Que a paz de Oxalá esteja com todos
Continuamos com os ensinamentos dados pelos profetas de Deus. Hoje o ensinamento é o Zacat, um ensinamento passado por Maomé no Alcorão. Este ensinamento lembra muito o "Dando que se Recebe" um ensinamento de Jesus que São Francisco de Assis tinha como lema de vida.
"E lhes foi ordenado que adorassem sinceramente a Deus, fossem monoteístas, observassem a oração e pagassem o Zakat; esta é a verdadeira religião." (Alcorão Sagrado 98:5)
O seu pagamento é anual e obrigatório para todos os muçulmanos. De uma maneira geral incide sobre 2,5% da riqueza de cada pessoa. Cada muçulmano pode escolher a altura mais adequada do ano para pagar o zakat, mas muitos optam por fazê-lo no mês sagrado do Ramadã.
Segundo o islão, toda a riqueza é oriunda de Allah. Aqueles que tiveram a sorte de beneficiar da sua riqueza devem por sua vez apoiar os membros mais desfavorecidos da comunidade muçulmana (a umma). O não pagamento do zakat é entendido como um pecado que será julgado no Dia do Juízo Final (Yaum al-Qiyamah). Este tributo é também visto como uma forma de purificação do crente.
O dinheiro obtido a partir do zakat deve ser gasto de preferência na comunidade local.
O Alcorão estabelece oito categorias de beneficiários do zakat:
Fakir - os muçulmanos pobres e os que não conseguem arranjar trabalho;
Miskin - os muçulmanos que não conseguem alcançar com o seu trabalho o mínimo para satisfazer as suas necessidades e as da sua família;
Amil - os colectores do zakat;
Muallaf - os convertidos ao islão e que em função da sua conversão possam ter perdido bens e sofrido dificuldades económicas;
Riqab - os muçulmanos que se queiram libertar do estatuto de cativo de guerra ou de escravo;
Gharmin - os muçulmanos endividados, desde que estas dívidas tenham sido contraídas para satisfazer as necessidades básicas;
Fisabillillah - os muçulmanos que lutam pela causa de Allah, o que pode incluir a construção de mesquitas, hospitais, escolas, o investimento em obras de divulgação do islão ou a defesa da comunidade muçulmana de agressões externas;
Ibnus Sabil - os muçulmanos que se encontram longe do seu lar, necessitando para a eles regressar de uma quantia em dinheiro de modo a cobrir o custo da viagem.
Estas pessoas devem ser tratadas com respeito e o acto de recepção do zakat não deve ser alvo de humilhação.
Miskin - os muçulmanos que não conseguem alcançar com o seu trabalho o mínimo para satisfazer as suas necessidades e as da sua família;
Amil - os colectores do zakat;
Muallaf - os convertidos ao islão e que em função da sua conversão possam ter perdido bens e sofrido dificuldades económicas;
Riqab - os muçulmanos que se queiram libertar do estatuto de cativo de guerra ou de escravo;
Gharmin - os muçulmanos endividados, desde que estas dívidas tenham sido contraídas para satisfazer as necessidades básicas;
Fisabillillah - os muçulmanos que lutam pela causa de Allah, o que pode incluir a construção de mesquitas, hospitais, escolas, o investimento em obras de divulgação do islão ou a defesa da comunidade muçulmana de agressões externas;
Ibnus Sabil - os muçulmanos que se encontram longe do seu lar, necessitando para a eles regressar de uma quantia em dinheiro de modo a cobrir o custo da viagem.
Estas pessoas devem ser tratadas com respeito e o acto de recepção do zakat não deve ser alvo de humilhação.
Os muçulmanos que desejem podem fazer outras contribuições para além do obrigatório zakat. Essas contribuições são chamadas de sadaqa; podem ser em dinheiro ou assumir outras formas, como um gesto amigável ou uma palavra de conforto a uma pessoa em crise. É importante que sejam feitas discretamente e sem que a pessoa seja movida pela vaidade.
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
Um comentário:
Gosto muito dese blog,mas não encontrei nada a respeito do cabaclo Pena Verde. Obrigada.
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