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sábado, 29 de janeiro de 2011

ANATOMIA DE UM MÉDIUM

 Olá irmãos



Que a paz de Oxalá esteja com todos 

Irmãos o texto de hoje é muito bonito por isso mereceu nossa postagem.

Anatomia de um Médium

Os Exus são minhas pernas. Ajudando-me a caminhar rumo à evolução. Cada encruzilhada é um desafio. Posso tropeçar e até cair, mas nunca me desviar do caminho, pois são Eles que me conduzem.

Os Baianos saõ meus braços. Com sua força e resistência me ajudando a suportar o peso das adversidades da vida. Nos momentos de luta, meus braços implacáveis, nos momentos de paz são só carinhos.

O Caboclo é meu peito; meu coração. Com sua coragem nunca recuo de meus inimigos. Posso até sentir medo das mudanças, mas nunca desistir de meus objetivos.

O Preto Velho é minha cabeça; meu cerebro. Com sua sabedoria entendo que as cosias da matéria são passageiras. Com sua paciência compreendo e respeito as diferenças de meu irmão, pois somos uma grande corrente universal, e ele depende de mim tanto quanto eu dependo dele. Com sua inocência e pureza atinjo a plenitude, pois "são delas o Reino dos Céus".

Os mistérios do saber se encerram em meu intímo, pois sou o Verbo que se fez carne. Sou a Umbanda. A Umbanda sou eu!



Que Oxalá nos abençoe sempre


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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O PODER DA PALAVRA

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos

Hoje dia de Oxossí, o senhor do ar, é ele que nos protege das palavras mal ditas, como flechas as palavras atingem e ferem.

Lembre-se:
aquilo que se traduz em palavras vem na realidade a se manifestar.
Conscientize-se que as palavras têm poder criador e as utilize sabiamente.

A palavra tem força criadora, segundo o escritor intelectual Lourenço Prado que nos dá uma aula sobre o poder da palavra.

Diz ele:
Se conhecêsseis o poder de vossas palavras, teríeis grande cuidado nas vossas escritas e conversas.

Bastar-vos-á observardes a reação de vossas palavras para verificardes que elas não voltam vazias.

Por meio das palavras que escreveis ou pronunciais, estais estabelecendo continuamente leis para vós mesmos.

As forças invisíveis agem sempre a favor daquele que está continua e corajosamente avançando para a frente, embora não o saiba.

Em virtude das forças vibratórias das palavras, quando o indivíduo escreve ou fala alguma coisa, começa a atraí-la para si.

Cada palavra que expressais, exerce uma ação na vossa vida pessoal, a qual será a vosso favor ou contra vós, conforme a idéia expressa pela palavra.

Com efeito, cada palavra que emitirdes (da forma que for) é uma expressão, a qual produz uma tendência particular em determinada parte de vossa entidade.


Essa tendência pode manifestar-se em vossa mente, no vosso corpo, na vida química deste último, no plano dos desejos, no caráter, em qualquer de vossas faculdades, vindo em seguida, a produzir seus efeitos materiais

extraído do Jornal NOVO TEMPO

Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá .'.
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domingo, 16 de janeiro de 2011

ERVAS DOS ORIXÁS

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos

Hoje falamos sobre as ervas de todos Orixás, e suas propriedades.

Ervas de Exu

Amendoeira: Seus galhos são usados nos locais em que o homem exerce suas atividades lucrativas. Na medicina caseira, seus frutos são comestíveis, porém em grande quantidades causam diarréia de sangue. Das sementes fabrica-se o óleo de amêndoas, muito usado para fazer sabonetes por ter efeitos emolientes, além de amaciar a pele.

Angelim-amargoso: Muito usado em marcenaria, por tratar-se de madeira de lei. Nos rituais, suas folhas e flores são utilizadas nos abô dos filhos de Nanã, e as cascas são utilizadas em banhos fortes com a finalidade de destruir os fluidos negativos que possam haver, realizando um excelente descarrego nos filhos de Exu. A medicina caseira indica o pó de suas sementes contra vermes. Mas cuidado! Deve ser usada em doses pequenas.

Aroeira: Nos terreiros este vegetal pertence a Exu e tem aplicação nas obrigações de cabeça, nos sacudimentos, nos banhos fortes de descarrego e nas purificações de pedras. É usada como adstringente na medicina caseira, apressa a cura de feridas e úlceras, e resolve casos de inflamações do aparelho genital. Também é de grande eficácia nas lavagens genitais.

Arrebenta Cavalo : No uso ritualístico esta erva é empregada em banhos fortes do pescoço para baixo, em hora aberta. É também usado em magias para atrair simpatia. Não é usada na medicina caseira.


Azevinho: Muito utilizada na magia branca ou negra, ela é empregada nos pactos com entidades. Não é usada na medicina popular.

Catingueira: É muito empregada nos banhos de descarrego. Seu sumo serve para fazer a purificação das pedras. Entretanto, não deve fazer parte do axé de Exu onde se depositam pequenos pedaços dos axé das aves ou bichos de quatro patas. Na medicina caseira ela é indicada para menstruações difíceis.

Mamona: Suas folhas servem como recipiente para arriar o ebó de Exu. Suas sementes socadas vão servir para purificar o otá de Exu. Não tem uso na medicina popular.
Mangue Cebola: No ritual, a cebola é usada nos sacudimentos domiciliares. Corte a cebola em pedaços miúdos e, entoando em voz alta o canto de Exu, a espalhe pela casa, nos cantos e sob os móveis. Na medicina caseira, a cebola do mangue esmagada cura feridas rebeldes.


Ervas de Ogum

Carqueja: Sem uso ritualísticos. A medicina caseira aponta esta erva como cura decisiva nos males do estômago e do fígado. Também tem apresentado resultado positivo no tratamento da diabetes e no emagrecimento.

Sangue-de-dragão : Tem aplicações de cabeça, nos banhos de descarrego e nos abô. Não possui uso na medicina popular.

Jurubeba: Utilizada em banhos preparatórios de filhos recolhidos ao ariaxé. Na medicina caseira, o chá de suas folhas e frutos propiciam um melhor funcionamento do baço e fígado. É poderoso desobstruente e tônico, além de prevenir e debelar hepatites. Banhos de assentos mornos com essa erva propiciam melhores às articulações das pernas.

Espada de São Jorge: Usada em banhos para Ogum

Lança de Ogum:  Usada em banhos para Ogum

Samambaia: Usada em banhos de Coroa

Folha de Dendezeiro (Mariô): Erva poderoso pros filhos de Ogum

Ervas de Oxóssi


Araçá – Araçá-de-coroa: Suas folhas são aplicadas em quaisquer obrigações de cabeça, nos abô e banhos de purificação. A medicina popular considera essa espécie como um energético adstringente. Cura desarranjos intestinais e põe fim às cólicas.

Capim-limão : Erva sagrada de uso constante nas defumações periódicas que se fazem nos terreiros. Propicia a aproximação de espíritos protetores. A medicina caseira a aplica em vários casos: para resfriados, tosses, bronquites, também nas perturbações da digestão, facilitando o trabalho do estômago.

Cipó-caboclo: Muito utilizada em banhos de descarrego. O povo lhe dá grande prestígio ao linfantismo, por meio de banhos. Usada do mesmo modo combate inflamações das pernas e dos testículos.

Jaborandi: De grande aplicação nas várias obrigações. A medicina popular adotou esta planta como essencial na lavagem dos cabelos, tornando-os sedosos e brilhantes. Tem grande eficácia nas pleurisias, nas bronquites e febres que tragam erupções. Usa-se o chá internamente.

Lágrima de Nossa Senhora: É usada nas obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de descarrego ou limpeza. O povo a indica como excelente diurético, em chá. Os banhos debelam o reumatismo e reduzem as inchações. As folhas e as sementes são indicadas para banhar os indicadas para banhar os olhos, propiciando bem-estar. A aplicação deve  ser feita pela manhã, após ter deixado o banho ficar na noite anterior sob o sereno. Retire antes do sol nascer e aplique sobre os olhos.

Sabugueiro: Banho forte de descarrego

Erva-Doce: Banho de Coroa


Ervas de Xangô

Alevante – Levante: Usada em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de limpeza de filhos de santo. Não possui uso na medicina popular.

Erva-de-São-João: Utilizada nas obrigações de cabeça e nos banhos de descarrego. A medicina caseira, indica-a como tônico para combater as disenterias. Aplicam-se no tratamento do reumatismo. Usa-se o chá em banhos.

Erva-grossa – Fumo-bravo: Empregada nas obrigações de cabeça, particularmente nos ebori e como axé do orixá. A medicina caseira indica as raízes em cozimento, como antifebril, as mesmas em cataplasmas debelam tumores. As folhas agem como tônico combatendo o catarro dos brônquios e pulmões.

Musgo-da-pedreira: Tem aplicação nos banhos de descarrego e nas defumações pessoais, que são feitas após o banho. A defumação se destina a aproximar o paciente do bem.

Umbaúba: Somente é usada nos ebori a espécie prateada. As outras espécies são usadas nos sacudimentos domiciliares ou de trabalho. O povo a prestigia como excelente diurético. É aconselhado não usar constantemente esta erva, pois o uso constante acelera as contrações do coração.

Mangueira: É aplicada nos banhos fortes e nas obrigações de ori, Ao terminar, vista uma roupa limpa. As folhas servem para cobrir o terreiro em dias de abaçá. Na medicina caseira é indicada para debelar diarréias rebeldes e asma. O cozimento das folhas, em lavagens vaginais, põe fim ao corrimento. Descarrego

Alecrim do Campo: Seu uso se restringe a banhos de limpeza. É muito usado nas defumações de terreiros de Umbanda. Em seu uso medicinal resolve o reumatismo, aplicado em banhos.

Ervas de Yemanjá

Aracá-da-praia: Planta arbórea pertencente a Yemanjá e a Oxóssi. É empregada nas obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação dos filhos dos orixás a que pertence. No uso popular cura hemorragias, usando-se o cozimento. Do mesmo modo também é utilizado para fazer lavagens genitais.

Fruta-da-Condessa: Tem aplicação nas obrigações de cabeça, nos banhos de descarrego e nos abô. É de grande importância na medicina popular, pois suas raízes em decocto são um grande remédio para a epilepsia. Toma-se meio copo três vezes ao dia. Apesar da irreversibilidade da doença.

Musgo marinho: Esta planta vive submersa nas águas do mar. É planta que entra nas obrigações de ori e nos banhos de limpeza dos filhos de Yemanjá. Os musgos são utilizados pela medicina caseira nas perturbações das vias respiratórias.

Pata de vaca : empregada nos banhos de descarrego e nos abô, para limpeza dos filhos dos orixás a que pertence. A pata de vaca, na medicina popular, é indicada para exterminar diabetes, e por essa razão, é tida como insulina vegetal. Também cura leucorréia em lavagens vaginais.

Guabiraba anis: Aplicada em todas as obrigações de cabeça, nos abô de uso geral e nos banhos de purificação e limpeza dos filhos dos orixás. Utilizadas do mesmo modo nos abô de ori. A medicina popular a utiliza para pôr fim nas doenças dos olhos (conjuntivites). Banhos demorados favorecem aos sofredores de reumatismo.Que Oxalá nos abençoe sempre

Bananeira: Descarrego de Iemanjá

Rosa Branca: Banho de Coroa

Ervas de Oxalá

Angélica: Tem emprego ritualístico muito reduzido. Sua flor espanta influências malignas e neutraliza a emissão de ondas negativas. É aplicado na magia do amor, propiciando ligações amorosas. A flor também é usada como ornamento e dá-se de presente na vibração do que quer. Não possui uso na medicina popular.

Funcho: Empregada em todas as obrigações de cabeça, nos abô e em banhos de limpeza. Usa-se, do mesmo modo, para tirar mão de Zumbi. O povo dá-lhe bastante prestígio como excitante e para as mulheres aumentarem a secreção de leite. Eficaz na liberação de gases intestinais, cólicas, diarréias, vômitos. É usado no tratamento dos males aqui referidos quando se trata de crianças.

Barba de Velho: Aplicadas em todas as obrigações de cabeça referentes a qualquer orixá. Usa-se também após as defumações pessoais feitas após o banho. A medicina caseira indica seu uso tópico no combate às hemorróidas.

Girassol: Tem aplicação no ritual. Usa-se nas obrigações de cabeça e nos abô e banhos de descarrego. Tem grande prestígio nas defumações, em face de ser anuladora de eguns e destruidora de larvas astrais. Nas defumações usam-se as folhas e nos banhos colocam-se, também, as pétalas das flores, colhidas antes do sol. Não possui uso na medicina popular.

Poejo: Entra em todas as obrigações de ori de filhos-de-santo, quaisquer que sejam os orixás dos referidos filhos. Popularmente, atenua os males do aparelho respiratório aconselhando o uso do cozimento das folhas e ramos. Muito eficaz nas perturbações da digestão, usando-se o chá.

Guiné-caboclo: Utilizado em todas as obrigações de cabeça, nos abô, para quaisquer filhos, nos banhos de descarrego ou limpeza, etc. Indispensável na Umbanda e no Candomblé. O povo usa para debelar os males dos intestinos, beneficia o estômago na má digestão. Usa-se o chá.

Tapete de Oxalá: Banho de Coroa

Ervas de Oxum

Abiu-abieiro: Sem uso na liturgia, tem folhas curativas; a parte inferior destas, colocadas nas feridas, ajudam a superar; se inverter a posição da folhas, a cura será apressada. A casca da árvore cozida tem efeito cicatrizante.

Agrião-do-Pará – Jambuaçu: É usado nas obrigações de cabeça e nos abô, para purificação de filhos; como axé nos assentamentos da deusa de água doce. A medicina caseira usa-o para combater tosses e corrigir escorbuto (carência de vitamina C). É, também, excitante.

Alfavaca-de-cobra: É usada em todas as obrigações de cabeça. No abô também é usada, o filho dorme com a cabeça coberta. Antes das doze horas do dia seguinte o emplastro é retirado, e torna-se um banho de purificação. A medicina caseira a indica como combatente ao mau-hálito.

Ervas de Iansã

Altéia – Malvarisco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na purificação das pedras dos orixás Nanã, Oxum, Oxumarê, Yansã Yemanjá. Muito prestigiada nos bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta.

Angico-da-folha-miúda – Cambuí: Só possui aplicação na medicina caseira a casca ou os frutos em infusão no vinho do porto ou otin (cachaça), age como estimulador do apetite. Os frutos em infusão, também fornecem um licor saboroso, do mesmo modo combate a dispepsia.

Bambu: É um poderoso defumador contra Kiumbas. O banho também é excelente contra perseguidores. Na medicina popular é benéfico contra as doenças ou perturbações nervosas, nas disenterias, diarréias e males do estômago.


Ervas de Nanã

Pinhão Roxo: No ritual tem as mesmas aplicações descritas para o pinhão branco. É poderoso nos banhos de limpeza e descarrego, e também nos sacudimentos domiciliares, usando-se os galhos. Não possui uso na medicina popular.

Guarabu – Pau-roxo: Aplicado em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação dos filhos de Ogum. Usa-se somente as folhas que são aromáticas. A medicina caseira indica o chá das folhas, pois este possui efeito balsâmico e fortificante.


Manjericão-roxo: Empregado nas obrigações de ori dos filhos pertencentes ao orixá das endemias. Colhido e seco, sua folha previne contra raios e coriscos em dias de tempestades, usando o defumador. Também é usada como purificador de ambiente. Não possui uso na medicina popular.

Que Oxalá nos abençoe sempre


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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

MANDALA

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos




Mandala (मण्डल) é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e atualização de um tempo divino.

Nas sociedades primitivas, o ciclo cósmico, que tinha a imagem de uma trajetória circular (circunferência), era identificado como o ano. O simbolismo da santidade e eternidade do templo aparece claramente na estrutura mandálica dos santuários de todas as épocas e civilizações. Uma vez que o plano arquitetônico do templo é obra dos deuses e se encontra no centro muito próximo deles, esse lugar sagrado está livre de toda corrupção terrestre. Daí a associação dos templos às montanhas cósmicas e a função que elas exercem de ligação entre a Terra e o Céu. Como exemplo, temos a enorme construção do templo de Borobudur, em Java, na Indonésia. Outros exemplos que podemos citar são as basílicas e catedrais cristãs da Igreja primitiva, concebidas como imitação da de Jerusalém Celeste, representando uma imagem ordenada do cosmos, do mundo.

A mandala como simbolismo do centro do mundo dá forma não apenas as cidades, aos templos e aos palácios reais, mas também a mais modesta habitação humana. A morada das populações primitivas é comumente edificada a partir de um poste central e coloca seus habitantes em contato com os três níveis da existência: inferior, médio e superior. A habitação para ele não é apenas um abrigo, mas a criação do mundo que ele, imitando os gestos divinos, deve manter e renovar. Assim, a mandala representa para o homem o seu abrigo interior onde se permite um reencontro com Deus. Um exemplo bem típico brasileiro de mandala, a partir da arquitetura, é a planta superior da Catedral de Brasília.


Em termos de artes plásticas, a mandala apresenta sempre grande profusão de cores e representa um objeto ou figura que ajuda na concentração para se atingir outros níveis de contemplação. Há toda uma simbologia envolvida e uma grande variedade de desenhos de acordo com a origem.

Originalmente criadas em giz, as mandalas são um espaço sagrado de meditação. Atualmente são feitas com areia originárias da Índia. Normalmente divididas em quatro secções, pretende ser um exercício de meditação e contemplação. O objetivo da arte na cultura budista tibetana é reforçar as Quatro Nobres Verdades. As mandalas são consideradas importantíssimas para a preparação de iniciadores ao Budismo, de forma a prepará-los para o estudo do significado da iluminação.

O processo de construção de uma mandala é uma forma de meditação constante. É um processo bastante lento, com movimentos meticulosos. O grande benefício para os que meditam a partir da mandala reside no fato de que a imaginaram mentalmente construída numa detalhada estrutura tridimensional.

No processo da construção de uma madala, a arte transforma-se numa cerimônia religiosa e a religião transforma-se em arte. Quando a mandala está terminada, apresenta-se como uma construção extremamente colorida. Depois do ciclo é desmanchada, a areia é depositada, geralmente, na água. Apenas uma parte é guardada e oferecida aos participantes.

Um monge inicia a destruição desenhando linhas circulares com seu dedo, depois espalham a areia e a colocam em uma urna. Quando a areia é toda recolhida, eles apagam as linhas que serviram de guia à construção e despejam a areia nas aguas do rio.


O que faz a Mandala?
Para os comuns mortais, e independentemente de todas as interpretações espirituais e religiosas, a Mandala é um elemento decorativo atraente. Tem propriedades relaxantes. Admirar uma Mandala poderá ser um auxiliar à serenidade.

Considerando todos os princípios de todas as interpretações e condensando-os de uma forma isenta, é inegavelmente um objecto com energia positiva, como que um amuleto ou talismã. Tem, em todas as culturas, uma mística forte associada a eventos positivos e nobres, de elevação espiritual.

Como desenhar uma MandalaO princípio básico é o centro a partir do qual tudo se desenrola de uma forma ordenada e circular. Logo, basta desenhar um quadrado, sinalizar o centro e desenhar uma circunferência. A partir deste momento tudo o que colocar dentro do limite do círculo deve estar relacionado com o centro e serve, em última análise para desviar o olhar para o mesmo ou a partir dele.


Mandala do amor / Relacionamento:
Cores: Rosa Vermelho e Branco
Disposição preferencial: Colocar virada para o quarto, num local onde o sol incida por volta das 16:00h, ou por cima da cabeceira da cama.


Mandala da Prosperidade:
Cores: Vermelho, dourado, laranja, azul real (cores de opulência)
Disposição preferencial: Na sala de jantar, virada para onde está o sol perto das 9:30h da manhã

Vajravarahi Mandala.jpg
Mandala da Saúde / Harmonia:
Cores: Verde e motivos florais de qualquer cor.
Disposição preferencial: Divisão da casa que recebe os primeiros raios de sol

Que Oxalá nos abençoe sempre


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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

INCENSO DOS ORIXÁS

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos

Janeiro mês de Oxossí, o Orixá patrono do ar. Uma forma de ligação com ele é a fumaça dissipada no ambiente sendo assim os incensos são entregas imprescindíveis. Sendo assim abaixo segue uma lista de incensos e sua ação.
Os incensos têm como objetivo, energizar e transmutar as energias dos ambientes e das pessoas. São, por excelência, purificadores e condutores de vibrações, atuando nos locais e nos indivíduos onde são usados.
Perfumam os ambientes e renovam a carga energética estagnada e/ou negativa, não havendo qualquer contra-indicação, exceto para os alérgicos aos aromas, é claro.
Seu campo de atuação não se restringe apenas aos inanimados, ativando também nossa sensibilidade.
Existe um tipo e uma essência específica a ser utilizada para cada necessidade. Acenda um em cada ambiente de sua casa, sempre que sua intuição recomendar.
Os incensos são encontrados em diversas formas: em pastilhas, palitos, pó, etc.
Atendendo a pedidos, trago para vocês uma lista de alguns tipos e suas propriedades. Aproveitem! No mínimo, suas casas ficarão mais perfumadas.

ARRUDA - confere proteção espiritual e aumenta a segurança. É muito eficiente na eliminação de energias negativas e sua purificação.

ACÁCIA - evita pesadelos e transmite um sono tranqüilo.A Essência dos Maçons.

ABSINTO - favorece a clarividência. Também usado para proteção e amor.

ALECRIM - afasta a depressão, purifica o local em questão, e eleva o nível de pensamentos.

ALFAZEMA - eleva o astral e transmite tranqüilidade.

ALMÍSCAR - aumenta a sorte e o sucesso, assim como a intuição.

ANGÉLICA - aumenta a proteção.

ARTEMÍSIA - faz aflorar a clarividência.

ANIS ESTRELADO - atrai a boa sorte.

BENJOIM - aumenta a criatividade, seja em trabalhos artísticos ou escritos.

CAMOMILA - melhora as finanças e acalma emocionalmente.Protege as mulheres.

CANELA - é indicado para questões financeiras e tranqüiliza o ambiente.Utilizada pra prosperidade, Esquenta a relação.

CÂNFORA - aumenta a realização emocional e profissional e elimina todo tipo de energia negativa. Usada em curas.

CEDRO - aumente a força física. Muito indicado para purificar os ambientes, pois atrai vibrações de harmonia. Quanto aos negócios, ajuda a ter sucesso com as vendas.

CIPRESTE - aumenta a concentração, a firmeza e o equilíbrio. Proporciona prosperidade e fortuna.

COCO - traz o equilíbrio emocional necessário para a tomada de decisões.

CRAVO - abre os caminhos, atrai dinheiro, destrói as energias negativas reinantes e confere segurança. Esfria o Ambiente.

ERVA CIDREIRA - confere felicidade e sucesso; assim como promove o encontro de verdadeiro amor.

ERVA-DOCE - eficaz no "olho gordo"; como também promove a harmonia e paz.

EUCALIPTO - renova as energias e promove uma verdadeira limpeza energética do local. Altamente usada pra descarrego.

HORTELÃ - anula as energias negativas. É muito indicado para aumentar a compreensão, o poder de decisão, a ordem e a consciência ecológica.

JASMIM - aumenta a resistência física e melhora os negócios. Acalma o ambiente.

LAVANDA - elimina a depressão e confere um sono tranqüilo.

MANJERICÃO - traz sorte, felicidade, prosperidade e proteção.

MIRRA- estimula a intuição.

NOZ MOSCADA- alegra o ambiente e atrai dinheiro, da maneira justa e merecida.

OLÍBANO- O Incenso dado a Jesus quando nasceu, o incenso sagrado dos sacerdotes.

ORQUÍDEA - indicado para purificar o ambiente de trabalho e, ajudar a encontrar soluções para problemas práticos.

PATCHULI- traz abundância e reativa a fertilidade.Tras Proteção.

PIMENTA  - elimina brigas dentro de casa; atrai dinheiro e boa sorte.

PINHO- atrai proteção e aumenta a fertilidade.

ROSA BRANCA- limpa o ambiente contra as energias maléficas e acalma as pessoas que estão ao seu redor.

SÂNDALO- ajuda no desenvolvimento e expansão da intuição.

VERTIVER- é a fragrância que protege o comércio, favorecendo as boas vendas, atraindo dinheiro e a boa sorte.

VIOLETA- ajuda a espantar as energias negativas.

INCENSOS DE OXALÁ- Olibano, Mirra, Manjericão, Guiné, Acácia, Madeira do Oriente e Cedro.

INCENSOS DE IEMANJÁ- Rosa Branca, Alfazema, Sal Grosso, Lavanda, Camomila, Junípero e Almíscar.

INCENSO DE IBEJI: Benjoin, Açúcar, Anis Estrelado, Nóz Moscada, Goiaba, Chocolate e Absinto.

INCENSO DE OXOSSÍ: Arruda, Flor de Laranjeira, Hortelã, Erva-Doce, Erva-Cidreira, Abacaxi e Pinho.

INCENSO DE OGUM: Sândalo, Patchuli, Eucalipto, Samambaia, Jurubeba, Cravo e Vertiver.

INCENSO DE OMULU: Canfora, Violeta, Dama da Noite, Café, Palha, Erva Africana e Cacau.

INCENSO DE XANGÔ: Jasmim, limão, Alecrim, Pimenta, Cipestre, Lírio e Gerbena.

INCENSO DE NANÃ: Violeta.

INCENSO DE OXUM: Rosa Amarela

INCENSO DE IANSÃ: Verbena

INCENSO DE EXU: Pitanga, Melancia, Cravo, Canela, Pimenta, Enxofre e Rosa Vermelha(Pomba-Gira)

Que Oxalá nos abençoe sempre


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sábado, 8 de janeiro de 2011

LENDA INDÍGENA DA CRIAÇÃO

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

No início de todas as coisas, Tupã criou o infinito cheio de beleza e perfeição. Povoou de seres luminosos o vasto céu e as alturas celestes, onde está seu reino. Criou então, a formosa deusa Jaci, a Lua, para ser a Rainha da Noite e trazer suavidade e encanto para a vida dos homens. Mais tarde, ele mesmo sucumbe ao seu feitiço e a toma como esposa. Jaci era irmã de Iara, a deusa dos lagos serenos.

Criou ainda, o forte deus Guaraci, deus do Sol, irmão de Jaci, o qual dá vida a todas as criaturas e preside o Dia.

Fez nascer também Icatú, o belo deus. Formou um lugar de delícias para os bons e um lugar tenebroso para os maus. Neste lugar vagam as almas sem vida e os espíritos dos guerreiros sem glórias ou fugidos das tribos. Tupã, após uma batalha, lançou para este lugar sombrio, seu temível e poderoso inimigo Anhangá. deus dos Infernos, chamando estes lugares de regiões infernais. Juntamente com este impiedoso deus, à este mundo subterrâneo também forma dirigidos: o jurupari que ficou conhecido como mensageiro deste deus cruel; Tice, que tornou-se esposa do deus das trevas; Xandoré (ave falconídea), o deus do ódio; Caramuru e o Boto; Abaçaí e Guandiro e muitos angás. Este era o reino do pavor, do ódio, da dor e da vingança.

No alto dos céus, sentado em seu trono, Tupã criou milhares de criaturas celestes que executavam suas ordens e o louvavam. Fez nascer sobre os verdejantes mares os Sete Espíritos e os gênios que sob as ordens do Boto deus dos abismos dos mares, governavam os oceanos e habitavam na sagrada Loca, que é a habitação dos deuses marinhos no fundo das águas.

Criou Pirarucú, deus do mal e deu vida ao alegre Curupira, deus protetor das florestas.

Do mesmo modo, nasceram as Sete Deusas: Guaipira, a deusa da história;
Pice a deusa da poesia;
Biaça, a deusa da astronomia;
Açutí, a deusa da escrita;
Arapé, a deusa da dança;
Graçaí, a deusa da eloqüência;
e Piná. a deusa da simpatia.

Depois criou para a alimentação dos deuses, o divino Ticuanga, o bolo feito de massa de óleos e outras iguarias deliciosas para alimentar e deleitar os imortais. Mandou em seguida, preparar o sagrado Tapicurí, o vinho dos sacros deuses e Tamaquaré, a fina essência aromática usada pelos Senhores da Eternidade. Estabeleceu as horas, os minutos e os segundos. Fixou as estações e as mutações. Deu uma forma estável e regular ao Universo e instituiu o Nadir e o Zênite. Fez nascer a reciprocidade e criou:

Catú, o deus do outono,
Mutin, o deus da primavera,
Peurê, o senhor do verão
e Nhará, que preside o inverno.]Criou também Tainacam, a deusa das constelações. Igualmente deu vida as Tiriricas, as deusas da raiva, do ódio e da vingança. Colocou nas densas florestas o Caapora, deus vingativo, protetor das casas e dos animais e lhe deu o feroz porco caitetú, sobre o qual cavalgava o temido deus, protegendo os filhotes dos animais. Criou Aruanã, o deus da alegria e protetor dos Carajás e faz germinar no norte do Brasil as ricas e belas carnaubeiras, chamadas de árvores da vida.
Para concluir sua obra, Tupã veio ao mundo e fez o homem e deu-lhe como companheira a mulher e logo eles se multiplicaram e encheram toda a terra. O poderoso deus tomou então das suas criaturas e ensinou-lhes a arte de tirar do seio da terra, ricos legumes e frutas, trabalhar com barro e argila e do férreo Ubiratã, fazerem as mais fortes lanças e armas de guerra. Depois transmitiu aos homens todo o conhecimento sobre os remédios para todas as doenças. Finalmente, ensinou-lhes as artes que tornam a vida mais suave a amena. Abençoou o sagrado Ibiapaba, Monte Sagrado dos Deuses Brasileiros e nele permitiu a permanência das Parajás, do bondoso Inoquiué, das Parés, de Solfã e de outros deuses imortais. Até ele próprio lá comparecia, vez por outra.

Alegres viviam os homens, felizes cresciam as crianças. Todos os deuses gloriosos e imortais amavam-nos e davam-lhes formosos e ricos rebanhos de capivaras, pacas e cabras. Ao morrerem, os homens não sofriam, pois mergulhavam em doce sono, seus corpos voltavam à terra e suas almas subiam aos céus. A vida proporcionava todo o bem imaginável. A terra era fértil e produzia-lhes todas as árvores frutíferas que precisavam. Se algum mortal faltava com a veneração dos imortais, entretanto, era duramente castigado. Os deuses reuniam-se em assembléia na Monte Ibiapaba e enviavam as mensagens aos homens pelo alegre Curupira, o qual, possui os calcanhares para diante, os dedos para traz e habita as floresta, castigando todo aquele a destrói ou incendeia e é mais célebre do que Polo, o deus do vento.
Mas, eis que um dia, Anhangá, cheio de inveja, transformado numa bela e astuta jararaca gigante, soprou no ouvido dos homens a maldade e ainda que os outros deuses protetores vagassem em torno deles para ajudá-los, nada conseguiram. Então começaram os homens a serem dominados por grande ambição e as Parajás, deusas do bem, da honra e da justiça, que eram inseparáveis, envolveram o corpo com brancas plumas e abandonaram os mortais, voltando para junto dos deuses eternos e a escura deusa Sumá (deusa inimiga dos homens), envolvida em negra manta, feita de cipó chumbo, vagou pela terra, espalhando ódio e discórdia. Deste modo os maus sentimentos ganharam o mundo e os mortais tiveram o conhecimento do mal, da injustiça e amaram mais a maldade do que as belas virtudes.

No alto dos céus, com os outros deuses, Tupã dominava, desde o começo dos tempos e numa grande batalha, vencera o cruel deus Anhangá, senhor dos infernos e seu irmão, o deus Xandoré.

Com o seu poder, Tupã aprisionou o deus do ódio na sagrada serra do Ibiapaba. Algum tempo depois, ele foi solto por Jururá-Açu a bela imortal. Por castigo, Tupã, fez nascer nas costas desta deusa uma espécie de concha, e cobriu-lhe o corpo todo como uma cor amarelada e Jururá-Açu transformou-se na feia e horrível tartaruga que habita as águas doces dos rios. Assim, pode Tupã se gloriar de ter vencido todos os que se opunham à ele.

Mas agora Tupã arrependeu-se de ter criado os homens! Voltou ele então à Ibiapaba e se reuniu em assembléia com os imortais. Depois de muita discussão, chegaram à um consenso que deveriam destruir a terra e todos os homens.

Já Caramurú, deus que presidia as faíscas e as ondas revoltas dos grandes oceanos, por ordem do Conselho Divino, queria derramar sobre a terra os seus raios e curiscos, mas o deus do trovão decidiu que a terra deveria ser engolida pelas águas da chuva.
Desta forma, Polo aprisionou os ventos na forte e gigante palmeira ubuçú, mo Monte Araçatuba. Boto desceu à terra, convocou todos os grandes e pequenos rios e Iara, raivosa, ordenou as fontes e as chuvas que caíssem abundantemente durante quarenta dias e noites, sem cessar.

Os Sete Espíritos dos grandes oceanos por ordem do Boto, atiraram para a terra seca, bravias ondas dos mares e fortes aguaceiros despencaram dos céus. As janelas celestes se abriram e as plantações dos Tupis quedaram-se sob o peso das águas e da tempestade. As águas invadiram toda a terra levando com elas as ocas, as tabas, as árvores e os templos. Os animais se debatiam nas ondas. Tribos numerosas eram engolidas pela inundação e os que escapavam das águas, morriam nas alturas dos montes por determinação de Tupã.

Quando Tupã olhou para a terra, viu o mundo submerso em águas mortas e apenas um casal de homens reverentes para com os eternos, contemplava os céus: Açu e Pirá. Neste instante o senhor dos mundos, fez baixar as águas e surgiram novamente as montanhas, a planície e a terra seca.

Açu olhou a sua volta e viu tudo mergulhado no silêncio da morte. As lágrimas começaram a molhar sua face, quando perguntou a Pirá:
- Somente nós não sucumbimos no cataclismo, o que faremos sós e abandonados nesta imensidão?
Os dois suplicaram entre salgadas lágrimas que a meiga e doce deusa Caupé para que os ajudassem a recuperar toda a geração morta Ouvindo tais súplicas a deusa desceu e falou-lhes:
- Olhai três vezes para os céus e dizei: descobrimo-nos perante vós deuses imortais, curvamos as nossas cabeças perante vossas ordens. Depois, tomai grande porção de areia e atirai para o alto.
Não hesitando um só momento em executar os tais ensinamentos da deusa e mal atiraram os grãos de areia, viram que deles surgiram imagens, formas humanas. E, desse modo, com o auxílio divino, nasceram milhares de homens e mulheres e essa geração humana vindo de um só ramo Tupi, encheu todo o lendário Brasil.

Depois de algum tempo, Açú e Pirá tiveram um filho, Tujubá, o ascendente dos tupinambás. Os filhos deste foram: Arumã, o herói, Moema, Taparica, que foi pai de Paraguassú, Irapuã, Tibiriça que foi pai de Bartira, esposa do guaraciaba (João Ramalho), fundador de Piratininga, Tamará, Jucuré o semi mortal, Icundi, e o

belo Gunzá, Araribóia, o valente, Taparica, o invencível, Paumá, o navegador, Inhampuambuçu, o vingativo, Poti, o guerreiro e Mendicapuba e a formosa Agniná.


Que Oxalá nos abençoe sempre

Saravá .'.
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

CABOCLA JUPIRA

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos

Continuamos este mês falando dos Caboclos e Caboclas. Hoje falamos da cabocla mais conhecida depois da Cabocla Jurema. A Cabocla Jupira, guerreira e flecheira, de forte vibração e rude. Diz sua história que  dentro da linhagem dos Caboclos, a Cabocla Jupira é a primeira filha da Cabocla Jurema com o Caboclo Sete-Flechas. Irmã de Jandira, Jacira e Jaciara.
Na verdade esta mitologia serve para elucidar o seguinte. A energia vibracional da Cabocla Jurema vibra com Iansã, por ser a filha "primeira" ela descende de sua energia pura, sendo assim Jupira é uma cabocla Iansã com Oxossí, energia herdada do Caboclo Sete-Flechas. Enquanto a Jandira, Jacira e Jacira fundem-se em energias de outros Orixás.

Em terra a Cabocla Jupira tem uma postura muito firme, com olhos cerrados, diferente de outras caboclas quase não dança e é uma das únicas que usa penacho, pois representa a Corôa de sua Mãe Jurema, a Rainha   das Matas e Florestas. Jupira é a princesa das matas, guerreira que mora no Jacutá nome dado ao ponto de força de Iansã. Trabalha em descarregos e principalmente na limpeza dos ambientes. Sua cores principais são o Amarelo, Verde e Vermelho, podendo usar o Azul Anil. Por se ligar a Iansã não é difícil vê-la em giras pra Xangô.

Pontos Cabocla Jupira 
Estava Em Festa...
Toda Floresta Estava Em Festa
Porque Cantou O Uirapuru!
No Seu Cantar Ele Veio Anunciar
Pois A Cabocla Jupira Vai Baixar!
___________________________

Ela vem de longe, de longe
lá do Jacutá.
No capacete três penas
no braço uma Cobra Coral
Ela é a cabocla Jupira
Cabocla primeira
da foraça da Jurema, aqui desmancha todo mal


Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá .'.
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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

NHANDERUVUÇU- O DEUS INDÍGENA

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Janeiro o mês de Oxossí e dos caboclos, pede algumas postagens sobre mitos e crenças indígenas e pra começar falamos do Deus doa índios que não é Tupã.

Nhanderuvuçú é considerado Deus supremo na religião primitiva dos índios brasileiros que habitavam as terras tupiniquins atualmente chamadas Brasil.
Os exploradores portugueses descobriram essas terras em 22 de abril de 1500 e inicialmente as nomearam ilha de Vera Cruz. Depois, verificando que não era possível contornar a tal da ilha, concluiram em se tratar de um imenso território o qual passou a ser chamado Terra de Santa Cruz devido à forte influência religiosa em tudo o que nomeavam em suas viagens exploratórias. Depois, com a exploração e exportação para a Europa, do pau-brasil (madeira avermelhada como brasa) esse grande território passou a ser chamado Brasil.
Nhanderuvuçú não tem forma humana a chamada forma antropomórfica, é a energia que existe, sempre existiu e existirá para sempre, portanto Nhanderuvuçú existe mesmo antes de existir o Universo.
A única realidade que sempre existiu, existe e existirá para sempre é a energia a qual os índios brasileiros identificam como Nhanderuvuçú.

Características da energia:

A energia existia mesmo antes de existir a relatividade, antes do início do Universo.

A energia existia no caos sem tempo, sem espaço e sem nenhum tipo de velocidade, era o caos mas a energia sempre existiu.
Leis fundamentais da energia:
Energia não pode ser criada nem destruída.
Energia pode se transformar de uma forma de energia em outra.
Energia total do Universo não aumenta nem diminui apenas tudo fica em constante transformação.

Para os índios brasileiros não catequizados e para outros brasileiros que nem índios são; essa religião continua sendo professada atualmente por muitos fiéis residentes no Brasil.

Dizem eles que o início do mundo foi muito semelhante ao que dizem as outras doutrinas de outras religiões estrangeiras.

Deus, chama-se Nhanderuvuçú.

No princípio ele criou a alma, que na língua tupi-guarani diz-se "Anhang" ou "añã" a alma; "gwea" significa velho(a); portanto anhangüera "añã'gwea" significa alma antiga.

Nhanderuvuçú criou as duas almas e, das duas almas (+) e (-) surgiu "anhandeci" a matéria.

Depois ele disse para haver lagos, neblina, cerração e rios.

Para proteger tudo isso, ele criou Iara.

Depois de Iara, Nhanderuvuçú criou Tupã que é quem controla o clima, o tempo e o vento, Tupã manifesta-se com os raios, trovões,relâmpagos, ventos e tempestades, é Tupã quem empurra as nuvens pelo céu.

Nhanderuvuçú criou também Caaporã o protetor das matas por si só nascidas e protetor dos animais que vivem nas florestas, nos campos, nos rios, nos oceanos, enfim o protetor de todos os seres vivos.

Caaporã quando é evocado para proteger as plantas plantadas junto aos roçados dos índios é chamado por eles de forma carinhosa com o cognome de Ceci.

Caaporã em língua tupi-guarani significa "boca da mata "Caa = boca e Porã = mata"

Dizem as lendas que no meio dos animais protegidos por Caaporã apareceu mais um casal de animais.

A primeira mulher, Amaú e, o primeiro homem, Poronominare.

Quem segue esta religião, religião "Primitiva do Brasil" adora as formas de manifestações da energia, adora o Sol, os raios, os relâmpagos e o clima em geral, através da adoração de Tupã, adora as águas, a neblina, os rios, cachoeiras, lagos, lagoas, mares e oceanos através da adoração de Iara, adoram as matas, os animais e toda a natureza adorando Caaporã, evocam Ceci para proteger os campos plantados, a agricultura e as criações de animais domésticos.

Enfim adoram o que existe de fato, adoram somente o que é realmente real, os fenômenos naturais, o clima, a natureza, apenas as coisas reais.

Primitiva do latim "primitivu", primeiros tempos; princípio.
A religião "Primitiva do Brasil", não inclui nenhum personagem antropomórfico (forma humana) em suas crenças, apenas Poronominare e Amaú possuem essa forma mas, não são divinos, são animais também e, portanto pertencem à Caaporã o protetor de toda a natureza viva e isso inclui todos os seres vivos inclusive nós os animais humanos.

Dizem: "A realidade é a única verdade em que podemos acreditar".

Os jesuítas durante a catequese dos indígenas brasileiros, interpretaram equivocadamente "Anhangüera" com o significado de "diabo velho" ao invés de "alma antiga"; outro equívoco deles foi chamar Caaporã de "curupira" que é o mito de um demônio com forma de gente e com os pés ao contrário criado segundo a imaginação no folclore dos colonizadores cristãos no Brasil durante o processo da catequese destes índios.

Tupã (que na língua tupi significa trovão) é uma entidade da mitologia tupi-guarani.
Os indígenas rezam a Nhanderuvuçu e seu mensageiro Tupã. Tupã não era exatamente um deus, mas sim uma manifestação de um deus na forma do som do trovão. É importante destacar esta confusão feita pelos jesuítas. Nhanderuete, "o liberador da palavra original", segundo a tradição mbyá, que é um dialeto da língua guarani, do tronco lingüístico tupi, seria algo mais próximo do que os catequizadores imaginavam.

Câmara Cascudo afirma que Tupã "é um trabalho de adaptação da catequese". Na verdade o conceito "Tupã" já existia: não como divindade, mas como conotativo para o som do trovão (Tu-pá, Tu-pã ou Tu-pana, golpe/baque estrondante), portanto, não passava de um efeito, cuja causa o índio desconhecia e, por isso mesmo, temia. Osvaldo Orico é da opinião de que os indígenas tinham noção da existência de uma Força, de um Deus superior a todos. Assim ele diz: "A despeito da singela idéia religiosa que os

caracterizava, tinha noção de Ente Supremo, cuja voz se fazia ouvir nas tempestades – Tupã-cinunga, ou "o trovão", cujo reflexo luminoso era Tupãberaba, ou relâmpago. Os índios acreditavam ser o deus da criação, o deus da luz. Sua morada seria o sol
Para os indígenas, antes dos jesuítas os catequizarem, Tupã representava um ato divino, era o sopro, a vida, e o homem a flauta em pé, que ganha a vida com o fluxo que por ele passa.
Que Oxalá nos abençoe sempre

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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

CABOCLO GIRASSOL

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Olá irmãos hoje a postagem é sobre um Caboclo pouco conhecido na Umbanda. Porém lembrado em alguns terreiros, o Caboclo Girassol.

Este falangeiro encantado que vibra originariamente na energia de Oxalá, seu trabalho é muito conhecido em ritos de curas e passes altamente energéticos. Usa Roupa Branca e um frondoso penacho da mesma cor. Alguns usam ainda a cor amarela e mais dificilmente o verde.
Cacique de força, sério e um tanto rude, gosta muito de disciplina. Muito parecido com o Cacique Pena Branca que é uma energia irmã. Mas trabalha também com os caboclos. Urubatão da Guia, Sultão das Matas, Caboclo do Sol.  Zangão das Matas, Rompe-Nuvem, Tupi, Guarani, Guaracy, Tupã.

Caboclos de Oxalá: Quase não trabalham dando consultas, geralmente dão passe de energização. São "compactados" para incorporar e se mantém localizado em um ponto do terreiro sem deslocar-se muito.

Ponto do Cabolo Girassol

No terreiro de Indio
Em piso num pé só
E nesse terreiro
Quero Chamar Seu Girassol
_____________

Sua Mãe é a Lua
O Seu pai é o Sol
sua tribo é tupi
Na Umbanda É Girassol
 Filho de Tupã traz na mão o seu bodoque
com a sua proteção
não tenho medo de Sul ao Norte.


Que Oxalá nos abençoe sempre


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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

OS FILHOS DE OXOSSÍ

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos

Bem irmãos, primeiramente feliz Ano Novo, hoje a postagem, é sobre Oxossí, pois como Janeiro é o seu mês dedicado. Como sempre os Caboclos são também lembrados, quem quiser saber sobre algum caboclo, ou tiver material sobre algum, ensinamento, história, prece enfim, fique a vontade nosso blog é feito por todos.
Mande-me no e-mail.

Os filhos de Oxóssi são pessoas de aparência calma, que podem manter a mesma expressão quando alegres ou aborrecidas, do tipo que não exterioriza as suas emoções, mas não são, de forma alguma, pessoas insensíveis, só preferem guardar os sentimentos para si.

São pessoas que podem parecer arrogantes e prepotentes, e às vezes são. Na realidade, os filhos de Oxóssi são desconfiados, cautelosos, inteligentes e atentos, seleccionam muito bem as amizades, pois possuem grande dificuldade em confiar nas pessoas. Apesar de não confiarem, são pessoas altamente confiáveis, das quais não se teme deslealdade; são incapazes de trair até um inimigo. Magoam-se com pequenas coisas e quando terminam uma amizade é para sempre.

São do tipo que ouve conselhos com atenção, respeita a opinião de todos, mas sempre faz o que quer. Com estratégia, acabam por fazer prevalecer a sua opinião e agradando a todos.
Altos e magros, os filhos de Oxóssi possuem facilidade para se mover, mesmo entre obstáculos. O seu andar possui leveza e elegância. A sua presença é sempre notada, mesmo que não façam nada para isso acontecer.

Seus filhos são alegres e joviais, muito falantes, nervosos e inseguros ,embora não transmitam essas emoções, pelo contrário sua companhia é agradável e estimulante. A simpatia que ele irradia faz com que sempre esteja rodeado por um grupo ativo e dinâmico. Místicos e intuitivos, são dotados de notável rapidez mental, gostam de ouvir conselhos e orientações, mas esquecem tudo na hora de agir, torna-se então precipitado e sem lógica por vezes indeciso, acompanhá-lo não é fácil.

Muito sentimentais, os filhos de Oxóssi precisam do conforto do amor, mas quando se envolve e percebe que sua liberdade fica comprometida recua assustado, mas quando bem harmonizado intelectualmente, e sentindo-se livre mantém-se num relacionamento estável. Provavelmente, quem inventou o casamento em casas separadas foi um filho de Oxóssi . Sua personalidade independente exige que ele tenha um canto só seu onde nada e ninguém o perturbe
O filho de Oxóssi tem aptidões múltiplas, gosta do estímulo mental constante e procura sempre novidade no que faz, essas características norteiam sua vida profissional. Quando tem um projeto em andamento, sua atividade redobra e é capaz de gastar muita energia para desenvolvê-lo. O esgotamento que a dedicação intensa ao trabalho provoca é capaz de afetar seu sistema nervoso sensível.
O sistema nervoso do filho de Oxóssi é muito sensível, é o primeiro a refletir o seu desequilíbrio físico. A insônia é um problema pra esse filho, pois impede que repouse seu cérebro ativo como deveria, ele raramente consegue dormir o necessário.

Homem de Oxossí

Pouco conservador possui múltiplos interesses não analisa qualquer assunto por um tempo maior, sua atuação seria, partindo do interesse que algo lhe provoca, observar, emitir um conceito próprio e ir adiante, atrás de novidade. Não consegue se deter tempo suficiente para conhecer profundamente algum assunto,mais conhece um pouco de tudo.
Mulher de Oxóssi
A filha de Oxóssi é uma intelectual, embora administre bem o seu lar passa pouco tempo dentro dele, prefere o ambiente profissional ou a vida em sociedade. O homem que se casa com essa mulher casa com muitas mulheres diferentes ao mesmo tempo, pode surpreender sempre é criativa divertida, curiosa por qualquer novidade, fiel e dedicada,

Que Oxalá nos abençoe sempre


 Saravá .'.
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CAMINHO... "Sim, seu caminho é a Umbanda enquanto você valorizar a experiência espiritual com os Orixás, Guias e Mensageiros do Astral que se desdobram em muitas formas para te auxiliar. Seu caminho é e sempre será a Umbanda, enquanto você acender uma vela e sentir que ela fala contigo, enquanto você escutar o som do atabaque e seu corpo aquecer num compasso de vibrações e arrepios, enquanto você sentir o aroma das ervas transmutadas em fumaça ao contato com a brasa incandescente e for acometido da sensação de estar sendo transportado para outro lugar, a Umbanda continuará sendo seu caminho enquanto o brado dos Caboclos te arrepiar, o silêncio dos Pretos Velhos te emocionar, o gracejo dos Baianos te alegrar, a sinceridade dos Exus te curvar, a simpatia das Pomba Giras te atrair e a ciranda dos Erês te relembrar que, apesar dos pesares, o mais importante é não perder a pureza das crianças. Sim, seu lugar é no Templo que frequenta, enquanto os espíritos regentes ainda forem referências de aprendizado, enquanto você sentir saudade ao final de cada gira, enquanto os objetivos espirituais e materiais também forem os seus objetivos, enquanto o sentimento de irmandade não se dissipar facilmente em momentos de atritos e conflitos naturais, enquanto você preservar o respeito e lealdade ao seu Sacerdote ." - Sr. Caboclo Tupinambá

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Léo Del Pezzo, ou Pai Léo das Pedreiras. Médium Umbandista á 19 anos, consagrado Pai Espiritual.Dedica todo seu sacerdócio para levar o entendimento de conhecimentos esotéricos, filosófico e teologicos ,exaltando a "Umbanda", Escritor do livro: "SENZALA - A PRISÃO DA ALMA"