Que a paz de Oxalá esteja com todos
Como ontem falamos do Dia das Bruxas que seria um dia "negro", isto é de correntes negativas, hoje falamos do Dia de Todos os Santos, o dia das correntes positivas energéticas. Enquanto ontem nós abandonávamos o mal que existe em nós, hoje é o dia de puxarmos a energia benéficas, nos energizar de novo.
No dia 1 de Novembro comemora-se o dia de "Todos os Santos".
É também neste dia que logo pela manhã se juntam grupos de crianças que vão batendo de porta em porta pedindo às pessoas que lhes dêem os "santinhos" pela alma das pessoas que já morreram.
As crianças levam nas mãos uma bolsa de pano e quando fazem o pedido às pessoas, elas dão o que querem ou podem, como por exemplo: dinheiro, maçãs, castanhas, rebuçados, nozes, bolos, chocolates etc.
Antigamente todas as pessoas iam pedir os "santinhos" porque havia muita miséria e estas pediam por necessidade. Normalmente as pessoas punham as mesas com o que tinham em casa (comida e bebida) e quando chegavam os pedintes (pobres), eles entravam e comiam à vontade e à saída ainda lhes davam alguma coisa.
Neste dia há incorporação de tradições do Samhain às atividades desse dia santo. Isto ajudou a trazer para o cristianismo os descendentes dos antigos Celtas, mas causou alguns problemas para a igreja. Muitas das tradições do Samhain eram centradas no sobrenatural e no mundo dos espíritos, idéias que não têm muito sentido para o cristianismo. Reconhecer os santos, que por definição eram falecidos, ajudou a ir bem longe, mas os convertidos ainda eram fascinados pela idéia de seu familiar morto retornar ao mundo dos vivos.
Apesar de certo desconforto na igreja, muitas idéias sobrenaturais persistiram nas celebrações da véspera do Dia de Todos os Santos, tornando a ocasião uma combinação notável de crenças cristãs e pagãs.
Os Celtas, que vieram a ser uma sociedade por volta de 800 a.C., cuidavam de ovelhas e de gado. Quando o clima esfriava, os pastores traziam seus animais das montanhas para pastos mais próximos. Isto causava uma mudança significativa na rotina. Nos meses de inverno, todos ficavam dentro ou perto de casa, trabalhando com artesanato e passando tempo juntos. O Samhain também marcava a colheita final do ano, um evento comemorado com festivais em muitas culturas.
A tradição Celta acreditava que momentos de mudança, épocas em que as coisas mudam de um estado para outro, tinham propriedades mágicas. O Samhain marcava o maior momento de mudança do ano - uma virada no tempo e também na vida de todos. Os Celtas acreditavam que este momento mágico abria um tipo de conexão com os mortos. Essas almas haviam passado pelo derradeiro momento de mudança: da vida para a morte. Eles acreditavam que o mundo dos vivos ficava mais próximo do mundo dos mortos na época do Samhain, e que os espíritos dos mortos viajavam novamente entre os vivos. Muitas das atividades do festival do Samhain estavam ligadas a essa crença, e muitas daquelas práticas se desenvolveram nas tradições do Halloween de hoje.
Os Celtas registravam sua história oralmente - não escreviam nada, mas passavam suas crenças e histórias de pessoa para pessoa. Por este motivo, os historiadores freqüentemente discordam das práticas e crenças dos Celtas.
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
"Semirombá"
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