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terça-feira, 28 de outubro de 2008

SIGNOS, ORIXÁS E PLANETAS

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Primeiramente é importante ressaltas que o Orixá da pessoa pode varias, é certo que essas contas astrológicas acertam, porém toda regra tem sua exceção, para saber ao certo seu Orixá procure uma Entidade de sua confiança

Bom vou continuar a postagem de ontem, o primeiro aspecto a ser observado é que o elementos Fogo e Águe se ligam, e Terra e Ar também, sendo assim os Orixás do Fogo e da Água regem sobre os signos desse elemento, assim Terra e Ar o fazem, você entenderam melhorar vendo:

Áries:
Orixá: Ogum
Elemento: Fogo
Planeta: Marte
Orixás Comandantes: Ogum e Iansã
1º Decanato: Ogum
2º Decanato: Oxalá
3° Decanato: Xangô

______________

Touro:
Orixá: Oxossí
Elemento: Terra
Planeta: Vênus

Orixás Comandantes: Oxossí e Oxum
1º Decanato: Oxossí

2º Decanato: Cosme e Damião
3° Decanato: Obaluaye
_________________

Gêmeos:
Orixá: Cosme e Damião
Elemento: Ar
Planeta: Mercúrio

Orixás Comandantes: Cosme e Damião e Iemanjá
1º Decanato: Cosme e Damião

2º Decanato: Oxossí
3° Decanato: Obaluaye
_________________

Câncer:
Orixá: Iemanjá
Elemento: Água
Planeta: Lua

Orixás Comandantes: Iemanjá e Xangô

1º Decanato: Iemanjá
2º Decanato: Ogum
3° Decanato: Xangô
__________________

Leão:
Orixá: Oxalá
Elemento: Fogo
Planeta: Sol
Orixás Comandantes: Oxalá e Oxum
1º Decanato: Oxalá
2º Decanato: Xangô
3° Decanato: Ogum
______________________

Virgem:
Orixá: Cosme e Damião
Elemento: Terra
Planeta: Mercúrio

Orixás Comandantes: Obaluaye e Iansã
1º Decanato: Cosme e Damião

2º Decanato: Obaluaye
3° Decanato: Oxossí
______________________

Libra:
Orixá: Oxossí
Elemento: Ar
Planeta: Vênus

Orixás Comandantes: Oxossí e Oxum
1º Decanato: Oxossí

2º Decanato: Obaluaye
3° Decanato: Cosme e Damião
_______________________

Escorpião:
Orixá: Ogum
Elemento: Água
Planeta: Marte

Orixás Comandantes: Ogum e Obaluaye
1º Decanato: Ogum

2º Decanato: Xangô
3° Decanato: Iemanjá
________________________

Sagitário:
Orixá: Xangô
Elemento: Fogo
Planeta: Júpiter

Orixás Comandantes: Xangô e Iansã
1º Decanato: Xangô

2º Decanato: Ogum
3° Decanato: Oxalá
___________________________________

Capricórnio:
Orixá: Obaluaye
Elemento: Terra
Planeta: Saturno

Orixás Comandantes: Obaluaye e Nanã
1º Decanato: Obaluaye

2º Decanato: Oxossí
3° Decanato: Cosme e Damião
______________________________

Aquário:
Orixá: Obaluaye
Elemento: Ar
Planeta: Saturno

Orixás Comandantes: Obaluaye e Nanã
1º Decanato: Obaluaye

2º Decanato: Cosme e Damião
3° Decanato: Oxossí
__________________________

Peixes:
Orixá: Xangô
Elemento: Água
Planeta: Júpiter

Orixás Comandantes: Xangô e Oxum
1º Decanato: Xangô

2º Decanato: Iemanjá
3° Decanato: Ogum
____________________________

Nota: este estudo não quer contradizer, o que já podem ter dito a vocês, de qual é seu Orixá de corôa, mas sabe-se que esse estudo bate com 90% das pessoas, mas é claro que toda regra tem sua exceção, eu por exemplo nasci sobre o 1º decanato de Cancêr que seria Iemanjá, mas sou filho de Xangô, o motivo? minhas encarnações. Então não se assustem.

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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

OS ORIXÁS E SEUS ELEMENTOS

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

A postagem de hoje é mais técnica, farei uma tabelinha mostrando que elemento que cada orixá manda e na postagem seguinte postarei a ligação do Orixá com o signo da pessoa, mais detalhedamente, mas hoje postarei um ensinameno básico.

Oxalá- Fogo- regente inicial do signo de Leão

Iemanjá- Água- regente inicial do signo de Cancêr

Cosme e Damião- Ar- regente inicial do signo de Gêmeos

Obaluaye- Terra- regente inicial do signo de Capricórnio

Xangô- Fogo- regente inicial do signo de Sagitário

Ogum-Água- regente inicial do signo de Escorpião

Oxossí- Ar- regente inicial do signo de Libra

Notem que tem sete Orixás, e somete o elemento terra só tem um representante, mas a explicação é que os três primeiros Orixás descritos não comandam o elemento, e sim se ligam a eles, Os três primeiros Orixás fazem parte da triáde sagrada não comandando nenhum elemento, assim os comandantes dos elemento são Xangô, Ogum, Oxossí e Obaluaye.
Não podemos esquecer também dos outros Orixás femininos, Iemanjá como já citada é ligada ao elemento Água, Iansã divide com Xangô a ligação do Fogo, Oxum divide com Oxossí o elemento Ar, e Nanã é parceira de Obaluaye no elemento Terra.

Que Oxalá nos abençoe sempre

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domingo, 26 de outubro de 2008

ROUPA BRANCA

Olá irmãos

Que a paz de oxalá esteja com todos

Hoje a postagem é sobre o uso da cor branca na vestimenta dos mediúns.
Dentre os principios da Umbanda,um dos elementos de grande significancia e fundamento,é o uso da roupa branca.A cor branca é um dos maiores simbolos de unidade e fraternidade ja utilizados.A roupa branca transmite a sensação de assepsia,calma,paz espiritual,serenidade e outros valores de elevada estirpe.A cor branca contem dentro de si todas as demais cores existentes.Portanto,a cor branca tem sua azão de ser na Umbanda,pois temos que lembrar que a religião que abraçamos é capitaneada por Orixás,sendo que Oxalá,que tem a cor branca como representação,supervisiona os Orixás restantes.A roupa branca usada pelos médiuns,não dará oportunidade às pessoas que adentram um terreiro,etc...de saber qual o nível social,cultural,intelectual dos médiuns que fazem parte do mesmo,pois o branco significa IGUALDADE.Essa roupa branca,é a vestimenta para a qual devemos dispensar muito carinho e cuidado.Devem ser conservadas limpas,bem cuidadas,devem estar sempre longe do contato direto com as forças deletérias,devem estar dentro do vestiario do terreiro ou em casa sendo lavadas.Quando essas roupas ficam velhas,estragadas,jamais deve-se jogar fora ou dar,deverá ser despachada,pois trata-se de um instrumento de trabalho do médium.Nunca se deve vir vestido de casa,e sim, vestir suas roupas brancas,pois se voce vai trabalhar sem o banho e com roupas que andou pelas ruas,tento o médium quanto as roupas estão impregnados de cargas fluidico-magnéticas negativas,que por conseguinte interferema no campo aurico e perispiritual do médium.Portanto,tomar o banho e vestir as roupas brancas é de grande importancia.Além disso,o branco é uma cor relaxante,que induz o psiquismo à calma e à tranquilidade.
Em 16 de novembro de 1908, data da anunciação da Umbanda no plano físico e também ocasião em que foi fundado o primeiro templo de Umbanda, Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, o espírito Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade anunciadora da nova religião, ao fixar as bases e diretrizes do segmento religioso, expôs, dentre outras coisas, que todos os sacerdotes (médiuns) utilizariam roupas brancas. Mas, por quê?.Teria sido uma orientação aleatória, ou o reflexo de um profundo conhecimento mítico, místico, científico e religioso da cor branca? No decorrer de toda a história da Humanidade, a cor branca aparece como um dos maiores símbolos de unidade e fraternidade já utilizados. Nas antigas ordens religiosas do continente asiático, encontramos a citada cor como representação de elevada sabedoria e alto grau de espiritualidade superior. As ordens iniciáticas utilizavam insígnias de cor branca; os brâmanes tinham como símbolo o Branco, que se exteriorizava em seus vestuário e estandartes. Os antigos druidas tinham na cor branca um de seus principais elos do material para o espiritual, do tangível para o intangível. Os Magos Brancos da antiga Índia eram assim chamados porque utilizavam a magia para fins positivos, e também porque suas vestes sacerdotais eram constituídas de túnicas e capuzes brancos. O próprio Cristo Jesus, ao tempo de sua missão terrena, utilizava túnicas de tecido branco nas peregrinações e pregações que fazia. Nas guerras, quando os adversários, oprimidos pelo cansaço e perdas humanas, se despojavam de comportamentos irracionais e manifestavam sincera intenção de encerrarem a contenda, o que faziam? Desfraldavam bandeiras brancas! O que falar então do vestuário dos profissionais das diversas áreas de saúde. Médicos, enfermeiros, dentistas etc., todos se utilizando de roupas brancas para suas atividades. Por quê? Porque a roupa branca transmite a sensação de assepsia, calma, paz espiritual, serenidade e outros valores de elevada estirpe. Se não bastasse tudo o que foi dito até agora, vamos encontrar a razão científica do uso da cor branca na Umbanda através das pesquisas de Isaac Newton. Este grande cientista do século XVII provou que a cor branca contém dentro de si todas as demais cores existentes. Portanto, a cor branca tem sua razão de ser na Umbanda, pois temos que lembrar que a religião que abraçamos é capitaneada por Orixás, sendo que Oxalá, que tem a cor branca como representação, supervisiona os Orixás restantes. Assim como a cor branca contém dentro de si todas as demais cores, a Irradiação de Oxalá contém dentro de sua estrutura cósmico-astral todas as demais irradiações (Oxossi, Ogum, Xangô, etc.).A implantação desta cor em nossa religião, não foi fruto de opção aleatória, mas sim pautada em seguro e inequívoco conhecimento de quem teve a missão de anunciar a Umbanda.

Que Oxalá nos abençoem sempre

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

CADA UM TEM A SUA CRUZ

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Bem quero passar para vocês uma historinha muito interessante, e mando um aviso a todos que já estou pensando em transformar nosso blog em um site, quem sabe? Bom vale a pena ler esta postagem.

Um dia um homem reclamava de sua vida, relamava de tudo e de todos, um dia enfurecido raclamou até de Deus. Assim ele ganhou a oportunidade de falar com Oxalá.
Chegando ao céu o homem foi logo reclamar que todas as pessoas tinham sorte e ele teria vindo a terra apenas para sofrer, que sua cruz era muito pesada. Então Jesus disse ao homem que deveria entrar naquela sala e que deixasse sua cruz na porta, e que teria a oportunidade de escolher qualquer uma. Assim o homem se dirigiu a sala.
Ao adentrar o local o homem deixou sua cruz e notou que naquela sala encontrava-se milhares de cruzes, nenhuma igual a outra.
Então o homem pegou a primeira e pos no ombro, mas seus joelhos quase quebraram com tamanho peso tinha aquela cruz, pegou ainda uma outra que nem aguentou levanta-lá do chão, o homem foi de encontro a outra que por ser de uma madeira tão fina se quebrou com o toque rude de suas mãos, viu ainda uma bem pequena, mas ficou com vergonha de aceitar aquela minúscula cruz. Bem passada várias horas, após homem experimentar muitas e muitas cruzes, ele pôs uma em seu ombro e ele sentiu que o peso daria certinho para ele carregar, que a curvatura daquela cruz se encaixou ao seu ombro.
O homem então deixou o recinto e disse a Oxalá:
-Pai encontrei! Essa cruz consigo carregar certinho.
Então o homem recebeu a autorização de voltar a terra, mas o homem estava tão cego que não notou que aquela cruz era aquela que o homem tinha deixado na porta com o seu nome gravado.

--> Cada um tem sua cruz pra carregar, e não reclame da sua pois há outras mais pesadas.

e como diria Adoniram Barbosa " Deus dá o frio, conforme o cobertor"

Que Oxalá nos abençoem

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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

CABOCLO ARARIBÓIA


Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Hoje postarei a história dessa grande cacique que é muito lembrado no estado do Rio de Janeiro, e é tão visto nos terreiros de Umbanda. A história é muito interessante.

Araribóia ou Ararigbóia (em tupi, "cobra feroz" ou "cobra da tempestade") foi cacique da tribo dos Temiminós, do grupo indígena Tupi, em meados do século XVI. O seu domínio era a ilha de Paranapuã (hoje ilha do Governador), na baía de Guanabara, no litoral do Brasil.
Araribóia era cacique dos Temiminós quando os franceses, com o apoio dos Tamoios, tomaram o controle da Guanabara, na então Capitania do Rio de Janeiro, em 1555.
Tendo perdido as suas terras, o cacique e sua tribo seguiram para a então Capitania do Espírito Santo, onde reorganizaram a sua aldeia e expulsaram alguns holandeses.
Quando a Coroa de Portugal enviou ao Brasil o seu terceiro Governador-geral, Mem de Sá, com um contingente de soldados bem armados para retomar a Guanabara aos franceses, os portugueses estabeleceram aliança com Araribóia, conseguindo desse modo reforçar os seus efetivos em cerca de oito mil homens, indígenas conhecedores do território e inimigos dos Tamoios.
A esquadra francesa se instalara na Guanabara em 1556, ocupando uma ilha e ali erguendo um forte. Para se contrapor às forças portuguesas, o comandante dos invasores, Nicolau Durand de Villegainon, firmou uma aliança com os índios tamoios, cerca de 70 mil homens naquela faixa do litoral. O acordo permitiu que as forças enviadas de Salvador por Mem de Sá, governador-geral do Brasil, fossem rechaçadas. Com a unidade da colônia correndo perigo, Mem de Sá mandou vir do reino seu sobrinho Estácio de Sá e o incumbiu de adotar a mesma estratégia dos franceses: arregimentar apoio indígena.
O confronto mais violento ocorreu em Uruçumirim, onde os invasores estavam aquartelados. Galgando penhascos, Araribóia foi o primeiro a entrar no baluarte inimigo. Empunhava uma tocha, com a qual explodiu o paiol de pólvora e abriu caminho para o ataque. Durante a luta, uma flecha envenenada raspou o rosto de Estácio de Sá, que morreu posteriormente, vítima de infecção. O ataque derradeiro, seguiu-se em uma matança noturna. O vitorioso Araribóia amanheceu banhado de sangue francês e tamoio.
Em episódio com contornos de lenda, teria atravessado as águas da baía a nado para liderar o assalto ao Forte Coligny, feito decisivo na derrota aos franceses.
O fato é que, com o seu apoio, a operação portuguesa contra os franceses foi coroada de sucesso, tendo os portugueses recuperado o controle sobre a baía de Guanabara, fundando mais tarde a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Após a derrota dos Tamoios, como recompensa pelos seus feitos, Araribóia recebeu da Coroa Portuguesa a sesmaria de Niterói (em língua tupi, "água escondida"). Converteu-se ao cristianismo e adotou o nome de Martim Afonso, em homenagem a Martim Afonso de Sousa.
Terminou os seus dias em conflito com o novo Governador-geral da Repartição Sul do Estado do Brasil (com sede no Rio de Janeiro), o Dr. António de Salema (1575-1577). Na cerimônia oficial de posse, tendo Araribóia se deslocado de Niterói até ao Rio de Janeiro, sentou-se à moda indígena (com o tronco sobre as pernas cruzadas). O fato veio a desagradar o Governador, que o repreendeu. Araribóia rebateu tal repreensão retrucando: "Minhas pernas estão cansadas de tanto lutar pelo seu Rei, por isto eu as cruzo ao sentar-me, se assim o incomodo, não mais virei aqui!"
O idoso cacique voltou para a sesmaria de Niterói não mais tendo retornado ao Rio de Janeiro. Por incrível que pareça, segundo informa o "Dicionário de curiosidades do Rio de Janeiro", morreu afogado nas proximidades da ilha de Mocanguê-mirim, ainda em 1574.
É considerado o fundador da cidade de Niterói, e uma estátua sua pode ser vista no centro da cidade, fronteira à estação das barcas, com os olhos voltados para a baía de Guanabara e a cidade do Niterói sob sua proteção.
Fonte: wikipedia.com

Que Oxalá nos abençoem sempre

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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

CABOCLO BOIADEIRO

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Como puderam ver o título da postagem, falarei um pouco sobre o Caboclo Boiadeiro, fico até um pouco emocionado em falar dessa entidade pois tenho uma história pessoal com ele, vou contar brevemente. Meu Pai carnal recebe essa entidade, só que a mais de 22 anos mau pai não "trabalha" na Umbanda, então nunca o conheci, mas meu pai sempre falave dele, de como era, como consultava, como se portava, o que fazia e etc... bem cresci ouvindo histórias e cantigas de boiadeiro, meu pai sem minha mãe saber me cantava pontos pra dormir desde pequeno, um que eu me acalmava era de baiano aliás bem conhecido "Bahia, o África ven cá nos ajudar...", outro era "Eran duas ventarolas, duas ventarolas no mar a rodar, uma era Iansã (eparrei) a outra era Iemanjá (adocia) " e por fim "Caboclo Roxo da pele morena ele é Oxossi...", bem se vocês perceberam somente pontos antigos, e detalhe nessa época era coroinha, mas mesmo assim adorava os pontos, e assim vim conhecer um centro e virei Umbandista, então me emociono muito em falar dessa entidade, tenho 5 anos de Umbanda e ainda não o conheço, mas esse dia virá e irei conhecer o Caboclo Boiadeiro que meu pai tem como guia chefe, guia esse que me ensinou a Umbanda.Agora falarei um pouco sobre essa entidade:

O caboclo boiadeiro está ligado com a imagem do peão boiadeiro - habilidoso, valente e de muita força física. Vem sempre gritando e agitando os braços como se possuísse na mão, um laço laço para laçar um novilho. Sua dança simboliza o peão sobre o cavalo a andar nas pastagens. Enquanto os "caboclos índios" são quase sempre sisudos e de poucas palavras, é possível encontrar alguns boiadeiros sorridentes e conversadores. Os Boiadeiros vêm dentro da linha de Oxossi. Mas também são regidos por Iansã, tendo recebido da mesma a autoridade de conduzir os eguns da mesma forma que conduziam sua boiada quando encarnados. Levam cada boi (espírito) para seu destino, e trazem os bois que se desgarram (obsessores, quiumbas, etc.) de volta ao caminho do resto da boiada (o caminho do bem).
Os Caboclos são entidades fortes, viris. Alguns têm algumas dificuldades de se expressar em nossa língua, sendo normalmente auxiliados pelos cambonos. São sérios, mas gostam de festas e fartura. Gostam de música, cantam toadas que falam em seus bois e suas andanças por essas terras de meu Deus. Os Boiadeiros também são conhecidos como "Encantados",pois segundo algumas lendas, eles não teriam morrido para se espiritualizarem, mas sim se encantados e transformados em entidades especiais. Os Boiadeiros também apresentam bastante diversidade de manifestações. Boiadeiro menino, Boiadeiro da Campina, Boiadeiro Bugre e muitos outros tipos de Boiadeiros, sendo que alguns até trabalham muito próximos aos Exus. Suas cantigas normalmente são muito alegres, tocadas num ritmo gostoso e vibrante. São grandes trabalhadores, e defendem a todos das influências negativas com muita garra e força espiritual. Possuem enorme poder espiritual e grande autoridade sobre os espíritos menos evoluídos, sendo tais espíritos subjugados por eles com muita facilidade. Sabem que a prática da caridade os levará a evolução, trabalham incorporados na Umbanda, Quimbanda e Candomblé. Fazem parte da linha de caboclos, mais na verdade são bem diferentes em suas funções. Formam uma linha mais recente de espíritos, pois já viveram mais com a modernidade do que os caboclos, que foram povos primitivos. Esses espíritos já conviveram em sua ultima encarnação com a invenção da roda, do ferro, das armas de fogo e com a prática dada magia na terra. Saber que boiadeiros conheceram e utilizaram essas invenções nos ajuda muito para diferenciarmos dos caboclos. São rudes nas suas incorporações, com gestos velozes e pouco harmoniosos. Sua maior finalidade não é a consulta como os Pretos-velhos, nem os passes e muito menos as receitas de remédios como os caboclos, e sim o "dispersar de energia" aderida a corpos, paredes e objetos. É de extrema importância essa função pois enquanto os outros guias podem se preocupar com o teor das consultas e dos passes, existe essa linha "sempre" atenta a qualquer alteração de energia local (entrada de espíritos). Quando bradam altoe rápido, com tom de ordem, estão na verdade ordenando a espíritos que entraram no local a se retirar, assim "limpam" o ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações. Esses espíritos atendem aos boiadeiros pela demonstração de coragem que os mesmos lhes passam e são levados por eles para locais próprios de doutrina. Em grande parte, o trabalho dos Boiadeiros ''e no descarrego e no preparo dos médiuns. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo a portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, como os Exus. Outra grande função de um boiadeiro é manter a disciplina das pessoas dentro de um terreiro, sejam elas médiuns da casa ou consulentes. Costumam proteger demais seus médiuns nas situações perigosas. São verdadeiros conselheiros e castigam quem prejudica um médium que ele goste. "Gostar" para um boiadeiro, é ver no seu médium coragem, lealdade e honestidade, aí sim é considerado por ele "filho". Pois ser filho de boiadeiro não é só tê-lo na coroa. Trabalham também para Orixás, mais mesmo assim, não mudam sua finalidade de trabalho e são muito parecidos na sua forma de incorporar e falar, ou seja, um boiadeiro que trabalhe para Ogum é praticamente igual a um que trabalhe para Xangô, apenas cumprem ordens de Orixás diferentes, não absorvendo no entanto as características deles. Dentro dessa linha a diversidade encontra-se na idade dos boiadeiros. Existem boiadeiros mais velhos, outros mais novos, e costumam dizer que pertencem a locais diferentes, como regiões, por exemplo: Nordeste, Sul, Centro-Oeste, etc... Os Boiadeiros representam a própria essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé.
Xeituá Caboclo Boiadeiro

Que Oxalá nos abençoem

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terça-feira, 14 de outubro de 2008

SALVE A BAHIA, SINHÔ

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Hoje postarei uma histórinha muito interessante que vim conhecer ontem, mas descobri que já é bem conhecida na internet, achei muito interessante esta história.

Encontro de Seu Zé Pelintra e Seu Lampião

Um dia desses, passeando por Aruanda, escutei um conto muito interessante. Uma história sobre o encontro de Zé Pelintra com Lampião...Dizem que tudo começou quando Zé Pelintra, malandro descolado na vida, tentou aproximar - se de Maria Bonita, pois a achava uma mulher muito atraente e forte, como ele gostava. Virgulino, ou melhor, Lampião, não gostou nada da história e veio tirar satisfação com o Zé:_Então você é o tal do Zé Pelintra? Olha aqui cabra, devia te encher de bala, mas não adianta...Tamo tudo morto já! Mas escuta bem, se tu mexer com a Maria Bonita de novo, vou dá um jeito de te mandar pro inferno..._Inferno? Hahahaha, eu entro e saiu de lá toda hora, num vai ser novidade nenhuma pra mim!_ respondeu o malandro _ Além do mais, eu nem sabia que a gracinha da "Maria" tinha um "esposo"! Então é por isso que ela vive a me esnobar!_Gracinha? Olha aqui cabra safado, tu dobre a língua pra falar dela, se não tu vai conhecer quem é Lampião! _ disse Virgulino puxando a peixeira, já que não era e nunca seria, um homem de muita paciência._Que isso homem, tá me ameaçando? Você acha que aqui tem bobo?_ e Zé Pelintra estralou os dedos, surgindo toda uma falange de espíritos amigos do malandro, afinal ele conhecia a fama de Lampião e sabia que a parada era dura.Mas Lampião que também tinha formado toda uma falange, ou bando, como ele gostava de chamar, assoviou como nos tempos de sertão e toda um "bando" de cangaceiros chegaram para participar da briga. A coisa parecia já não ter jeito, quando um espírito simples, com um chapéu na cabeça, uma camisa branca, cabelos enrolados, chegou dizendo:_Oooooooxxxxxx! Mas o que que é isso aqui? Compadre Lampião põe essa peixeira na bainha! Oxente Zé, tu não mexeu com Maria Bonita de novo, foi? Mas eu num tinha te avisado, ooooxx, recolhe essa navalha, vamo conversar camaradas..._Nada de conversa, esse cabra mexeu com a minha honra, agora vai ter! _ Disse Lampião enfurecido!_To te esperando olho de vidro! _ respondeu Zé Pelintra._Pera aí! Pela amizade que vocês dois tem por mim, “Severino da Bahia”, vamo baixar as armas e vamo conversar, agora!Severino era um antigo babalorixá da Bahia, que conhecia os dois e tinha muita afeição por ambos. Os dois por consideração a ele, afinal a coisa que mais prezavam entre os homens era a amizade e lealdade, baixaram as armas. Então Severino disse:_Olha aqui Zé, esse é o Virgulino Ferreira da Silva, o compadre Lampião, conhecido também como o “Rei do Cangaço”. Ele foi o líder de um movimento, quando encarnado, chamado Banditismo ou Cangaço, correndo todo o sertão nordestino com sua revolta e luta por melhores condições de vida, distribuição de terras, fim da fome e do coronelismo, etc. Mas sabe como é, cometeu muitos abusos, acabou no fim desvirtuando e gerando muita violência..._É, isso é verdade. Com certeza a minha luta era justa, mas os meios pelo qual lutei não foram, nem de longe, os melhores. Tem gente que diz que Lampião era justiceiro, bem...Posso dizer que num fui tão justo assim_ disse Lampião assumindo um triste semblante._ Eu sei como é isso. Também fui um homem que lutou contra toda exploração e sofrimento que o pobre favelado sofria no Rio de Janeiro. Nasci no Sertão do Alagoas, mas os melhores e piores momentos da minha vida foram no Rio de Janeiro mesmo. Eu personificava a malandragem da época. Malandragem era um jeito esperto, “esguio”, “ligeiro”, de driblar os problemas da vida, a fome, a miséria, as tristezas, etc. Mas também cometi muitos excessos, fui por muitas vezes demais violento e, apesar de morrer e terem me transformado em herói, sei que não fui lá nem metade do que o povo diz_ dessa vez era Zé Pelintra quem perdia seu tradicional sorriso de canto de boca e dava vazão a sua angústia pessoal..._Ooxx, tão vendo só, vocês tem muitas semelhanças, são heróis para o povo encarnado, mas, aqui, pesando os vossos atos, sabem que não foram tão bons assim. Todos têm senso de justiça e lealdade muito grande, mas acabaram por trilhar um caminho de dor e sangue que nunca levou e nunca levará a nada._É verdade... Bem, acho que você não é tão ruim quanto eu pensava Zé. Todo mundo pode baixar as armas, de hoje em diante nós cangaceiros vamo respeitar Zé Pelintra, afinal, lutou e morreu pelos mesmos ideias e com a mesma angústia no coração que nós!_ O mesmo digo eu! Aonde Lampião precisar Zé Pelintra vai estar junto, pois eu posso ser malandro, mas não sou traíra e nem falso. Gostei de você, e quem é meu amigo eu acompanho até na morte._Oooooxxxxx! Hahahaha, mas até que enfim! Tamo começando a nos entender. Além do mais, é bom vocês dois estarem aqui, juntos com vossas falanges, porque eu queria conversar a respeito de uma coisa! Sabe o que é...E Severino falou, falou e falou... Explicando que uma nova religião estava sendo fundada na Terra, por um tal de Caboclo das Sete Encruzilhadas, uma religião que ampararia todos os excluídos, os pobres, miseráveis e onde todo e qualquer espírito poderia se manifestar para a caridade. Explicou que o culto aos amados Pais e Mães Orixás que ele praticava quando estava encarnado iria se renovar, e eles estavam amparando e regendo todo o processo de formação da nova religião, a Umbanda..._...é isso! Estamos precisando de pessoas com força de vontade, coragem, garra para trabalhar nas muitas linhas de Umbanda que serão formadas para prestar a caridade. E como eu fui convidado a participar, resolvi convidar vocês também! Que acham?_Olha, eu já tenho uma experiência disso lá no culto a Jurema Sagrada, o Catimbó! Tô dentro, pode contar comigo! Eu, Zé Pelintra, vou estar presente nessa nova religião chamada Umbanda, afinal, se ela num tem preconceito em acolher um “negô” pobre, malandro e ignorante como eu, então nela e por ela eu vou trabalhar. E que os Orixás nos protejam!_Bem, eu num sô homem de negar batalha não! Também vou tá junto de vocês, eu e todo o meu bando. Na força de “Padinho” Cícero e de todos os Orixás, que eu nem conheço quem são, mas já gosto deles assim mesmo...E o que era pra transformar - se em uma batalha sangrenta acabou virando uma reunião de amigos. Nascia ali uma linha de Umbanda, apadrinhada pelo baiano “Severino da Bahia”, pelo malandro mestre da Jurema “Zé Pelintra” e pelo temido cangaceiro “Lampião”.Junto deles vinham diversas falange. Com o malandro Zé Pelintra vinham os outros malandros lendários do Rio de Janeiro com seus nomes simbólicos: “Zé Navalha”, “Sete Facadas”, “Zé da Madrugada”, “7 Navalhadas”, “Zé da Lapa”, “Nego da Lapa”, entre muitos e muitos outros.Junto com Lampião vinha a força do cangaço nordestino: Corisco, Maria Bonita, Jacinto, Raimundo, Cabeleira, Zé do Sertão, Sinhô Pereira, Xumbinho, Sabino, etc.Severino trazia toda uma linha de mestres baianos e baianas: Zé do Coco, Zé da Lua, Simão do Bonfim, João do Coqueiro, Maria das Graças, Maria das Candeias, Maria Conga, vixi num acaba mais...Em homenagem ao irmão Severino, o intermediador que evitou a guerra entre Zé Pelintra e Lampião, a linha foi batizada como “Linha dos Baianos”, pois tanto Severino como seus principais amigos e colaboradores eram “Baianos”.E uma grande festa começou ao som do tambor, do pandeiro e da viola, pois nascia ali a linha mais alegre, mais divertida e "humana" da Umbanda. Uma linha que iria acolher a qualquer um que quisesse lutar contra os abusos, contra a pobreza, a injustiça, as diferenças sociais, uma linha que teria na amizade e no companheirismo sua marca registrada. Uma linha de guerreiros, que um dia excederam - se na força, mas que hoje lutavam com as mesmas armas, agora guiados pela bandeira branca de Oxalá.E, de repente, no meio da festa, raios, trovões e uma enorme tempestade começaram a cair. Era Iansã que abençoava todo aquele povo sofrido e batalhador, igualzinho ao povo brasileiro. A Deusa dos raios e dos ventos acolhia em seus braços todas aqueles espíritos, guerreiros como ela, que lutavam por mais igualdade e amor no nosso dia - dia.E assim acaba a história que eu ouvi, diretamente de um preto – velho, um dia desses em Aruanda. Dizem que Zé Pelintra continua tendo uma queda por “Maria Bonita”, mas deixou isso de lado devido ao respeito que tem pelo irmão Lampião. Falam, ainda, que no momento ele "namora" uma Pombagira, que conheceu quando começou a trabalhar dentro das linhas de Umbanda. Por isso é que ele "baixa", às vezes, disfarçado de Exu...

Que OXalá nos abençoem

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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

PONTOS DE OXUM

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Hoje postarei alguns pontos de Nossa querida Mamãe Oxum

I
Eu vi mamãe Oxum nas cachoeiras
Sentada na beira do rio
Eu vi mamãe Oxum nas cachoeiras
Sentada na beira do rio
Colhendo lírio, lírio li
Colhendo lírio, lírio lá
Colhendo lírio pra enfeitar o seu conga
Colhendo lírio, lírio li
Colhendo lírio, lírio lá
Colhendo lírio pra enfeitar o seu conga
_____________________________________

II
Aie ie aieie mamãe Oxum
Aie ie aieie Oxumaré
Aie ie aieie mamãe Oxum
Aie ie aieie Oxumaré
Aie ie aieie mamãe Oxum
Aie ie aieie Oxumaré
______________________________________

III
Estava no alto das pedreiras
Olhando as cachoeiras, as matas e o mar
Iemanjá estava arrumando seu vestido
Xangô lhe deu um grito
Oxum vai levantar
Aieie Oxum vai levantar
Aieie Oxum vai levantar
Aieie Oxum vai levantar
Aieie Oxum vai levantar
E lá nas matas Oxossi assoviou
Aieie Oxum já levantou
Aieie Oxum já levantou
Aieie Oxum já levantou
Aieie Oxum já levantou

Que Oxalá nos abençoem sempre

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CAMINHO... "Sim, seu caminho é a Umbanda enquanto você valorizar a experiência espiritual com os Orixás, Guias e Mensageiros do Astral que se desdobram em muitas formas para te auxiliar. Seu caminho é e sempre será a Umbanda, enquanto você acender uma vela e sentir que ela fala contigo, enquanto você escutar o som do atabaque e seu corpo aquecer num compasso de vibrações e arrepios, enquanto você sentir o aroma das ervas transmutadas em fumaça ao contato com a brasa incandescente e for acometido da sensação de estar sendo transportado para outro lugar, a Umbanda continuará sendo seu caminho enquanto o brado dos Caboclos te arrepiar, o silêncio dos Pretos Velhos te emocionar, o gracejo dos Baianos te alegrar, a sinceridade dos Exus te curvar, a simpatia das Pomba Giras te atrair e a ciranda dos Erês te relembrar que, apesar dos pesares, o mais importante é não perder a pureza das crianças. Sim, seu lugar é no Templo que frequenta, enquanto os espíritos regentes ainda forem referências de aprendizado, enquanto você sentir saudade ao final de cada gira, enquanto os objetivos espirituais e materiais também forem os seus objetivos, enquanto o sentimento de irmandade não se dissipar facilmente em momentos de atritos e conflitos naturais, enquanto você preservar o respeito e lealdade ao seu Sacerdote ." - Sr. Caboclo Tupinambá

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Léo Del Pezzo, ou Pai Léo das Pedreiras. Médium Umbandista á 19 anos, consagrado Pai Espiritual.Dedica todo seu sacerdócio para levar o entendimento de conhecimentos esotéricos, filosófico e teologicos ,exaltando a "Umbanda", Escritor do livro: "SENZALA - A PRISÃO DA ALMA"