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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

CABOCLO ARRANCA TOCO


Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Bem irmãos como disse este mês Oxossí é o homenageado e como de costume falarei sobre alguns Caboclos especificamente, o escolhido de hoje é o Caboclo Arranca Toco, escolhi este pois na internet falta um pouco sobre seu entendimento e sua história.

Seu Arranca Toco é um caboclo muito conhecido mas alguns desconhecem sua origem, este guia é o chefe da falange dos Caboclos de Obaluaye, esses caboclos são raros, pois são espíritos dos antigos "bruxos" das tribos indígenas. São perigosos, por isso só filhos de Omulu de primeira coroa possuem esses caboclos. Sua incorporação parece um Preto-velho, locomovem-se apoiados em cajados. Movimentam-se pouco. Fazem trabalhos de magia, para vários fins.

A história conhecida deste caboclo é que foi um feiticeiro e que ajudava muit sua tribo ensinando o poder das ervas, fontes não concretas dizem que vivia numa tribo na América Central e foi morto na colonização dos espanhois.
O seu modo de agir em terra é parecido com os Exus, não são de falar muito preferem efetuar seu principal trabalho que é transformar energias negativas em boas, espiritualmente os caboclos desta falange são grandes pajés e feiticeiros e tem um grande conhecimento de ervas, o principal subordinado do Caboclo Arranca Toco é o Caboclo Araúna que também trabalha na linha de Obaluaye. Outros caboclos desta linha são: Caboclo Jacuri, Jariuna, Caramuru, Bugre, Iucatan, Pena Roxa, Pena Preta, Caboclo Roxo, Uiratan, Pantera Negra, Jaguariuna, Bauru.
O sufixo "Una" quer dizer "Negra" em tupi sendo assim todo caboclo que usar isto no nome tem ligação com Obaluaye.

Que Oxalá nos abençoe sempre
 
 
Saravá  .'.
 
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

DIA DE REIS


Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Pois bem irmão hoje é dia 6 de janeiro e este dia é conhecido pelos católicos como Dia dos Santos Reis, muitos cristão além dos católicos também tem fé neste dia e isto inclui nós Umbandistas a postagem de hoje irmãos serve para entendermos este dia e esotéricamente ou espiritualmente acontece.

O Dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nascido recebera a visita de "uns magos" que, segundo o hagiológio, foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de janeiro. A noite do dia 5 de janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como "Noite de Reis".

A data marca, para os cristãos, o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Melchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se para os católicos os festejos natalícios - sendo o dia em que são desarmados os presépios e por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios
Melchior diz a lenda tinha barbas e cabelos brancos, aparentava mais de 70 anos de idade, historicamente era o Rei da Pérsia, este entregou o Ouro a Jesus Cristo pronunciando: "Ouro puro para o Rei dos Reis"
Gaspar era o Rei da Índia aparentava uns vinte anos de idade, este trouxe ao Menino Deus o Incenso de Olíbano dizendo: "Trago-lhe o Incenso de Olíbano para o sacerdote dos sacerdotes"
Balthazar era o Rei da Arábia, um mouro que aparentava cinquenta anos trouxe de presente a Mirra, pronunciando: "Mirra para o Profeta Imortal"

Naquela época todo Rei ou pessoa importante ganhava ouro para representar a sua força e governança, o incenso de olíbano era o mais usado na época pelos sacerdotes representava a força da fé, e a mirra era usada na conservação de cadáveres dando assim o entender que a pessoa que possuísse a mirra era imortal.
Em alguns países, como Espanha, é estimulada entre as crianças a tradição de se deixar sapatos na janela com capim (erva) antes de dormir para que os camelos dos Reis Magos possam se alimentar e retomar viagem. Em troca os Reis magos deixariam doces que as crianças encontram no lugar do capim após acordar. A tradição também consiste em comer Bolo-Rei, no interior do qual se encontra uma fava e um brinde escondidos. A pessoa que encontra a fava deve "pagar" o Bolo-Rei no ano seguinte.
Folia de Reis é um festejo de origem portuguesa ligado às comemorações do culto cristão do Natal, trazido para o Brasil ainda nos primórdios da formação da identidade cultural brasileira, e que ainda hoje mantém-se vivo nas manifestações folclóricas de muitas regiões do país.
No Brasil a visitação das casas, que dura do final de dezembro até o dia de Reis, é feita por grupos organizados, muitos dos quais motivados por propósitos sociais e filantrópicos. Cada grupo, chamado em alguns lugares de Folia de Reis, em outros Terno de Reis, é composto por músicos tocando instrumentos, em sua maioria de confecção caseira e artesanal, como tambores, reco-reco, flauta e rabeca (espécie de violino rústico), além da tradicional viola caipira e da acordeon, também conhecida em certas regiões como sanfona, gaita ou pé-de-bode.


Além dos músicos instrumentistas e cantores, o grupo muitas vezes se compõe também de dançarinos, palhaços e outras figuras folclóricas devidamente caracterizadas segundo as lendas e tradições locais. Todos se organizam sob a liderança do Capitão da Folia e seguem com reverência os passos da bandeira, cumprindo rituais tradicionais de inquestionável beleza e riqueza cultural.
As canções são sempre sobre temas religiosos, com exceção daquelas tocadas nas tradicionais paradas para jantares, almoços ou repouso dos foliões, onde acontecem animadas festas com cantorias e danças típicas regionais, como catira, moda de viola e cateretê. Contudo ao contrário dos Reis da tradição, o propósito da folia não é o de levar presentes mas de recebê-los do dono da casa para finalidades filantrópicas, exceto, obviamente, as fartas mesas dos jantares e as bebidas que são oferecidas aos foliões.
Além da Folia de Reis outra manifestação cultural é o Reisado.
Reisado é uma dança popular profano-religiosa, de origem portuguesa, com que se festeja a véspera e o Dia de Reis. No período de 24 de dezembro a 6 de janeiro, um grupo formado por músicos, cantores e dançarinos vão de porta em porta anunciando a chegada do Messias e fazendo louvações aos donos das casas por onde passam e dançam.


O Reisado é de origem portuguesa e instalou-se em Sergipe no período colonial. Atualmente, é dançado em qualquer época do ano, os temas de seu enredo, variam de acordo com o local e a época em que são encenados, podem ser: amor, guerra, religião entre outros.
O Reisado se compõe de várias partes e tem diversos personagens como o rei, o mestre, contramestre, figuras e moleques. Os instrumentos que acompanham o grupo são violão, sanfona, ganzá, zabumba, triângulo e pandeiro.


O Dia de Reis na Umbanda tem o entendimento que no dia 6 de janeiro começa o ano litúrgico, isto é neste dia os terreiros em geral começam seus trbalhos, não que o espiritual estivesse em recesso, mas é a partir deste dia que um portal é aberto mais limpídamente entre nosso mundo e o das entidades, sabe-se que mesmo antes de jesus cristo o dia 6 de janeiro que em outras épocas nem era mencionado com este nome vários rituais esotéricos aconteciam.

Que Oxalá nos ilumine sempre

Saravá  .'.

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

CULTO À JUREMA SAGRADA



Olá Irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Pois bem irmãos damos início a mais um ano, este regido por Oxossí e Oxum, janeiro é o mês consagrado a este Orixá, pois o sincretismo com São Sebastião, este santo foi martirizado no dia 20 de janeiro e assim Oxossí comanda este mês.
Sendo assim como o ano passado, as postagens serão mais voltadas a este Orixá e aos Caboclos se algum irmão que acompanha o blog tiver material ou quiser pedir alguma postagem sobre algum caboclo fique a vontade e a medida do possível estarei postando.
Hoje nas giras de Umbanda quando os Caboclos baixam e até mesmo na roda dos Baianos e Boiadeiros vêmos a presença de uma cultura indigêna nos ritos, esta cultura nos remete ao "Culto à Jurema Sagrada", este culto é um culto muito antigo que algumas entidades utilizam esses elementos, não devemos confundir o culto da Umbanda com o da Jurema Sagrada e sim entendermos que a Umbanda abarca esses conhecimentos também, o Culto da Jurema Sagrada não é o Culto do Catimbó, pois bem entendamos um pouco sobre o Culto à Jurema Sagrada na Umbanda.
A jurema sagrada é remanescente da tradição religiosa dos índios que habitavam o litoral da Paraíba e dos seus pajés, grandes conhecedores dos mistérios do além, plantas e dos animais. Depois da chegada dos africanos no Brasil, quando estes fugiam dos engenhos onde estavam escravizados, encontravam abrigo nas aldeias indígenas, e através desse contato, os africanos trocavam o que tinham de conhecimento religioso em comum com os índios. Pôr isso até hoje, os grandes mestres juremeiros conhecidos, são sempre mestiços com sangue índio e negro. Os africanos contribuíram com o seu conhecimento sobre o culto dos mortos egun e das divindades da natureza os orixás voduns e inkices. Os índios, estes contribuíram com o conhecimento de invocações dos espíritos de antigos pajés e dos trabalhos realizados com os encantados das matas e dos rios. Daí a jurema se compor de duas grandes linhas de trabalho: a linha dos mestres de jurema e a linha dos encantados.



Apesar de bastante conhecida no Nordeste do Brasil ainda não há um consenso sobre qual a classificação extata da planta popularmente conhecida por Jurema. A Jurema (Acacia Jurema mart.) é uma das muitas espécies das quais a Acácia é o gênero. Várias espécies de Acácia nativas do nordeste brasileiro recebem o nome popular de Jurema.

As Acácias sempre foram consideradas plantas sagradas por diferentes povos e culturas de todo o mundo; Os Egípcios e Hebreus veneravam a "Acacia nilotica" (Sant, Shittim, Senneh), os Hindus a "Acacia suma" (Sami), os Árabes a "Acacia arabica" (Al-uzzah), os Incas e outros povos indígenas da América do sul veneravam a "Acacia cebil"(vilca, Huillca, Cebil), os nativos do Orinoco a "Acacia niopo" (Yopo) e os índios do nordeste brasileiro tinham na "Acacia jurema" (Jurema, Jerema, Calumbi) a sua árvore sagrada, a sua Acacia, ao redor da qual desenvolveu-se essa tradição hoje conhecida como "Jurema sagrada".
Dizem os mestre Juremeiros que Maria, a mãe de Jesus, escondeu Crito na Árvore da Jurema para que o Rei Herodes não o matasse.


O culto da Jurema está para a Paraíba, assim como o Iroko está para a Bahia. Esta arvore tipicamente paraibana, apesar de existir também em outros estados do nordeste, era venerada pelos índios potiguares e tabajaras, muitos séculos antes da descoberta Brasil. Em Pernambuco, existe um município cujo nome é Jurema devido a grande quantidade destas árvores que ali se encontra. A jurema (mimosa hostilis) depois de crescida é uma frondosa árvore que vive mais de 200 anos. Todas as partes dessa arvore são aproveitadas: a raiz, a casca, as folhas e as sementes, utilizadas em banhos de limpeza, infusões, ungüentos, bebidas e para outros fins ritualísticos. Os devotos iniciados nos rituais do culto são chamados de “Juremeiros”. Foi na cidade de Alhandra, município a poucos quilômetros de João Pessoa, que esse culto, na forma do Catimbó alcançou fama. A Jurema já era cultuada na antigüidade por pelo menos dois grandes grupos indígenas, o dos tupis e o dos cariris também chamados de tapuias. Os tupis se dividiam em tabajaras e potiguares, que eram inimigos entre si. Na época da fundação da Paraíba, os tabajaras formavam um grupo de aproximadamente cinco mil índios. Eles ocupavam o litoral e fundaram as aldeias Alhandra e a de Taquara.






Outro elemento muito usado é a bebida, a bebida é parecida com o Santo Daime, a receita não é informada nem mesmo aos praticantes e somente os Mestres bem antigos conhecem a mistura o que se sabe é que contem a casca da Jurema (Árvore) diluida em vinho ou aguardente. Uma bebida feita com a raiz da árvore do mesmo nome. Os pajés, sacerdotes tupis, faziam uma bebida da jurema-branca, que dava sonhos afrodisíacos. Era bebida sagrada, servida em reuniões especiais. Das raízes e raspas dos galhos, os feiticeiros, babalorixás pernambucanos, os mestres do catimbó, os pais-de-terreiro dos candomblé de caboclo na Bahia fazem uso abundante. Até o século XIX beber jurema era sinônimo de feitiçaria ou prática de magia, pelo que muitos índios e caboclos foram presos acusados de praticarem o "Adjunto da jurema"
Que Oxalá nos abençoe sempre

Saravá  .'.

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CAMINHO... "Sim, seu caminho é a Umbanda enquanto você valorizar a experiência espiritual com os Orixás, Guias e Mensageiros do Astral que se desdobram em muitas formas para te auxiliar. Seu caminho é e sempre será a Umbanda, enquanto você acender uma vela e sentir que ela fala contigo, enquanto você escutar o som do atabaque e seu corpo aquecer num compasso de vibrações e arrepios, enquanto você sentir o aroma das ervas transmutadas em fumaça ao contato com a brasa incandescente e for acometido da sensação de estar sendo transportado para outro lugar, a Umbanda continuará sendo seu caminho enquanto o brado dos Caboclos te arrepiar, o silêncio dos Pretos Velhos te emocionar, o gracejo dos Baianos te alegrar, a sinceridade dos Exus te curvar, a simpatia das Pomba Giras te atrair e a ciranda dos Erês te relembrar que, apesar dos pesares, o mais importante é não perder a pureza das crianças. Sim, seu lugar é no Templo que frequenta, enquanto os espíritos regentes ainda forem referências de aprendizado, enquanto você sentir saudade ao final de cada gira, enquanto os objetivos espirituais e materiais também forem os seus objetivos, enquanto o sentimento de irmandade não se dissipar facilmente em momentos de atritos e conflitos naturais, enquanto você preservar o respeito e lealdade ao seu Sacerdote ." - Sr. Caboclo Tupinambá

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Léo Del Pezzo, ou Pai Léo das Pedreiras. Médium Umbandista á 19 anos, consagrado Pai Espiritual.Dedica todo seu sacerdócio para levar o entendimento de conhecimentos esotéricos, filosófico e teologicos ,exaltando a "Umbanda", Escritor do livro: "SENZALA - A PRISÃO DA ALMA"