Que a paz de Oxalá esteja com todos
Bem irmãos hoje o tema é um dos estudos mais utilizados na astrologia e esoterismo, os Solstícios e Equinócios:
Na astronomia, solstício é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano. Analogamente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais longa do ano.
Devido à órbita elíptica da Terra, as datas nas quais ocorrem os solstícios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quando está mais longe (afélio).
Os trópicos de Câncer e Capricórnio são definidos em função dos solstícios. No solstício de verão no hemisfério sul, os raios solares incidem perpendicularmente à Terra na linha do Trópico de Capricórnio. No solstício de inverno do hemisfério sul, ocorre a mesma coisa no Trópico de Câncer.
Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal da religião cristã. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. Festas pagãs das mitologias persa e hindu referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor", marcada pelo solstício de inverno. A cultura do império romano incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o fortalecimento da religião cristã, a data em que se comemorava as festas pagãs do "Sol Vencedor" passaram referenciar o Natal através da comemoração do nascimento de Jesus Cristo, sem vínculos diretos com as antigas festas pagãs.
Na área da astronomia, equinócio é definido como um dos dois momentos em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste). Mais precisamente é o ponto onde a eclíptica cruza o equador celeste.
A palavra equinócio vem do Latim, aequus (igual) e nox (noite), e significa "noites iguais", ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo. Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar encontra-se metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.
Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro e definem as mudanças de estação. No hemisfério norte a primavera inicia em março e o outono em setembro. No hemisfério sul é o contrário, a primavera inicia em setembro e o outono em março.

Em várias culturas nórdicas ancestrais, o equinócio da primavera era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com a Páscoa da religião cristã
Todavia, espiritualmente interpretadas as alegorias dos povos do Hemisfério Norte são universalmente aplicáveis. É a idéia de Primavera, - eternamente nova na Mente de Deus - , que importa para a alma. Na consciência espiritual não existe tempo ou espaço. no Mundo dos Arquétipos só existem o Aqui e o Agora.A alma do ano se abre para o aspirante no Equinócio de Outono, época em que um novo impulso espiritual desce sobre a Terra, estimulando o despertar da consciência espiritual do homem. Em consonância com este impulso o aspirante trabalha espiritualmente na produção da Pedra Filosofal.
Os mais sagrados rituais observados pelos homens estão relacionados com as mudanças das estações. O Santo Espírito da Primavera tem sido exaltado pelos poetas quando o esplendor verdejante e florido da Natureza evidencia o retorno das forças de vida, respondendo triunfantemente ao impulso da Ressurreição Cósmica.
A Igreja Cristã, no Concílio de Nicéia, estabeleceu que celebraria a Páscoa ao domingo seguinte ao dia da celebração judaica, salvo quando a Páscoa judaica caísse no domingo, pois então a Páscoa Cristã seria celebrada no domingo seguinte .
A fixação da Páscoa, portanto, tanto para os judeus quanto para os Cristãos se baseia na Lua Cheia após a entrada do Sol em Áries, ainda que com a diferença de que os judeus a celebravam neste mesmo dia e os cristãos no domingo seguinte.
A Páscoa Cristã se celebra no domingo porque Jesus Cristo "ressuscitou" num Domingo, Dia do Sol, no calendário inglês, alemão, etc. Considera-se o Domingo o dia do Senhor. Domingo deriva do latim "Domini Dies".

A Sexta-feira Santa é observada na Sexta-feira anterior ao Domingo de Páscoa. É observada a penitência pelos Cristãos Ortodoxos, que focalizam seus pensamentos sobre o sofrimento e a crucificação de Nosso Salvador. Os Místicos Cristãos, entretanto, observam com júbilo este santo dia, por simbolizar a liberação do Cristo Cósmico dos limites físicos da Terra, na qual esteve confinado durante meio ano em amoroso sacrifício pela Humanidade. Os Místicos Cristãos compreendem que Seu sacrifício e a ressurreição constituem um serviço redentor pela Humanidade, que será contínuo até que a Humanidade como um todo possa emergir espiritualmente livre das conseqüências da alegórica Queda, descrita no livro de Enoch, imposta pelos Lucíferos, que abriram precocemente a percepção humana aos planos externos.
Trinta e nove dias após a Páscoa celebra-se a Ascensão do Senhor que geralmente ocorre de Taurus para Geminis, em maio ou junho. Próximo a esta época , quando o Sol transita de Taurus a Gemini, as Hierarquias Celestes celebram a glória do Redentor em sua ascensão aos Reinos Espirituais. Como a Natureza está em harmonia com as correntes ascendentes de Cristo, durante os quarenta dias entre a Ressurreição e a Ascensão, tal período constitui uma época intensamente auspiciosa para o discípulo, que pode despertar interiormente os poderes espirituais no Caminho do Verdadeiro Discipulado.
Quarenta e nove dias após a Páscoa comemora-se a Festa de Pentecostes, que sintetiza as experiências místicas dos primeiros discípulos que viveram em íntima comunhão com o Senhor Cristo durante o período de Seu ministério.
No domingo seguinte à Festa de Pentecostes comemora-se a Santíssima Trindade. Esotericamente celebra-se a tríplice atividade do Pai, Filho e Espírito Santo. Os Místicos Cristãos sabem que os Domingos (SUNDAY), dias solares, da Trindade simbolizam o supremo trabalho do Raio Cósmico de Cristo no Ciclo do Ano Solar. É durante os meses de junho, julho e agosto que os trabalhos de Cristo em uníssono com a tríplice divindade e com as três Hierarquias de Gemini (Seraphim), Cancer (Cherubim) e Leo (Senhores da Chamar) em resplendor, energizam e espiritualizam a Terra e tudo o que existe sobre ela.
Na quinta-feira (dia de Júpiter ) seguinte ao domingo da Santíssima Trindade a Igreja comemora o Corpus Christi.

Quando o Sol transita de Gemini para Câncer, temos o Solstício de Verão no Hemisfério Norte ( Solstício de Inverno em nosso Hemisfério Sul). Temos como festa eclesiástica o Nascimento de S. João, celebrada no dia 24 de junho, próxima a este grande evento cósmico.
Quando o Sol entra em Câncer, o Senhor atinge a Sua própria morada celeste - O Mundo do Espírito de Vida - onde a Unidade e a Harmonia reinam supremas.
É significativo que o nascimento de Cristo seja celebrado em Capricórnio, signo oposto à Câncer , signo em que se celebra o nascimento de S.João Batista, o arauto da vinda do Messias.
No Solstício de Verão no Hemisfério Norte, quando o Sol atinge sua maior declinação acima do Equador, ao Norte, a Natureza celebra o Festival das Fadas.
No dia 6 de agosto, com o Sol em Leão, a Igreja celebra a Transfiguração do Senhor. Durante o Signo de Leão o Espírito Arcanjélico de Cristo atinge o Trono do Pai, o Mundo do Espírito Divino. Nas Escolas de Mistério medita-se sobre a Transfiguração do Senhor e o discípulo avançado cultiva o Amor como a principal força motivacional em sua vida.
Ainda com o Sol em Leão, no dia 15 de agosto, comemora-se a Festa da Assunção de Nossa Senhora.
Em 8 de setembro a Igreja comemora a Natividade de Nossa Senhora, época dedicada à Paz. A iluminada Maria trabalha para iluminar e inspirar todas as mães da Terra por meio da pureza e da paz. O Sol transita o Signo de Virgem.
Em setembro o Senhor Cristo, através da emanação de um Raio Cósmico, reinicia Sua marcha descendente em direção aos planos densos. As palavras-chaves do signo de Virgem são Serviço e Sacrifício.
Assim vemosa influência do esoterismo na Igreja e também em rituais dentro da Umbanda pelo sincretismo.
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
"Semirombá"

2 comentários:
Texto de Grande Valia que há mt tempo procurava... fiz questão de imprimi-lo e ter nos meus arquivos... Sincretizar a este ponto o Catoliciosmo com todo o Espiritualismo imerso na Umbanda, não vejo muita valia, se não pensarmos na observação das diversas culturas religiosas... Tudo é válido para o conhecimento...
Num trexo deste texto observo o fato da ressurreição de Mestre Jesus, o Cristo entre aspas. Deixo como idéia para um proximo post a Ressurreição de Cristo segundo o Espiritualismo e a Umbanda...
Oxalá Beó
Olá Irmão Junior, realmente sabermos, sobre essas mudanças astrológicas que acontecem nos equinócios e solstícios é muito interessante, sobre a convergência com o Catolicismo, coloquei para quu saibamos que nenhum ritual abandona o esoterismo, mesmo que este diga ao contrário, quanto a ressureição, paixão e vida de Cristo nunca postei, e nem tenho esta vontade pois este tema está ligado com cada um, pois mesmo com a doutrina que a pessoa siga o entendimento de Cristo é muito subjetivo, ainda mais com os filmes lançado sobre a vida de nosso Mestre, não tenho a intenção, mas quem sabe posso postar uma visão geral de Cristo para mim.
Que Oxalá nos abençoe
Saravá .'.
Postar um comentário