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quinta-feira, 1 de abril de 2010

QUINTA-FEIRA SANTA




Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Bem irmãos hoje é um dia muito importante pois na quinta-feira santa, que também é chamada de quinta-feira de endoenças, lembramos o ato litúrgico mais famoso de Jesus Cristo, a Última Ceia.

Os ofícios da Semana Santa chegam à sua máxima relevância litúrgica na Quinta-Feira de Endoenças, quando começa o chamado tríduo pascal, culminante na vigília que celebra, na noite do Sábado de Aleluia, a ressurreição de Jesus Cristo ao Domingo.

Na Quinta-Feira de Endoenças, Cristo ceou com seus apóstolos, seguindo a tradição judaica do Sêder de Pessach, já que segundo esta deveria cear-se um cordeiro puro; com o seu sangue, deveria ser marcada a porta em sinal de purificação; caso contrário, o anjo exterminador entraria na casa e mataria o primogênito dessa família (décima praga), segundo o relatado no livro do Êxodo. Nesse livro, pode ler-se que não houve uma única família de egípcios na qual não tenha morrido o primogênito, pelo que o faraó permitiu que os judeus abandonassem do Egito, e eles correram o mais rápido possível à sua liberdade; o faraó rapidamente se arrependeu de tê-los deixado sair, e mandou o seu exército em perseguição dos judeus, mas Deus não permitiu e, depois de os judeus terem passado o Mar Vermelho, fechou o canal que tinha criado, afogando os egípcios. Para os cristãos, o cordeiro pascoal de então passou a ser o próprio Cristo, entregue em sacrifício pelos pecados da humanidade e dado como alimento por meio do Pão.

Nos evangelhos, a Última Ceia (também chamada de "Ceia do Senhor" ou "Ceia Mística") foi a última refeição compartilhada por Jesus com os doze apóstolos antes de Sua morte e ressurreição. A Última Ceia tem sido objeto de várias pinturas, sendo a mais famosa o afresco de Leonardo da Vinci em Milão, pintada em 1498.

Durante a Última Ceia, e em referência específica ao tomar o pão e o vinho, Jesus contou aos seus discípulos, "Façam isso em memória de mim", (1 Coríntios 11:23–26). Outros eventos e diálogos foram gravados nos Evangelhos Sinóticos e no de São João. Todas as igrejas cristãs interpretam o descrito como a instituição da Eucaristia.
O vaso que era usado para servir o vinho ficou conhecido também como o "Cálice Sagrado", e tem sido um dos supostos objetos da literatura do "Santo Graal" na mitologia cristã.

A Última Ceia ocorreu na véspera da morte de Jesus. O Novo Testamento narra que Jesus pegou no pão em suas mãos, deu graças e disse aos Seus discípulos: "Este é o meu corpo que será entregue a vós". Do mesmo modo, ao fim da ceia, Ele pegou o cálice em suas mãos, levantou ao alto e disse aos seus discípulos: "este é o meu sangue, o sangue da vida que será derramado por vós."

Segundo a tradição, a Última Ceia teve lugar no que é chamado hoje em dia de Sala da Última Ceia noMonte Sião, fora dos muros da Cidade Velha de Jerusalém, e é tradicionalmente conhecido como "O quarto de cima". Esta baseia-se no conto dos evangelhos sinóticos que afirmam que Jesus tinha instruído um par de discípulos (na Bíblia são: Pedro e João) para ir à cidade a fim de encontrar um homem transportando um jarro de água, que os levaria para uma casa, onde eles perguntariam sobre o quarto onde o mestre receberia seus convidados.(Lucas 22:7:13). Esta sala é especificada como sendo o quarto de cima, onde eles celebraram a Páscoa. Não é especificado o nome desta cidade, podendo se referir a um dos subúrbios de Jerusalém, como Betânia, o local tradicional não se baseia em nada mais específico na Bíblia, e pode facilmente estar errado. De acordo com a arqueologia, havia uma grande comunidade Essênia e esses pontos fizeram com que vários estudiosos suspeitem de uma ligação entre Jesus e esse grupo (Kilgallen 265).

A Igreja de São Marcos Síria Ortodoxa de Jerusalém é outro local possível para a localização do cômodo da Última Ceia, contendo inscrições em uma pedra com dizeres cristãos atestando a referência ao ponto. Certamente a sala é mais antiga do que o Cenaculum (cruzado - século XII) e, como agora o quarto está subterrâneo a altitude relativa é correta (no primeiro século as ruas de Jerusalém foram, pelo menos, doze pés (3.6 metros) inferiores aos de hoje, de forma que qualquer construção desta época teria os andares superiores atualmente sob a terra). Eles também têm um venerado Ícone da Virgem Maria, sendo reputada a pintura ainda em vida por a São Lucas.

De acordo com os Evangelhos canônicos, durante a refeição, Jesus revelou que um dos seus Apóstolosiria traí-lo e que seria Judas. Apesar das afirmações de cada apóstolo dizendo que não seria um deles, Jesus é descrito reiterando que seria uma das pessoas que estavam presentes, e prolonga-se a dizer "Ai do que trair o Filho do homem! Seria melhor para ele se não tivesse sido nascido" (Marcos 14:20-21).
Só no Evangelho de Mateus (Mateus 26:23-26:25), e no Evangelho de João (João 13:26-13:27) Judas Iscariotes é especificamente apontado. Este é o momento retratado na pintura de Leonardo da Vinci "A Última Ceia".

Bem como a previsão de traição, os quatro evangelhos canônicos conta que Jesus sabia que os Apóstolos (discípulos) iriam fugir. Simão Pedro afirmou que não iria abandonar Jesus, mesmo que os outros o fizessem, mas Jesus disse que Pedro o negaria três vezes antes do galo cantar. Foi descrito que Pedro continuou a negar isso, afirmando que continuaria, mesmo que isso significasse sua morte, e os outros apóstolos afirmaram o mesmo de si próprios.

No início do Cristianismo realizava-se uma refeição ritual conhecida como a "festa ágape". Estas festas do amor tinham aparentemente uma refeição completa, com cada participante trazendo os seus próprios alimentos, e com a refeição sendo comida em uma sala comum. Eles só não festejavam no domingo porque que ficou conhecido como o Dia do Senhor, para recordar a ressurreição, a aparição de Cristo aos discípulos na estrada de Emaús, o aparecimento de Thomas e do Pentecostes, que teve lugar em todos os domingos após a Paixão. Judas e o apóstolo Paulo se referem a isto como "a festa do amor", por meio de advertência. Após a refeição, como na Última Ceia, o apóstolo, bispo ou padre reza utilizando as palavras da instituição da ceia ao longo do pão e do vinho que é partilhada por todos os fiéis presentes. Depois, na metade do primeiro século, especialmente após o martírio de Pedro e Paulo, a partir de passagens dos escritos dos apóstolos eram lidas e pregadas antes da bênção do pão e do vinho ter lugar.
Alguns ecos da "refeição ágape" podem permanecer em reuniões, ou jantares realizados em algumas igrejas.

Outro aspecto é o misticismo que está em torno do Quadro de Leonardo da Vinci.

A Última Ceia (em italiano L'Ultima Cena e também Il Cenacolo) é uma pintura de Leonardo da Vinci para de seu protetor, o Duque Lodovico Sforza. Representa a cena da última ceia deJesus com os apóstolos antes de ser preso e crucificado como descreve a Bíblia. É um dos maiores bens conhecidos e estimados do mundo. Ao contrário de muitas pinturas valiosas, nunca foi possuída particularmente porque não pode ser removida do seu local de origem, já que esta pintada sobre a parede do refeitorio do convento.

O trabalho se encontra no convento de Santa Maria delle Grazie em Milão que o Duque mandou construir para, entre outras coisas, servir de lugar para sepultar seus familiares. O tema era uma tradição para refeitórios, mas a interpretação de Leonardo deu um maior realismo e profundidade ao lugar.
Leonardo da Vinci passou grande parte destes três anos dando atenção integral a esta pintura o que era fato raro para um pintor versátil e do seu quilate.
Sofreu agressões ao longo do tempo desde a abertura de uma porta pelos padres até ao bombardeio aéreo na Segunda Guerra Mundial.

Parcialmente pintada na forma tradicional de um afresco com pigmentos misturados com gema de ovo ao reboco úmido incluindo também um veículo de óleo ou verniz. Da Vinci testou uma nova técnica à solução das tintas com predominância da têmpera, não sendo muito feliz. ( Ao lado um esboço feito de carvão).
Quando o Leonardo escolhe essa pintura, que está baseada em João 13:21, no qual Jesusanuncia aos doze apóstolos que alguém, entre eles, o trairia. Essa pintura, na história evangélica, é considerada a mais dramática de todas.

Ao centro, o Cristo é representado com os braços abertos, em um gesto de resignação tranqüila, formando o eixo central da composição. São representadas as figuras dos discípulos em um ambiente que, do ponto de vista de perspectiva, é exato. Sendo restaurada por sete vezes.Os apóstolos se agrupam em quatro grupos de três, deixando Cristo relativamente isolado ao centro. Da esquerda para a direita (do ponto de vista de quem está diante da pintura), segundo as cabeças, estão no primeiro grupo: Bartolomeu, Tiago Menor e André; no segundo grupoJudas Iscariotes (cabelo e barba negra), Simão Pedro e João, este o único imberbe do grupo; Cristo ao centro; Tomé, Tiago Maior e Filipe (este também imberbe) e no quarto grupo estão Mateus (aparentemente com barba rala), Judas Tadeu e Simão Cananeu também chamado de Simão, o Zelote, por último. Estas identificações provêm de um manuscrito autógrafo de Leonardo encontrado no século XIX.Cogita-se que o rosto de Judas representado na pintura retrataria Girolamo Savonarola, padre Dominicano que governou Florença e que foi executado por ordem do Papa Alexandre VI em 1498.

É possível fazer a comparação da versão de Leonardo com outras renascentistas imediatamente anteriores, para observar as inovações que Leonardo introduz no tema. Em ambas se verifica a postura tradicional de Judas Iscariotes de costas e separado do resto.

Nos desenhos preparatórios Leonardo copiou inclusive a posição de um dos apóstolos debruçado sobre a mesa, possivelmente triste ou abatido ou, na descrição da cena nos Evangelhos, recostado sobre o colo ou ombro de Cristo que segundo exegetas seria João e que foi também o primeiro a saber da futura traição de Judas.

Uma outra interpretação vem sido disseminada por Dan Brown, autor do livro O Código Da Vinci, de que o discípulo à direita de Jesus Cristo, João, seria na verdade Maria Madalena. Suas feições femininas e traços delicados seriam indicações disso.
Pela simetria nas roupas de Jesus e de Maria, os dois (Jesus e Maria Madalena) poderiam formar um casal. Segundo ele, notar-se-ia que as cores das roupas de Maria e Jesus são opostas: Maria (São João Evangelista) usa um vestido azul e uma manta vermelha e Jesus uma veste vermelha e uma manta azul, o que, segundo alguns, pode ter semelhanças com a representação oriental do Yin-Yang, o equilíbrio entre o masculino e feminino. Ao lado de Maria Madalena, Pedro estaria curvado de uma maneira ameaçadora, e a mão em direção ao pescoço dela seria um gesto negativo ou de morte, outra teoria seria que Pedro, através de um gesto de amizade, pede a São João Evangelista para que pergunte a Cristo quem o trairia. Outra interpretação é que simplesmente se trata da introdução do Santíssimo Sacramento notado pela presença do pão e do vinho nas mãos de Jesus. Esta suposta simetria pode ser desmentida por ser contrária à proposta formal de Leonardo. Por sua vez, similar à já empregada em "A adoração dos reis magos", onde divide a cena em dois volumes simétricos, pois a simetria é característica do renascimento. É exatamente o que se dá aqui, notando-se que o centro absoluto da obra é Cristo, e os outros personagens formam um cenário simétrico.

Pode-se notar inclusive (na imagem ampliada) que ao centro, há uma mão segurando um punhal, que supostamente pertence a Pedro (Pedro está com a sua mão direita, com o punhal, estendida para trás, como se quisesse escondê-la), embora alguns especialistas digam que este punhal está de maneira aleatória, não pertencendo a nenhum dos apóstolos. Segundo estudos, tal punhal seria uma alusão a São Simão, o zelota, que era partidário do levante armado para libertar a Judéia do domínio romano.
Dan Brown deixa claro, também, que a imagem da suposta Maria Madalena, se recortada em um programa de edição de imagens, e movida de modo a ficar à direita de Jesus, demonstra uma precisão incontestável na pose que se forma. Tanto em graus quando na sobreposição, fica nítida a imagem de Maria Madalena com a cabeça apoiada sobre o ombro de Jesus, como um casal. Além disso, supõe-se que o espaço entre Maria e Jesus na figura original foi pintado propositalmente para insinuar um símbolo que se parece com uma letra "V", símbolo do sagrado feminino (também chamado de Cálice). Indo mais a fundo, pode-se enxergar uma letra "M", formada pela letra "V" anteriormente citada junto à duas hastes laterais, formadas pelas laterais dos corpos de Jesus e Maria. Esse "M", segundo Brown, seria uma abreviatura de Maria Madalena.

Há somente treze figuras na pintura: estaria faltando um "discípulo", o que seria pouco provável no ponto de vista histórico, mas à luz de uma leitura mais cuidada dos textos e da intenção de Leonardo Da Vinci quando da realização desta obra prima, a razão para tal poderia ser a seguinte:
O discípulo em falta seria Judas Iscariotes que saiu prematuramente da sala onde decorria a ceia (João 13:30 "Ele, tendo recebido o bocado, saiu logo. E era noite.") ficando então apenas 13 elementos à mesa, sendo, segundo o escritor, o elemento em causa a própria Maria Madalena, que, segundo Dan Brown, poderia ser a companheira de Jesus Cristo.A mão esquerda de Jesus está em posição realmente de quem oferece, enquanto a direita tem a posição de quem irá pegar algo. Outra coisa bastante provável para essa teoria é que a parede esquerda do quadro, onde estão os apóstolos com posturas mais frias, encontra-se negra, escura, enquanto a parede direita, onde os apóstolos dali estão mais compreensiveis, está branca, limpa.


Que Oxalá  nos abençoe sempre


Saravá  .'.


"Semirombá"

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