quarta-feira, 10 de junho de 2015

IANSÃ

Olá irmãos

 Que a paz de Oxalá esteja com todos



Iansã e suas divergências na umbanda!

Os filhos e filhas de Iansã sofrem no decorrer de seus estudos muita divergência entre um entendimento e outro, talvez por Iansã não ser “palpável”, Enquanto Xangô é a Pedreira, iemanjá é o Mar, Oxossi é as matas, Iansã é a tempestade, ou o raio, ou o vento, ou a chuva, ou o fogo, ou o bambuzal enfim cada um entende Oyá-Iansã de alguma forma. Talvez isso até venha da inscostância energética de Iansã personificada na personalidade de seus filhos e filhas, já que “ Nada prende o vento, nada prende Iansã”



Isso Principalmente acontece na Umbanda, algumas casas devido a isso preferem esquecer e colocar de lado Iansã outras buscam firmar um conceito sobre este orixá de várias faces energéticas.



Um dos motivos PE que a Umbanda tenta sintetizar os Orixás, enquanto o Candomblé tem 310 orixás que se personificam em 16 principais a Umbanda teimou em firmar apenas 10, outras casas ainda em 7 isso cria conceitos e afirmações incoerentes. Dentro do Culto a Iansã, temos a Iansãs “vermelhas” que representam o fogo, a esposa de xangô e dentro disso estaria a Iansã que acompanha Oxossi e a dona do Vento da Forja de ogum e temos as Igbalés ou Iansãs “Brancas”. Dentro desta divisão já começa inúmeras dúvidas de seus filhos pois a Energia, Fundamentos, Oferendas são totalmentes diferentes. Enquanto as “vermelhas” são mais ativas e as “brancas” são mais passivas.



O problema maior nasce quando queremos sintetizar pois na Umbanda não “Existe”. Obá, Otim, Ewuá. E ai a Umbanda decide pegar filhos com as características deste orixá e falam “ Ah é uma Iansã”. Ora é um crime fazer isso, ainda mais fundamentar tal absurdo. Iansãs Verdes, Iansãs Velhas e Iansãs Mirabolantes se criam. Por Exemplo.

Uma Filha de Ewuá quem em 1980 adentrou uma casa e disseram ser filha de Iansã porém em suas Guia além do tradicional laranja na umbanda foi colocado o rosa. Esta filha tornou-se dirigente, todas Iansãs da suas filhas de Iansã incorporam o rosa como sua cor.



Infelizmente isso é Muito comum acontecer, mais facilmente com Iansã, mas não podemos esquecer de “Xangôs Vinhos” que hoje é visto até como roxo. “Oguns de verde” e assim por diante. A Cor nada tem a mudar porém o fundamento não pode ser perdido. Temos que combater a “Sintetização da Umbanda” Respeitar os diferentes porém não fazer do diferente o padrão, respeitar a pluralidade sem perder o enraizamento.



Orixá não tem crachá de setor, Obá é Obá na Umbanda, Candomblé, Kardecismo, Muçulmano e até na Igreja Evangélica, pois orixá vive em nossa cabeça e faz morada em nosso coração e não em casas de Axé.


 Que Oxalá nos abençoe sempre


 Saravá .'.

Nenhum comentário:

Postar um comentário