Olá irmãos
Que a paz de Oxalá esteja com todos
Queridos irmãos estou muito alegre pelas quantidade de visitas que está tendo no nosso blog, fico mutio feliz em poder ajudar a nossa querida Umbanda a ser difundida. Bem nas últimas postagens fugi um pouco do assunto principal do mês que é os pretos-velhos, mas hoje volto a circundar este tema.
Nossos queridos "Bacuros" como chamam alguns terreiros, ou pretos-velhos, utilizam várias ferramentas, quase todos pitam seu cachimbo purificando o ar, ou trabalham com seus cajados ou bangalas, rosário enfim várias ferramentas. Todas as entidades manipulam a pemba, mas nenhuma manipula com tanta destreza como nossos queridos pretos-velhos, riscam pontos com uma simplicidade tão grande mas sempre com uma grande sabedoria.
A pemba é um pedaço de giz com uma quantidade mais concentrada de cal, de várias cores, cada uma correspondendo ao orixá ou finalidade específica. Esta ferramenta serve para vários propósitos, riscar um ponto, fazer um cruzamento, ou até mesmo como um bisturi numa cirurgia espiritual.
Existe muitos mistérios na pemba, pois ela tanto "ressucita" como "mata" uma pessoa espiritualmente, um médium muito tarimbado, com grande conhecimento pode manipulá-la, mas deve-se ter muito cuidado, pois esta ferramenta é a ligação entre o mundo físico e o espiritual. A Existe uma lenda africana que conta a história da pemba.
M. Pemba era o nome de uma gentil filha do Soba Li-u-Thab. Poderoso dono de grande região e exercendo a sua autoridade sobre um grande número de tribos. M. Pemba estava destinada a ser conservada virgem para ser oferecida às divindades da tribo, acontece porém que um audaz jovem estrangeiro, conseguiu penetrar nos sertões da África, e enamorou-se perdidamente de M. Pemba. M. Pemba por sua vez, correspondeu fervorosamente a este amor e durante algum tempo gozaram as delícias que estão reservadas aos que se amam.
Porém, não há bem que sempre dure, e o Soba poderoso foi sabedor deste amor e então, numa noite de Luar mandou degolar o jovem estrangeiro e tambémque lançassem o seu corpo no Rio Sagrado U SIL, para que os crocodilos o devorassem.
Não se pode descrever o desespero de M. Pemba, que como prova da sua dor esfregava todas as manhãs o seu corpo e rosto com o pó extraído dos Montes Brancos Kabanda e à noite, para que seu pai não soubesse dessa sua demonstração de pesar pela morte de seu amante, lavava-se nas margens do rio divino. Assim fez durante algum tempo, porém, um dia as pessoas de sua tribo que sabiam desta paixão e que assistiam ao seu banho, viram com assombro que ela se elevava no espaço ficando em seu lugar uma grande quantidade de massa branca lembrando um tubo.
Apavorados, correram a contar ao Soba o que viram, e este, desesperado quis mandar degolar todos, porém, como eles tinham passado o pó deixado por ela no rio, nas suas mãos e corpo, notaram que a cólera do Soba se esvaía tornando-se bom, e não castigando os seus servos.
Começou a correr a fama das qualidades milagrosas da massa deixada por M. Pemba e, com o nome simples de Pemba, disse o soba que quem quisesse entrar em contato com o mundo espiritual a Pemba era a porta, esta atravessou muitas gerações, chegando até aos nossos dias, prestando grandes benefícios àqueles que dela se têm utilizado.
Porém, não há bem que sempre dure, e o Soba poderoso foi sabedor deste amor e então, numa noite de Luar mandou degolar o jovem estrangeiro e tambémque lançassem o seu corpo no Rio Sagrado U SIL, para que os crocodilos o devorassem.
Não se pode descrever o desespero de M. Pemba, que como prova da sua dor esfregava todas as manhãs o seu corpo e rosto com o pó extraído dos Montes Brancos Kabanda e à noite, para que seu pai não soubesse dessa sua demonstração de pesar pela morte de seu amante, lavava-se nas margens do rio divino. Assim fez durante algum tempo, porém, um dia as pessoas de sua tribo que sabiam desta paixão e que assistiam ao seu banho, viram com assombro que ela se elevava no espaço ficando em seu lugar uma grande quantidade de massa branca lembrando um tubo.
Apavorados, correram a contar ao Soba o que viram, e este, desesperado quis mandar degolar todos, porém, como eles tinham passado o pó deixado por ela no rio, nas suas mãos e corpo, notaram que a cólera do Soba se esvaía tornando-se bom, e não castigando os seus servos.
Começou a correr a fama das qualidades milagrosas da massa deixada por M. Pemba e, com o nome simples de Pemba, disse o soba que quem quisesse entrar em contato com o mundo espiritual a Pemba era a porta, esta atravessou muitas gerações, chegando até aos nossos dias, prestando grandes benefícios àqueles que dela se têm utilizado.
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
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