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segunda-feira, 1 de junho de 2009

XANGÔ O ORIXÁ DA JUSTIÇA.

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos.

Bem acabou o mês mariano, o mês dos pretos-velhos, agora estamos no meio do ano, o mês 6 é a balança, o equilíbrio, enfim o julgamento das nossas ações, nada mais correto que neste mês homenagearmos o Orixá Xangô, neste mês temos o sincretismo de dois santos que são da mesma energia de Xangô, São João Batista dia 24 de junho é Xangô Kaô e São Pedro dia 29 de junho é Xangô Agodoi.

Temos outros santos ligados a Xangô: São Jeronimo ( Xangô Agodô) o mais famoso, São José(Xangô Alafim) São Judas Tadeu (Xangô Airá) e São Paulo (Xangô Aganju).


As imagens do blog é de São jeronimo pois é o mais famoso, mas estê mês como homenageamos o Orixá Xangô por completo ao longo do mês falaremos de todos estes santos sincretizados, e a função deste grande Orixá e sua variações, não esquecendo dos Exus do fogo, que também serão homenageados, junto com os Caboclo de Xangô também.

Hoje a postagem é a história de Xangô Agodô:


História de São Jeronimo

Nasceu na Dalmacia (Iugoslávia) no ano 342. São Jerônimo cujo nome significa "que tem um nome sagrado", consagrou toda sua vida ao estudo das Sagradas Escrituras e é considerado um dos melhores, se não o melhor, neste ofício.
Em Roma estudou latim sob a direção do mais famoso professor de seu tempo, Donato, que era pagão. O santo chegou a ser um grande latinista e muito bom conhecedor do grego e de outros idiomas, mas muito pouco conhecedor dos livros espirituais e religiosos. Passava horas e dias lendo e aprendendo de cor aos grandes autores latinos, Cicero, Virgilio, Horácio e Tácito, e aos autores gregos: Homero, e Platão, mas quase nunca dedicava tempo à leitura espiritual.
Jerônimo se dispôs ir ao deserto a fazer penitência por seus pecados (especialmente por sua sensualidade que era muito forte, por seu terrível mau gênio e seu grande orgulho). Mas lá embora rezava muito, jejuava, e passava noites sem dormir, não conseguiu a paz, descobrindo que sua missão não era viver na solidão.
De volta à cidade, os bispos da Itália junto com o Papa nomearam como Secretário a Santo Ambrósio, mas este adoeceu, e decidiu nomear a São Jerônimo, cargo que desempenhou com muita eficiência e sabedoria. Vendo seus extraordinários dotes e conhecimentos, o Papa São Dâmaso o nomeou como seu secretário, encarregado de redigir as cartas que o Pontífice enviava, e logo o designou para fazer a tradução da Bíblia. As traduções da Bíblia que existiam nesse tempo tinham muitas imperfeições de linguagem e várias imprecisões ou traduções não muito exatas. Jerônimo, que escrevia com grande elegância o latim, traduziu a este idioma toda a Bíblia, e essa tradução chamada "Vulgata" (ou tradução feita para o povo ou vulgo) foi a Bíblia oficial para a Igreja Católica durante 15 séculos.
Ao redor dos 40 anos, Jerônimo foi ordenado sacerdote. Mas seus altos cargos em Roma e a dureza com a qual corrigia certos defeitos da alta classe social lhe trouxeram invejas e sentindo-se incompreendido e até caluniado em Roma, onde não aceitavam seu modo enérgico de correção, dispôs afastar-se daí para sempre e se foi a Terra Santa.
Seus últimos 35 anos os passou em uma gruta, junto à Cova de Presépio. Várias das ricas matronas romanas que ele tinha convertido com seus pregações e conselhos, venderam seus bens e se foram também a Presépio a seguir sob sua direção espiritual. Com o dinheiro dessas senhoras construiu naquela cidade um convento para homens e três para mulheres, e uma casa para atender aos que chegavam de todas partes do mundo a visitar o lugar onde nasceu Jesus.
Com tremenda energia escrevia contra os hereges que se atreviam a negar as verdades de nossa Santa religião. A Santa Igreja Católica reconheceu sempre a São Gerônimo como um homem eleito Por Deus para explicar e fazer entender melhor a Bíblia, por isso foi renomado Patrono de todos os que no mundo se dedicam a fazer entender e amar mais as Sagradas Escrituras. Morreu em 30 de setembro do ano 420, aos 80 anos.

Lenda do Leão de Xangô

" Uma tarde São Jerônimo sentou-se com seus amigos monges no seu monastério em Jerusalém ouvindo a lição do dia quando um gigantesco leão aproximou-se andando em três patas, com a quarta pata levantada. Imaginem o caos que se seguiu quando todos os monges correram, cada um para um lado, mas São Jerônimo calmamente levantou-se e foi se encontrar com o hospede não convidado. Naturalmente o leão não podia falar, mas ofereceu a sua pata ferida ao bom padre. Jerônimo examinou a pata e pediu a um monge menos medroso, um balde com água e lavou a pata ferida do leão. Aí Jerônimo notou que a pata estava perfurada por espinhos. Jerônimo retirou com cuidados os espinhos e aplicou uma pomada e o ferimento rapidamente sarou. O gentil cuidado amansou o leão que ia e vinha pacificamente onde estava São Jerônimo como se fosse um animal doméstico. Deste episódio Jerônimo disse "Pensem sobre isto e vocês encontrarão varias respostas. Eu creio que não foi tanto para a cura de sua pata que Deus o enviou, pois Ele curaria a pata sem a nossa ajuda, mas enviou o leão para mostrar quanto Ele estava ansioso para prover o que necessitamos para o nosso bem."
Os irmãos sugeriram que o leão poderia ser usado para acompanhar e proteger o jumento que carregava a lenha para o monastério. E assim foi por muito tempo. O leão guardava o jumento enquanto este ia e vinha. Um dia entretanto, o leão ficou cansado de dormiu enquanto o jumento pastava. Mercadores de óleos egípcios levaram o jumento.O leão lá pelas tantas acordou e passou a procurar o jumento.Com incrível ansiedade procurou todo o dia. No final do dia voltou e ficou no portão do monastério parado e consciente de sua culpa o leão não tinha mais o seu andar orgulhoso que ele fazia ao lado o burrico.Quando outros monges o viram concluíram que o leão tinha na verdade comido o jumento. E eles recusaram a alimentar o leão e o enviaram de volta para comer o resto da sua matança. Mas ainda havia uma certa dúvida se o leão havia ou não matado o jumento e assim Jerônimo mandou que eles procurassem pela carcaça do jumento e não a encontraram, e nem sinal de violência. Os monges levaram a noticia para São Jerônimo que disse " Eu fico triste pela perda do asno, mas não façam isto com o leão. Tratem dele como antes dêem comida a ele, e ele fará o serviço do jumento.Façam com que ele traga em seu lombo algumas das peças de lenha." E assim aconteceu.O leão regularmente fazia a sua tarefa, mas continuava a procurar o seu velho companheiro. Um dia ele subiu uma colina e viu na estrada homens montados em camelos e um montado em um jumento. Ele então foi de encontro a eles. Ao se aproximar ele reconheceu o seu amigo e começou a rugir. Os mercadores assustados correram como puderam deixando o jumento e os camelos e sua carga para atras.O leão conduziu os animais para o mosteiro .Quando os monges o viram aquela parada inusitada de um leão liderando um jumento e camelos correram para Jerônimo e ele foi lá, abriu os portões e disse: "Tirem a carga dos camelos e do jumento, lavem suas patas e dêem comida a eles e esperem para ver o que Deus tinha em mente para mostrar a este seu servo quando nos deu o leão".Quando sua instruções foram seguidas o leão começou a rugir de novo e a balançar o seu rabo alegremente. Os irmãos com remorso da calúnia que haviam pensado do pobre leão disseram uns aos outros "Irmão confie na sua ovelha mesmo se por um tempo ela pareça um ganancioso rufião e Deus fará um milagre para curar o seu caráter".Neste meio tempo Jerônimo sabendo o que viria disse: "Meus iramos fiquem preparados e preparem refrescos porque novos hóspedes virão e deverão ser tratados sem embaraços’.Assim os irmãos preparam para receber as visitas e em breve os mercadores estavam no portão. Foram bem-vindos, mas eles prostraram aos pés de São Jerônimo e pediram perdão pelas sua falhas. Gentilmente Jerônimo disse "dêem os refrescos a eles e deixem partir com os seu camelos e suas cargas. Os mercadores ofereceram metade do óleo que os seus camelos carregavam para as lâmpadas do mosteiro e mais alguns alimentos para os monges.O chefe dos mercadores estão disse "Nós daremos todo óleo que vocês precisarem durante todo ano e nossos filhos e netos serão instruídos de seguirem esta ordem, e ainda nada de sua propriedade será jamais tocada por qualquer de nós ".São Jerônimo aceitou e os mercadores de sua parte aceitaram os refrescos e partiram com benção e voltaram alegres para o seu povo. São Jerônimo então disse "vejam meus irmãos o que Deus tinha em mente quando nos mandou o seu leão"!
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
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CAMINHO... "Sim, seu caminho é a Umbanda enquanto você valorizar a experiência espiritual com os Orixás, Guias e Mensageiros do Astral que se desdobram em muitas formas para te auxiliar. Seu caminho é e sempre será a Umbanda, enquanto você acender uma vela e sentir que ela fala contigo, enquanto você escutar o som do atabaque e seu corpo aquecer num compasso de vibrações e arrepios, enquanto você sentir o aroma das ervas transmutadas em fumaça ao contato com a brasa incandescente e for acometido da sensação de estar sendo transportado para outro lugar, a Umbanda continuará sendo seu caminho enquanto o brado dos Caboclos te arrepiar, o silêncio dos Pretos Velhos te emocionar, o gracejo dos Baianos te alegrar, a sinceridade dos Exus te curvar, a simpatia das Pomba Giras te atrair e a ciranda dos Erês te relembrar que, apesar dos pesares, o mais importante é não perder a pureza das crianças. Sim, seu lugar é no Templo que frequenta, enquanto os espíritos regentes ainda forem referências de aprendizado, enquanto você sentir saudade ao final de cada gira, enquanto os objetivos espirituais e materiais também forem os seus objetivos, enquanto o sentimento de irmandade não se dissipar facilmente em momentos de atritos e conflitos naturais, enquanto você preservar o respeito e lealdade ao seu Sacerdote ." - Sr. Caboclo Tupinambá

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Léo Del Pezzo, ou Pai Léo das Pedreiras. Médium Umbandista á 19 anos, consagrado Pai Espiritual.Dedica todo seu sacerdócio para levar o entendimento de conhecimentos esotéricos, filosófico e teologicos ,exaltando a "Umbanda", Escritor do livro: "SENZALA - A PRISÃO DA ALMA"