta, que havia atingido "os domínios além do pensamento". Sakyamuni tornou-se mestre desta forma de meditação, mas continuava insatisfeito. Esses dois primeiros mestres não conseguiram auxiliá-lo a encontrar o que procurava.

Siddhartha abandonou os dois mestres da meditação e foi refugiar-se na floresta de Uruvela, cortada pelo rio Nairanjana. Lá encontrou os ascetas Sadus, e com eles praticou o ascetismo, com grande rigor, por aproximadamente seis anos.
Passando por lá, uma jovem pastora de nome Sujata ofereceu-lhe uma tigela de leite coalhado. Com gosto, Siddhartha aceitou, quebrando o seu jejum. Seus 5 companheiros acharam então que ele era um fraco, por entenderem que ele já não estava mais resistindo à tentação, e retiraram-se então do seu convívio. Mas antes, ouviram de Siddhartha uma explicação: Apontando o dedo para o rio Nairanjana, disse "Veja aquele rio. Sua correnteza corre em ritmo normal. Ela nunca se adianta e nem se atrasa. Ela apenas corre. Nós temos que ser como aquele rio."

Abandonado à própria sorte, Siddhartha resolveu iniciar um novo período de meditação, sem se deixar abater pelo desânimo: "Mesmo que o sangue se esgote, mesmo que a carne se decomponha, mesmo que os ossos caiam em pedaços, não arredarei os pés daqui, até que encontre o caminho da iluminação".

Sentando em posição meditativa (conhecida hoje como Zazen), esvaziou o pensamento e não deteve-se em forma alguma de apego.
Diz a lenda que Siddhartha permaneceu assim por vários dias, sob a sombra de uma figueira, nas margens do rio.Então, uma luz começa a brilhar no meio de sua testa. Mara, o Grande Tentador, estremeceu: ele sabia que seu poder para desvirtuar a humanidade estava ameaçado. Durante a noite, muitas distrações surgiram para Sakyamuni: sede, luxúria, descontentamento e distrações de prazer. E ao longo de sua concentração meditativa, ele foi tomado por visões de incontáveis exércitos de demônios atacando-o com as mais terríveis armas. Mas, por causa de sua meditação indestrutiva, ele pôde converter a negatividade em harmonia e pureza, e as flechas lançadas contra ele se transformaram em flores. Algumas filhas de Mara apareceram, como belíssimas mulheres, para distraí-lo ou seduzí-lo (luxúria). Outros assumiram formas de animais ferozes (medo). Mas seus rosnados, ameaças e qualquer outra tentativa foram em vão para tirar Sakyamuni de sua meditação. Sentado em um estado de total absorção, ele alcança todos os graus de realização incluindo total onisciência, adquirindo o conhecimento de todo o seu ciclo de mortes e renascimentos. Finalmente, Mara tentou tirá-lo de sua meditação pelo ataque ao ego. Rugiu: "Quem pensas que és? Com que direito procuras pela Suprema Iluminação? Quem é tua testemunha?" Gautama silenciosamente estendeu a mão direita para tocar a terra, que estremeceu e gritou de suas entranhas "Eu sou tua testemunha".
Durante os sete dias (outra versão diz ter sido cinco semanas) após sua iluminação, Sakyamuni permaneceu sentado no mesmo local, gozando as alegrias de sua libertação. Foi onde meditou sobre a Lei da Organização Dependente:
Ele entendeu que todas as coisas estão inter-relacionadas e interagindo, e uma coisa dá origem à outra, e essas coisas estão sempre mudando, nada permanece para sempre. Tudo é impermanente e, se as pessoas se apegarem demais às coisas vão sofrer, porque essas coisas vão mudar, passar e se acabar. A causa do sofrimento é o apego, seja a um objeto, a um pensamento ou idéia, a uma condição social, à fama, etc. E isto é uma lei universal; a esse encadeamento, esse conjunto de leis cósmicas que estão entrelaçadas e formam um fluxo pelo qual seguimos, os hindus chamam de Dharma (Dhamma, na língua Pali). É seu Dharma morrer, pois você nasceu. O que você veio fazer é chamado de Artha, sua meta de vida, o que você deve fazer. E Karma (Kamma) é a ação que você faz.

Após compreender todas essas coisas, resolveu ensinar o que aprendeu a outras pessoas que vivem buscando a iluminação. Seus primeiros discípulos foram seus cinco companheiros de ascetismo. Ensinou-os o óctuplo caminho, o caminho dos oito ramos, composto de: Visão correta, Pensamento correto, Palavra correta, Ação correta, Vida correta, Esforço correto, Intenção correta e meditação correta.
Quando Buda chegou no Parque das Gazelas, para encontrar seus companheiros, estes fingiram indiferença. Haviam combinado não se levantar para cumprimentá-lo e só falar com ele no caso de serem interpelados. Interpretavam a renúncia de Siddhartha ao ascetismo como um sinal de fraqueza e agora só lembravam dele com desprezo. Mas o semblante do iluminado estava em uma paz profunda, sem o menor sinal de arrependimento ou frustração, que automaticamente os cinco se levantaram e o saudaram. Buda então lhes perguntou:
- Por que vos levantastes para me cumprimentar? Não tínheis combinado ficar indiferentes?
Os cinco começaram a se sentir pouco à vontade:
- Estás cansado, Gautama? - Perguntou um deles
- De agora em diante, não me chameis mais pelo nome. Eu agora sou o Buda, o Desperto, o Pai de todos os seres.
Kyojinnyo, um dos ascetas, muito admirado, disse:
- Quando vos transformaste em Buda? Se abandonaste o ascetismo por não consegui-lo, como tereis então alcançado a iluminação?
- Kyojinnyo, não podes julgar minha iluminação com espírito acanhado. O sofrimento físico traz perturbação à mente. O conforto físico traz apego às paixões. Nem o ascetismo, nem o prazer permitem realizar o Caminho. É preciso abandonar esses dois extremos e seguir o caminho do meio. Este é o Óctuplo caminho. Aquele que praticá-lo alcançará a paz espiritual e se livrará dos tormentos do nascimento, da velhice e da morte. Eu pratiquei o Caminho do Meio e obtive a iluminação.
Depois de muito tempo de pregação, vendo que a ordem dos monges (Sangha) estava muito grande, Siddhartha instruiu seus seguidores a pregarem a verdade em suas próprias terras. Ele próprio visitou a sua terra e seu povo, os Sákyas:

Seu pai sofreu muito ao vê-lo, pelas janelas do palácio que havia abandonado, pedindo esmolas. Mas Siddhartha beijou os pés do pai em um gesto de extrema humildade. "O senhor pertence a uma linhagem de reis, mas eu pertenço a uma de Budas, que também viveram de esmolas", disse. O rei se lembrou da profecia que foi feita no nascimento do filho e se reconciliou com ele.
Para evitar a manifestação do orgulho e do apego, os monges não tinham nada e mendigavam o alimento, comendo o que lhe dessem. Todos os monges da Ordem de Buda tinham um código de vivência, que tinha que ser seguido por todos. São os Cinco Preceitos fundamentais, que até hoje são seguidos pelos Budistas:


1. Eu me comprometo a não matar.

2. Eu me comprometo a não tomar nada que não seja dado voluntariamente por outrem.

3. Eu me comprometo a não me entregar aos prazeres proibidos.

4. Eu me comprometo a não dizer nada de falso e a não dizer a verdade em ocasiões inoportunas.

5. Eu me comprometo a não me intoxicar com bebidas ou entorpecentes.

O príncipe negociante Anatha Pindilla se converteu ao budismo, adquiriu o Jardim Jetavana por um alto valor e construiu um magnífico mosteiro, convidando Buda para morar no local. O mestre fez dali a sede principal de sua ordem e os discípulos, cada vez mais numerosos, passaram a residir nos conventos oferecidos pelos ricos fiéis, em vez de permanecerem continuamente como errantes. As mulheres devem sua admissão na ordem a Ananda, primo-irmão de Buda, monge budista em Kapilavastu desde o segundo ano de prédica e, depois, confidente pessoal do mestre.


O Último sermão de Buda.
Aos 80 anos de idade, Buda pressentiu que morreria de intoxicação, após ingerir um alimento estragado. Com o auxílio de fiéis discípulos, viajou até Kushinagara, deitando-se sob uma árvore no bosque local, onde então Buda fez seu último discurso:

Ó discípulos; Após a minha morte, deveis vos guiar pelos Preceitos. Eles devem ser como a Luz no meio das trevas, como um tesouro encontrado por um pobre. Isso porque os Preceitos são vosso mestre. Guiar-se por eles é o mesmo que se guiar por mim.
Vós que guardais os Preceitos disciplinai vosso corpo, tomai as refeições nas horas certas, vivei em estado de pureza. Não tomeis parte nos negócios mundanos, não recorrais a fórmulas mágicas, não fabriqueis elixires miraculosos, não vos aproximeis de nobres e não tomeis atitudes para com outrem condicionadas por sua riqueza ou pobreza.
Guardai uma mente correta, tende pensamentos corretos e sede comedidos. Não recorrais a prodígios para seduzir as pessoas. Quando receberdes presentes, observai sempre o comedimento.
Os Preceitos são a fonte de libertação. Dos Preceitos saem os diversos estados de meditação e a sabedoria que leva à cessação do sofrimento.
Por isso, ó monges, guardai os Preceitos e esforçai-vos por jamais os violar. Se conseguirdes guardá-los bem, disso resultará a Boa Lei. Se não conseguirdes guardá-los bem, não aparecerão os méritos decorrentes da prática das boas ações. Por isso, deveis compreender que nos Preceitos está a Suprema Tranqüilidade e o Supremo Mérito.
Ó monges, vós permaneceis na prática dos Preceitos. Por isso, devem disciplinar seus cinco sentidos, jamais permitindo o surgimento dos cinco desejos (desejo de se alimentar, de dormir, desejo sexual, desejo de obter fortuna e desejo de conseguir honrarias e fama).
Assim como um pastor domina o rebanho com seu cajado, não permitindo que os animais invadam as plantações, deveis guardar a máxima vigilância. Abandonar os cinco sentidos ao sabor de seus caprichos é como deixar um cavalo indômito sem rédeas. Tal cavalo arrasta as pessoas e as derruba dentro de buracos. O prejuízo causado por um cavalo indômito atinge apenas o presente, mas o causado pelos cinco sentidos atinge inclusive o futuro. Por isso deveis evitá-lo. O sábio vigia seus cinco sentidos como a um ladrão. Jamais se descuida deles. Mesmo que se descuide por um instante, logo readquire o controle.
A mente é senhora dos cincos sentidos. Por isso, deveis disciplinar vossa mente. A mente é mais perigosa que uma cobra venenosa, uma fera ou um salteador. É como uma pessoa que, entretida com o mel que transporta em suas mãos, não enxerga um buraco e cai nele. Se deixardes vossa mente entregue a si mesma, perdereis as boas coisas. Se a vigiardes, tudo correrá bem. Por isso, ó monges, deveis vos esforçar e dominar a vossa mente.
Ó monges, deveis tomar vossas refeições como se elas fossem remédios. Quer quando comeis coisas deliciosas, quer quando comeis coisas desagradáveis, jamais deveis sair da proporção certa. Comei o suficiente para vos manterdes.
Recebendo dádivas alheias, tomai apenas um mínimo para eliminar vossas dificuldades. Não desejais demasiado, a fim de não romper a boa disposição de vossas mentes.
Ó monges, ainda que alguém vos fira, sedes pacientes, não tenham cólera nem ódio. Guarde vossa boca para não proferir palavras ferinas. Abandonar a cólera ao sabor dos caprichos prejudica o trilhamento do Caminho e destrói os méritos. Imensa é a virtude da paciência, muito superior à da observância dos Preceitos. Aquele que bem pratica a paciência merece ser chamado de forte, aquele que se alegra com os venenos do cavalo indômito e não sabe praticar a paciência como quem bebe néctar, não pode ser considerado um detentor da Sabedoria dos Praticantes do Caminho.
Os prejuízos causados pela cólera destroem as boas leis. São prejuízos maiores que os causados por um incêndio devastador. Nem os ladrões que nos roubam os méritos são tão terríveis como a cólera. Os próprios leigos devem se abster da cólera. Com muito mais razão, portanto, os monges, aqueles que não tem desejos, deverão se abster da cólera.
Ó monges, quando em vós se manifestar o orgulho, este deverá ser imediatamente extirpado. Nem sequer os fiéis leigos deverão deixar que o orgulho se desenvolva. Com muito mais razão, portanto, os monges, aqueles que encontraram no Caminho, que se humilham e andam pedindo esmolas para obter a libertação, deverão se abster do orgulho.
Ó monges, a lisonja está fora do Caminho, por isso deveis ser sempre sinceros.
Ó monges, aquele que tem muitos desejos busca muitas vantagens e, por isso, tem muitos sofrimentos. Aquele que tem poucos desejos nada busca e, por isso, não tem preocupações. Por esse motivo, aquele que tem poucos desejos atinge o Nirvana.
Ó monges, se desejais a libertação do sofrimento, deveis aprender a vos contentardes com o razoável. Aquele que sabe se contentar com o razoável se sente bem, mesmo que tenha de se deitar sobre a terra. Entretanto, aquele que não sabe se contentar com o razoável, mesmo nos mundos celestes permanecerá insatisfeito, por isso aquele que sabe se contentar com o razoável é rico, mesmo sendo pobre, ao passo que aquele que não sabe se contentar com o razoável é pobre, mesmo sendo rico.
Ó monges, se quiserdes procurar a calma, o desprendimento e a paz, deveis abandonar os lugares cheios de gente e viver isolados.
Ó monges, se vos esforçardes, nada será difícil. Por isso, deveis esforçar-vos. Mesmo uma pequena correnteza d'água acaba gastando uma rocha.
Ó monges, se desejais a sabedoria e a boa ajuda, deveis ter uma intenção inquebrantável, pois ela afasta as paixões e ilusões. Por isso, deveis manter inquebrantáveis as vossas intenções. Caso fraquejardes em vossas intenções, perdereis vossos méritos. Aquele que tem intensões firmes não é prejudicado, mesmo estando no meio desses salteadores que são os desejos. É como um guerreiro coberto por uma armadura, que nada tem a temer no campo de batalha.
Ó monges, todo aquele que tem uma intenção firme conserva sua mente em estado de concentração. Por isso, ele sabe os Dharmas do nascimento e da dissolução do mundo. Por isso, deveis vos esforçar e praticar as diversas concentrações. Aquele que consegue praticar a concentração não tem uma mente dispersiva. É como aquele que economiza água e guarda com cuidado. O praticante exercita-se na concentração a fim de bem guardar a água da sabedoria.
Ó monges, se tiverdes a sabedoria, não tereis apego. Examinai bem todas as coisas. Dentro da minha Lei, obtereis a Libertação. Quem não tiver a Sabedoria, não poderá ser considerado um realizador do Caminho, nem mesmo um fiel leigo. A Sabedoria é um navio seguro para a travessia do oceano da velhice, da doença e da morte. É uma luz no meio das trevas, é um elixir que cura todas as doenças, é um machado que corta as árvores das paixões. Por isso, deveis vos esforçar para a obtenção do desenvolvimento da Sabedoria.
Ó monges, deveis evitar as estéreis discussões teóricas, pois elas só trazem perturbações à mente. Mesmo os monges não lograrão alcançar a libertação, se se entregarem a elas. Por isso, deveis evitar as estéreis discussões teóricas. Caso desejais alcançar as alegrias do Nirvana, deveis afastar as estéreis discussões teóricas.
Ó monges, deveis vos afastar de toda negligência, como aquele que se afasta dos salteadores. Eu ensino a Lei como o médico que reconhece a doença e recomenda um remédio. O fato de o doente tomar ou deixar de tomar o remédio já não depende do médico. Também sou como aquele que ensina um caminho às pessoas. Se houver pessoas que, embora ouvindo os ensinamentos, não seguirem o caminho, a culpa não é daquele que o ensinou.
Ó monges, não vos entristeçais. Ainda que permanecesse no mundo durante milhares de anos, isso não me livraria da morte. Nada do que se reúne escapa à separação. Já foram ensinados todos os Dharmas que trazem proveito a quem os pratica e todos os que trazem proveito a outrem. Ainda que eu permanecesse vivo, nada mais teria que fazer. Todas as pessoas que eu devia ensinar já foram ensinadas. Quanto às que eu ainda não ensinei, já criei condições para que elas sejam ensinadas. Se vós, meus discípulos, persistirdes na prática da Lei após minha morte, meu Corpo de Lei continuará eternamente vivo.
Deveis saber que, no mundo, nada existe de permanente, tudo o que se reúne está sujeito à separação. Não vos entristeçais, pois assim é o mundo. Esforçai-vos por obter a libertação. Eliminai as trevas da ignorância com a Luz da Sabedoria. O mundo é algo perigoso e incerto, sem nada de estável. Eu agora alcançarei a extinção como aquele que se livra de uma moléstia maléfica. Vou deitar fora o pior dos males, aquilo que se chama corpo e se encontra mergulhado no oceano da doença, da velhice e da morte. O sábio que destrói isso é semelhante àquele que mata um salteador. Essa destruição deve ser motivo de alegria.
Esforçai-vos sem cessar na prática que leve à libertação. Todas as leis imutáveis e mutáveis deste mundo são isentas de garantia de estabilidade.
Permanecei em silêncio. O tempo passa, e é chegada a hora de eu me extinguir.
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Siddhartha faleceu aos 80 anos de idade. Assim como Sócrates e Jesus, não deixou nada escrito, tendo seus discípulos se reunido 100 anos após sua morte para escrever o que haviam ouvido de seus mestres, e fizeram assim o Tipitaka, que é a "bíblia" da escola Theraveda de ensino budista.

s últimas palavras de Buda foram:

'Handa dani bhikkhave amantayami vo vaya dhamma sankhara appamadena Sampadetha'
"Ó, monges! Estas são minhas últimas palavras. Tudo o que foi criado está sujeito à decadência e à morte. Tudo é impermanente. Trabalhem duro pela própria salvação com atenção plena, esforço e disciplina"



Que Oxalá nos Abençoe sempre



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terça-feira, 15 de setembro de 2009

FÉ EM COSME E DAMIÃO

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Bem muitas religiões que creêm em seres espirituais, deuses e entidades tratam de Deuses Gêmeos, nós Umbandistas temos fé nos Orixás Ibeji, alfuns chamam de Yori ou simplesmente no sincretismo de São Cosme e Damião, pois bem abaixo segue alguns textos curiosos sobre a fé nestes santos e em Deuses Gêmeos em outras religiões:



Na fé católica São Cosme e Damião são muito lembrados, ultimamente pela popularidade destes santos em cultos Afro, as igrejas tem restringido sua crença, Há relatos que atestam serem originários da Arábia, de uma família nobre de pais cristãos, no século III. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio.
Estudaram medicina na Síria e depois foram praticá-la em Egéia. Diziam "Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder".
Exerciam a medicina na Síria, em Egéia e na Ásia Menor, sem receber qualquer pagamento. Por isso, eram chamados de anargiros, ou seja, inimigos do dinheiro.
Cosme e Damião foram martirizados na Síria, porém é desconhecida a forma exata como morreram. Perseguidos por Diocleciano, foram trucidados e muitos fiéis transportaram seus corpos para Roma.


Na Umbanda tratamos dos Orixás Ibejis com o sincretismo com São Cosme Damião e Doun, apesar do Candomblé também usar a mesma nomenclatura, na Umbanda há diferenças dos atributos, Ibeji na Umbanda são Orixás que governam os querubins, a linha do oriente e da Cura, este Orixá faz parte da  triáde mais sagrada da Umbanda, junto com Oxalá e Iemanjá, são governantes dos signos de Gemêos e Virgem. Comandam o elemento etérico, aquilo que é puro representam a inocência, seu número cabalistíco é o três. A origem de Doum: personagem material e espiritual surgiu nos cultos Afros quando uma macamba (denominação de mulher, na seita Cabula) dava a luz a dois gêmeos e, caso houvesse no segundo parto o nascimento de um outro menino, era este considerado "Doum", que veio ao mundo para fazer companhia a seus irmãos gêmeos.
Foram sincretizados com os santos que foram gêmeos e médicos, tem sua razão na semelhança das imagens e missões idênticas com os "erês" da África, mas como faltava "doum", colocaram-no junto a seus irmãos, com seus pequenos bastões de pau, obedecendo à semelhança dos santos católicos, formando assim a trindade da irmanação.
Dizem também, que na imagem original de S. Cosme e S. Damião, entre eles (adultos) havia a imagem de uma criança a qual eles estavam tratando, daí para sincretizarem Doum com essa criança, foi um pulo


No Candomblé Ibeji tem alguns relatos dizem que são filhos de Ogum, outros que são filhos de Xangô, Dá-se o nome de Taiwo ao Primeiro gêmeo gerado e o de Kehinde ao último. Os Yorùbá acreditam que era Kehinde quem mandava Taiwo supervisionar o mundo, donde a hipótese de ser aquele o irmão mais velho.
Cada gêmeo é representado por uma imagem. Os Yorùbá colocam alimentos sobre suas imagens para invocar a benevolência de Ìbejì. Os pais de gêmeos costumam fazer sacrifícios a cada oito dias em sua honra.Na África , as crianças representam a certeza da continuidade, por isso os pais consideram seus filhos sua maior riqueza.
A palavra Igbeji que dizer gêmeos. Forma-se a partir de duas entidades distintas que coo-existem, respeitando o princípio básico da dualidade.
Contam os Itãs (conjunto de lendas e histórias passados de geração a geração pelos povos africanos), que os Igbejis são filhos paridos por Iansã, mas abandonados por ela, que os jogou nas águas. Foram abraçados e criados por Oxum como se fossem seus próprios filhos. Doravante, os Igbejis passam a ser saudados em rituais específicos de Oxum e, nos grandes sacrifícios dedicados à deusa , também recebem oferendas.
Entre as divindades africanas, Igbeji é o que indica a contradição, os opostos que caminham juntos, a dualidade. Igbeji mostra que todas as coisas, em todas as circunstâncias, têm dois lados e que a justiça só pode ser feita se as duas medidas forem pesadas, se os dois lados forem ouvidos.
Na África, O Igbeji é indispensável em todos os cultos. Merece o mesmo respeito dispensado a qualquer Orixá, sendo cultuado no dia-a-dia. Igbeji não exige grandes coisas, seus pedidos são sempre modestos; o que espera como, todos os Orixás, é ser lembrado e cultuado. O poder de Igbeji jamais podem ser negligenciado, pois o que um orixá faz Igbeji pode desfazer, mas o que um Igbeji faz nenhum outro orixá desfaz. E mais: eles se consideram os donos da verdade.


Outra curiosidade é a história dos Deuses Castor e Polux: Na mitologia grega os Dióscuros (em grego, Διόσκουροι, Dioskouroi), Castor e Polideuco (Κάστωρ και Πολυδεύκης), na mitologia romana os Gemini ("gêmeos", em latim) ou Castores, Castor e Pólux eram os filhos gêmeos de Leda e os irmãos de Helena e Clitemnestra. Kastor é o grego para "castor", e poludeukeis significa "muito doce".
Por ser filho de um deus, Pólux foi agraciado com o dom da imortalidade. Por serem inseparáveis, quando Castor morreu, Pólux recusou a imortalidade enquanto permanecesse separado de seu irmão. Como Zeus, seu pai, não podia convencer Hades, o deus dos mortos a trazer Castor de volta à vida, ficou decidido que os dois irmãos passariam metade do ano nos infernos, e outra metade no Olimpo. Existe outra versão na qual Zeus transforma Castor e Pólux na constelação de Gêmeos.

Há também alguns terreiros que denominam São Cosme e Damião, ou Ibeji como Yori, este nome é associado ao anjo que é tutor do mesmo signo que São Cosme e Damião governa que é o Arcanjo Yoriel.


Que Oxalá nos abençoe sempre


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CAMINHO... "Sim, seu caminho é a Umbanda enquanto você valorizar a experiência espiritual com os Orixás, Guias e Mensageiros do Astral que se desdobram em muitas formas para te auxiliar. Seu caminho é e sempre será a Umbanda, enquanto você acender uma vela e sentir que ela fala contigo, enquanto você escutar o som do atabaque e seu corpo aquecer num compasso de vibrações e arrepios, enquanto você sentir o aroma das ervas transmutadas em fumaça ao contato com a brasa incandescente e for acometido da sensação de estar sendo transportado para outro lugar, a Umbanda continuará sendo seu caminho enquanto o brado dos Caboclos te arrepiar, o silêncio dos Pretos Velhos te emocionar, o gracejo dos Baianos te alegrar, a sinceridade dos Exus te curvar, a simpatia das Pomba Giras te atrair e a ciranda dos Erês te relembrar que, apesar dos pesares, o mais importante é não perder a pureza das crianças. Sim, seu lugar é no Templo que frequenta, enquanto os espíritos regentes ainda forem referências de aprendizado, enquanto você sentir saudade ao final de cada gira, enquanto os objetivos espirituais e materiais também forem os seus objetivos, enquanto o sentimento de irmandade não se dissipar facilmente em momentos de atritos e conflitos naturais, enquanto você preservar o respeito e lealdade ao seu Sacerdote ." - Sr. Caboclo Tupinambá

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Léo Del Pezzo, ou Pai Léo das Pedreiras. Médium Umbandista á 19 anos, consagrado Pai Espiritual.Dedica todo seu sacerdócio para levar o entendimento de conhecimentos esotéricos, filosófico e teologicos ,exaltando a "Umbanda", Escritor do livro: "SENZALA - A PRISÃO DA ALMA"